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sábado, 27 de fevereiro de 2016

Biografia de Teodoro Lausi Sacco 08-02-1933 / 04-06-1995


                                        Teodoro Lausi Sacco



Nascido em Avanhandava, SP, aos 08 de fevereiro de 1933, filho de Armando Sacco, imigrante italiano, e Justina Lausi Sacco, brasileira, de
São Paulo, capital. Primeiro de três filhos, irmão de Agostinho Lausi Sacco e de Sergio Sacco, permaneceu em Avanhandava até 12 anos de idade.
A família mudou-se para São Paulo em 1945 indo residir na Vila Pompéia, bairro próximo ao Parque Antártica, estádio da Sociedade Esportiva Palmeiras (antigo Palestra Itália), onde residiam as outras irmãs de D. Justina: Ercília Lausi,  Tomazina Lausi, Edwiges Lausi, Raquel Lausi e Lucia Lausi.
Aprendeu a ler, escrever  e resolver aritmética com seu pai,  Sr. Armando. Em São Paulo, no Colégio Caetano de Campos,  completou os 1º. e 2º. graus. Iniciou o curso superior de Química Industrial, não o completando, já que o que sonhava mesmo era cursar Medicina, o que não lhe foi possível.
Em 1954, devido a problemas de saúde, com o fígado lhe causando enormes indisposições, sem medicamentos que lhe proporcionassem resultados positivos, e através de sua tia Raquel, irmã da mãe, foi encaminhado pela primeira vez para a FEESP- Federação Espírita do Estado de São Paulo em busca de tratamento alternativo. Depois dos primeiros atendimentos o mal estar foi desaparecendo,  permitindo a que o grande trabalhador da doutrina não saísse mais da Casa Grande do espiritismo em São Paulo, onde permaneceu trabalhando incansavelmente até a véspera de sua desencarnação, ocorrida aos 4 de junho de 1995.
Teodoro interessou-se sobremaneira pela doutrina e iniciou os cursos de Aprendizes do Evangelho, sendo ele aluno da 7ª. Turma de Aprendizes, turma esta dirigida pelo venerável comandante Edgard Armond. Ainda como aluno, começou a participar de tarefas múltiplas que a FEESP vinha desenvolvendo. Como jovem líder que era, onde fosse participar de alguma tarefa, com grande facilidade arregimentava uma infinidade de companheiros, unidos pelos mesmos ideais. Com os colegas da 7ª. Turma formou um grupo de trabalhadores que aos domingos, uniam-se para visitar os leprosários, os indigentes nos hospitais, os velhos nos asilos ou  companheiros de luta que estivessem adoentados. Não deixavam de fazer o Evangelho onde quer que o grupo fosse,  buscando levar o amor solidário para os momentos difíceis.
Estava no seu terceiro ano de estudo da 7ª. Turma, quando um belo dia o comandante Armond, inquire na classe, quem eram os alunos que se apresentavam como membros da Federação, indo nos lares ou instituições fazendo Evangelho. Apresentou-se  Teodoro, bastante temeroso, pois o Comandante era muito austero. Responde que ele e mais um grupo de sete, oito pessoas da classe. O Comandante  pediu-lhes que fosse conversar com ele depois da aula. Todos os componentes do grupo, muito receosos, foram após o término da aula falar com o inesquecivel Edgard Armond. Este os inquiriu sobre que trabalho era e como eles o desenvolviam, pois que se apresentavam como alunos da FEESP. Ao  receber as informações e perceber que em nada estavam desabonando o bom nome da entidade, parabenizou-os e solicitou que sempre agissem assim, com discrição, humildade e sem interesses outros  que não fossem o de divulgar e vivenciar a doutrina espírita. Após pouco tempo, Armond  criava o Departamento do Evangelho no Lar, para levar esclarecimento a todos aqueles que quisessem ter esta prática salutar implantada em seu lar. Desse grupo faziam parte D. Gina, Maria José Viana, Cidinha Garbatti, Agostinho Lausi Sacco, Benedita Pinto (Benê), Sr. Silva, Nelson Simphronio e  Ruth,  todos grandes trabalhadores da Casa.
Em 1960 foi fundada a Casa Transitória, obra que contou com a participação do pequeno grupo de Teodoro desde a confecção dos primeiros tijolos de  adobe cuja matéria prima utilizada era  o barro do próprio local.
Trabalhou arduamente nas campanhas para arrecadação de fundos para a realização desse sonho do Sr.  José Gonçalves Pereira, durante 14 anos consecutivos, trabalhando diariamente nos fundos da Casa Transitória, formando uma horta, desenvolvendo a criação de cabras, depois coelhos, a fim de fornecer leite e carne para atender as necessidades de doentes vitimados pela tuberculose e das famílias assistidas pela Casa Transitória. Plantava cana para fazer tachos e mais tachos de melado e rapadura, também para fortalecer os desnutridos assistidos. Desde a formação da Campanha Auta de Souza, participou como caravaneiro,  aos domingos, sendo durante muitos anos líder do “Grupo 7”. Sua liderança era tanta que chegou a arregimentar  cerca de 35 participantes para o grupo que precisou ser desmembrado, além de conseguir novos voluntários também para as outras equipes de trabalhadores.
Durante 12 anos, duas vezes por semana, trabalhou no DEPOE- Departamento..de Orientação e Encaminhamento, como plantonista.
Foi expositor do Curso Elementar, atualmente o  1º. Mediúnico, durante 17 anos consecutivos. Foi Diretor do Departamento do Livro, atual área da Divulgação. Foram com ele que ocorreram as primeiras exposições do Livro Espírita na cidade de São Paulo e em outros estados, sendo a primeira realizada na Galeria Prestes Maia. Este evento teve enorme repercussão no movimento espirita de São Paulo já que foi um grande sucesso. Durante muitos anos as exposições ocorrerram, chegando a expor em Buenos Aires, na Argentina. Foi durante seu período de diretor do departamento do livro que iniciou-se as Edições Feesp, para baratear o livro para alunos e assistidos.
Após o término dos cursos da Casa, foi convidado a participar do Conselho Deliberativo como suplente do cargo de Conselheiro.  Após um ano, na primeira vaga de Conselheiro, ele foi nomeado, permanecendo no CD até a sua desencarnação.
Em 1979, passou a ocupar o cargo de diretor da Área de Assistência Espiritual, função esta que dirigiu durante seis anos, quando foi eleito presidente em 1985. Durante este período que dirigiu esta área, foram triplicados os trabalhos espirituais, pois a assistência espiritual não atuava em todos os horários. Durante esses 6 anos, a Assistência Espiritual passou a dar atendimento no DEPOE e DEPASSE desde as 8 horas até as 19 horas de segunda a sábado.
Na Federação crescia rapidamente  os trabalhos de atendimento espiritual.
Embora o exponencial aumento dos alunos o espaço na Rua Santo Amaro/Japurá, era muito restrito. O presidente da época, João Batista Laurito, idealizava a construção de uma sede maior na Rua Maria Paula, porém, não haviam recursos para um empreendimento tão grande, embora ele movimentasse toda uma equipe de engenharia, a Alarcon, para elaborar projetos arquitetônico e engenharia de cálculos. Quando Teodoro assumiu, como presidente, o ex-diretor da área de Assistência Espiritual, sentia na pele a necessidade de ampliar os espaços da FEESP. Uma das primordiais realizações foi iniciar a campanha para construir uma nova sede na propriedade primária, à Rua Maria Paula.
Logo em seu primeiro ano de mandato foi lançada a pedra fundamental da construção da sede nova. Embora não houvessem recursos, ele dizia ser este empreendimento de extrema urgência, e o plano espiritual iria encaminhar recursos para a realização do mesmo. No dia de lançamento da pedra fundamental ocorreu um fato muito marcante na vida de Teodoro. A equipe de engenharia que estivera presente no ato solene da pedra fundamental perguntou a Teodoro quanto ele tinha em caixa para iniciar a obra. Ele responde que a FEESP não tinha recurso algum, o caixa estava a zero, mas ele confiava no plano superior, na equipe de Bezerra de Menezes, na urgência da obra para o conforto, alivio e libertação dos desesperançados. Tinha certeza que os recursos viriam. O engenheiro sorriu meio desconfiado da sanidade de Teodoro. No dia seguinte um grande colaborador da FEESP, benemérito inigualável no movimento espírita, vai à sala da diretoria e entrega um envelope a Teodoro dizendo para não divulgar seu nome. Dentro um cheque de CRZ$ 1.000,00 (Hum mil cruzados) na época equivalente a Cr$ 1.000.000,00 (hum milhão de cruzeiros). Teodoro chorou, sentindo que a sua fé e rogativa ao plano maior recebia a resposta. Foi o inicio da realização de seu grande sonho e ideal.
Durante o período em que foi Presidente, graças a outro benemérito, Sr. Mateus Augusto Anjos da Silva, que fez doação de diversos apartamentos para que anualmente servissem de rifa na arrecadação de fundos para levantar a obra, o que permitiu rapidamente se concretizar a construção dos 14 pisos que se constituem o prédio da Rua Maria Paula. Quando da desencarnação de Teodoro o prédio estava com seu esqueleto completo, estando  já em uso,  sub-solo, térreo com salão nobre e mezzanino com lanchonete  e com o  1º. e 2º. andares em plena atividade.
Muito se realizou paralelamente, sendo criados inúmeros novos trabalhos,  que só vieram abrilhantar mais a Instituição. Dentre eles podemos mencionar o estudo esquematizado em apostilas da área de ensino, renovando-lhes os métodos e tornando-os mais didáticos. Reativou a Fazenda Seara, tornando-a mais um ponto de assistência social, criando três lares de abrigo para crianças abandonadas:  “Lar Gota de Amor”. Dinamizou as Edições FEESP, com mais de cem títulos editados. Promoveu três congressos em níveis estaduais, nacionais e Internacionais. Instituiu o Telefeesp. Iniciou o trabalho da pintura mediúnica, criou um novo tipo de atendimento de lanchonete, tornando-a mais uma fonte de captação de rendimentos para a manutenção da Casa.
De sua vida particular podemos dizer que em 1971, conheceu Ombretta Gori Sacco, sua aluna no Curso Elementar, iniciando uma grande afinidade no desenvolvimento de trabalhos assistenciais e espirituais, pois ela já era voluntaria na Casa Transitória, como líder de grupos de visitadores das famílias cadastradas  na CT e auxiliar na portaria do companheiro Júlio Coroa, todos os sábados.  Ingressando no grupo 7 da Campanha Auta de Souza, aumentou a afinidade  que resultaria no casamento aos 24 de março de 1973. Dessa união matrimonial nasceram quatro filhos: Sandra Regina, Flávia Carla, Paulo Roberto e Ricardo Eduardo.
Quando se casaram, Teodoro desenvolvia 17 trabalhos semanais, entre a Casa Transitória, a FEESP e as visitas. Tarefas estas que continuaram até a sua eleição de Presidente, quando suas tarefas foram substituídas por responsabilidades novas arcadas durante 9 anos, até novembro de 1994, quando por determinação estatutária foi eleito vice-presidente até seu desencarne. 
Teodoro muito sonhou, idealizou e realizou. No entanto, este grandioso trabalho não foi realizado sozinho, pois ao lado dele, uma grande equipe de companheiros afins, esposaram a causa para o engrandecimento da Casa. Seu entusiasmo e sua alegria em falar com todos, e a todos receber sempre com um grande sorriso, deixou a enorme lacuna nos corações, não somente dos familiares mas de todos os que com ele conviveram.
Hoje em inúmeras ocasiões em reuniões de trabalho ou idealizações de novas tarefas o seu nome e exemplo são mencionados, como vanguardeiro de ideais avantajados no que se refere aos destinos da nossa Casa Grande. Do resto, ficaram somente, lindos exemplos, belas recordações e muitas, muitas saudades.
Ombretta Gori Sacco, 02-1996.

Biografia di Teodoro Lausi Sacco
08-02-1933 / 04-06-1995



(Versão em Italiano)

Teodoro Lausi Sacco, nato ad Avanhandava, SP, l’8 febbraio 1933 era figlio di un emigrante italiano, Armando Sacco e di Justina Lausi Sacco, brasiliana di San Paolo, capitale dello Stato.
Primo di tre figli, ebbe per fratelli Agostinho Lausi Sacco e Sergio Sacco. Visse ad Avanhandava sino ai 12 anni.
La famiglia si trasferì a San Paolo nel 1945, nel quartiere di Vila Pompéia, vicino al Parco Antartica, dove si trova lo stadio della Società Sportiva Palmeiras (ex Palestra Italia), in cui risiedevano le sorelle di mamma Justina: Ercília Lausi,  Tomazina Lausi, Edwiges Lausi, Raquel Lausi e Lucia Lausi.
Imparò a leggere, a scrivere e a far di conto con il padre, Armando. A San Paolo, presso il Collegio Caetano de Campos, compì gli studi elementari di base. Iniziò il corso superiore di Chimica Industriale non completandolo, dal momento che quel che sognava di più era studiare Medicina, ma non gli fu possibile.
Nel 1954, a causa di problemi di salute al fegato che gli causarono enormi malesseri e senza farmaci che gli dessero un risultato positivo, tramite la zia Raquel, sorella della mamma, fu condotto per la prima volta alla FEESP, la Federazione Spiritista dello Stato di Sao Paulo, in cerca di un trattamento alternativo. Dopo le prime visite, il male iniziò a regredire, permettendo che il gran lavoratore della dottrina non uscisse mai più dalla Grande Casa dello spiritismo a Sao Paulo, dove rimase a lavorare instancabilmente fino al giorno prima della sua disincarnazione, avvenuta il 4 giugno 1995.
Teodoro si interessò profondamente alla dottrina, iniziando a frequentare i corsi degli “Apprendisti del Vangelo”, nel 7° Gruppo di Apprendisti, diretto dal venerabile comandante Edgard Armond. Ancora in veste di allievo, cominciò a partecipare ai molteplici compiti che la FEESP aveva sviluppato. Da giovane leader che era, ovunque partecipasse riuniva con grande facilità una moltitudine di compagni, uniti dagli stessi ideali. Con i colleghi del 7° Gruppo, costituì una squadra di collaboratori che, la domenica, si riunivano per far visita ai lebbrosari, ai malati negli ospedali, agli anziani negli ospizi o ai compagni di lotta ammalati. Non prescindevano dallo studiare il Vangelo dovunque si trovassero, cercando di portare amore solidale nei momenti difficili.
Era al terzo anno di studio nel 7° Gruppo, quando un bel giorno il comandante Armond, in aula, chiese chi fossero gli allievi che, presentandosi come membri della Federazione, andavano nelle case o nelle istituzioni studiando il Vangelo. Teodoro si fece avanti, timoroso, poiché il Comandante era molto severo. Disse che si trattava di lui più sette/otto persone della classe. Il Comandante disse loro di andare a trovarlo dopo la lezione. Timorosi, tutti i compagni del gruppo, dopo il termine della lezione, andarono  a parlare con l’indimenticabile Edgard Armond. Costui chiese loro del lavoro e come lo svolgessero, poiché si presentavano come allievi della FEESP.  Nel ricevere le informazioni e nel percepire che in nulla compromettevano il buon nome dell’istituzione, si congratulò e li sollecitò ad agire sempre in quel modo: con discrezione, umiltà e senza altro interesse che non fosse quello di divulgare e vivere la dottrina spiritista. Dopo qualche tempo, Armond creò il Settore del Vangelo in Casa, per portare chiarimenti a tutti quelli che desiderassero instaurare questa salutare pratica nella propria abitazione. Di questo gruppo facevano parte la Sig.ra Gina, Maria José Viana, Cidinha Garbatti, Agostinho Lausi Sacco, Benedita Pinto (Benê), Sr. Silva, Nelson Simphronio e  Ruth, tutti grandi lavoratori della Casa.
Nel 1960 fu fondata la Casa Transitoria, un'opera che poté contare sulla la partecipazione del piccolo gruppo di Teodoro fin dalla posa dei primi mattoni, la cui materia prima utilizzata era l'argilla locale.
Lavorò duramente nelle campagne per la raccolta di fondi per la realizzazione del sogno del Sig. José Gonçalves Pereira, per 14 anni consecutivi, lavorando quotidianamente nel cortile della Casa Transitoria, ove costruì un orto e sviluppò l'allevamento di capre e poi di conigli, al fine di fornire latte e carne per le necessità degli ammalati vittime della tubercolosi e delle famiglie assistite nella Casa Transitoria.  Piantava canna da zucchero per fare pentole e altri vasi di melassa e zucchero di canna, al fine di fortificare gli assistiti più denutriti.  Fin dalla costituzione della campagna Auta de Souza, vi partecipò come collaboratore ogni domenica, ricoprendo per molti anni il ruolo di leader del “Gruppo 7”. La sua leadership era tale che riuscì ad arruolare circa 35 partecipanti, tanto che il gruppo dovette essere diviso, oltre ad ottenere nuovi volontari anche per altri gruppi di lavoro.
Per 12 anni, due volte la settimana, lavorò come turnista presso il DEPOE, ilDipartimento di Orientamento e Direzionamento.
Fu espositore nel Corso Elementare, attualmente il  1° Medianico, per 17 anni consecutivi. Fu direttore del Dipartimento del Libro, l'attuale settore della Divulgazione. Con lui ebbero luogo le prime esposizioni del Libro Spiritista nella città di San Paolo e in altri stati, di cui la prima si tenne presso la Galeria Prestes Maia. Questo primo evento ebbe enorme ripercussione nel movimento spiritista di Sao Paulo, poiché fu un gran successo. Le esposizioni proseguirono per molti anni, con tappe anche a Buenos Aires, in Argentina. Fu durante il suo periodo di direttore del settore del libro che diede inizio alle Edizioni FEESP, per abbattere il costo dei libri agli allievi e agli assistiti.
Al termine dei corsi della Casa, fu invitato a partecipare al Consiglio Consultivo come supplente nell’incarico di Consigliere. Trascorso un anno, al primo turno di nomine, fu nominato Consigliere effettivo, restando nel Consiglio Consultivo sino alla sua disincarnazione.
Nel 1979 occupò l’incarico di direttore dell’Area di Assistenza Spirituale, funzione che diresse per sei anni, sin quando venne eletto presidente nel 1985. Durante questo periodo si triplicarono i lavori spirituali, poiché sino ad allora l’assistenza spirituale non veniva fatta a tutte le ore. In quei 6 anni l’Assistenza Spirituale, nel DEPOE e nel DEPASSE, venne eseguita dalle 8 alle ore 19 dal lunedì al sabato.
Nella Federazione i lavori di assistenza spirituale crescevano velocemente.
A causa dell’aumento esponenziale degli allievi, lo spazio della via Santo Amaro/Japurá, era molto ristretto. Il presidente di allora, João Batista Laurito, intendeva costruire una sede più grande in Via Maria Paula; tuttavia non c’erano fondi per un investimento così grande, nonostante avesse movimentato un'intera equipe di ingegneri dell’Alarcon per elaborare progetti architettonici e ingegneria di calcoli. Quando Teodoro assunse, come presidente, l’ex direttore del settore dell’Area Spirituale, sentì sulla pelle la necessità di ampliare gli spazi della FEESP.  Una fra le principali realizzazioni fu quella di dare inizio ad una raccolta fondi per costruire una nuova sede nella proprietà di Via Maria Paula.
Già nel suo primo anno di mandato, fu posta la prima pietra per la costruzione di una nuova sede. Nonostante non ci fossero fondi, lui diceva che si trattava di un progetto di estrema urgenza, e che il piano spirituale avrebbe trovato i mezzi per la sua esecuzione. Il giorno di posa della prima pietra avvenne un fatto che segnò profondamente la vita di Teodoro. L’equipe di ingegneria che era presente al momento solenne, chiese a Teodoro quanto avesse in cassa per dare inizio all’opera. Lui rispose che la FEESP non aveva alcun denaro, la cassa era vuota, ma che lui confidava nel piano superiore, nell’equipe del Dr. Bezerra de Menezes per l’urgenza di quest’opera dedicata a dare agio, sollievo e liberazione ai più disperati. Era sicuro che i mezzi sarebbero arrivati.  L’ingegnere sorrise, dubitando della salute mentale di Teodoro. L’indomani, un grande collaboratore della FEESP, benemerito ineguagliabile nel movimento spiritista, si recò presso la sala della direzione e consegnò una busta a Teodoro, chiedendo di rimanere anonimo. Conteneva un assegno di CRZ$ 1.000,00 (Hum mil cruzados), equivalente all’epoca di Cr$ 1.000.000,00 (hum milhão de cruzeiros).  Teodoro pianse, sentendo che la sua fede e le preghiere al mondo superiore avevano avuto una risposta. Fu l’inizio della realizzazione del suo grande ideale e sogno.
Durante il periodo in cui fu Presidente, grazie ad un altro benemerito, il Sig. Mateus Augusto Anjos da Silva, che donò diversi appartamenti perché servissero annualmente da lotteria nella raccolta di fondi per migliorare l'opera, si riuscì a concretizzare rapidamente la costruzione dei 14 piani che compongono l'edificio di Via Maria Paula. Alla disincarnazione di Teodoro l'edificio aveva già lo scheletro completo, avendo già in uso il piano terra con l'auditorium e il soppalco con il bar e con anche il primo e il secondo piano in piena attività.
Molto era anche stato realizzato in contemporanea, essendosi venuti a creare nuovi lavori, che recavano ancor più lustro all'Istituzione. Tra questi possiamo menzionare lo studio schematizzato in volumetti nell'area dell'insegnamento, rinnovandone i metodi e rendendola più didattica. Riattivò la Fazenda Seara, trasformandola in un punto di assistenza sociale e creando tre case di accoglienza per bambini abbandonati: “Lar Gota de Amor”. Dinamizzò le edizioni FEESP, con oltre cento titoli pubblicati. Promosse tre congressi a livello statale, nazionale e internazionale. Istituì il Telefeesp. Avviò il lavoro di pittura medianica e creò un nuovo tipo di assistenza del commensale, rendendola una fonte di reddito per il mantenimento della Casa.
Riguardo la sua vita privata, possiamo dire che nel 1971 conobbe Ombretta Gori Sacco, sua alunna al Corso Elementare, dando inizio ad una grande affinità nello sviluppo dei lavori assistenziali e spirituali, poiché ella era già volontaria nella Casa Transitoria come responsabile dei gruppi di visitatori delle famiglie registrate alla CT e ogni sabato aiutava in portineria il compagno Julio Coroa. Unitasi al Gruppo 7 della Campagna Auta de Souza, l'affinità aumentò, per sfociare nel matrimonio il 24 marzo del 1973. Da questa unione nacquero quattro figli: Sandra Regina, Flavia Carla, Paulo Roberto e Ricardo Eduardo.
Quando si sposarono, Teodoro svolgeva 17 incarichi settimanali tra la Casa Transitoria, la FEESP e le visite. Lavori, questi, che continuarono fino alla sua elezione a Presidente, quando i suoi compiti vennero sostituiti dalle nuove responsabilità assunte nei nove anni seguenti, sino al novembre del 1994 quando, per statuto, venne eletto vice-presidente fino alla sua disincarnazione.
Teodoro ha sognato, idealizzato e realizzato tanto. Tuttavia, non ha compiuto da solo quest'opera grandiosa, poiché al suo fianco una grande squadra di compagni affini sposarono la causa dell'allargamento della Casa. Il suo entusiasmo e la sua gioia nel parlare con tutti e nel ricevere sempre tutti con un grande sorriso, ha lasciato una grande lacuna nei cuori, non solamente dei famigliari ma di tutti coloro che lo conoscevano.
Oggi, in innumerevoli occasioni di lavoro o di creazione di nuovi compiti, il suo nome viene citato ad esempio, come avanguardia di ideali superiori per quanto riguarda le mete della nostra Grande Casa. Del resto, si tratta solamente di bellissimi esempi, bei ricordi e molta, molta nostalgia.
Ombretta Gori Sacco, 02/1996
Traduzione Regina Zanella e Revisione di Marina Dellafoglia
Gruppo Sentieri dello Spirito, Milano, Italia.

Teodoro Lausi Sacco
Foto tirada por ocasião do último Congresso organizado pela FEESP, nos
Últimos meses de sua 3ª. Gestão como Presidente, em novembro de 1994.

Teodoro com esposa e filhos no último Natal juntos (12/1994)
Na extrema esquerda, Teodoro, reunido com a família.
Teodoro e a esposa Ombretta com Chico Xavier

Lançamento da Pedra Fundamental da nova sede da FEESP

FEESP- Federação Espírita do Estado de São Paulo. Sede central na Rua Maria Paula, São Paulo, Brasil.
Foto Ismael Gobbo