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sábado, 25 de janeiro de 2014

Paulo, o convertido de Damasco

Ismael Gobbo
“...E CAINDO POR TERRA, OUVIU UMA VOZ
QUE LHE DIZIA: SAULO, SAULO, POR QUE
ME PERSEGUES?
ELE PERGUNTOU: QUEM ÉS TU, SENHOR? E
A RESPOSTA FOI: EU SOU JESUS, A QUEM TU
PERSEGUES;... “
                           (ATOS: 9: 4-5)      



                                                           O apóstolo Paulo é, com justiça, alinhado como um dos principais vultos do cristianismo e, na divulgação da Boa Nova, o seu imbatível campeão.
                                                           Embora tenha fomentado sangrenta perseguição aos cristãos, após convertido se transformou em obstinado defensor da doutrina de Jesus.                                                      
                                                      A seguir, alguns respingos históricos relembrando essa figura singular.
                                                           Saulo era seu nome judeu.
                                                           Nasceu em Tarso, na Cilícia, cidade de prestígio à época da dominação romana - era urbe que gozava das prerrogativas de dignidade patrícia.                         
                                                           Em face disso, ostentando a condição de cidadania romana, o judeu tarsense teve boa formação acadêmica.
                                                           Partiu para a capital da Judéia, onde se instruiu nas Escrituras tutelado por Gamaliel.
                                                           Em Jerusalém, pertenceu à casta dos fariseus, intransigentes seguidores da Lei Mosaica, definidos pelo Cristo como cultuadores do religiosismo de fachada.
                                                           Os fariseus eram muito influentes no Sinédrio, o senado judaico, que gozava do beneplácito romano para julgar ações que envolviam problemas de ordem religiosa pertinentes ao seu povo.
                                                           Não toleravam o cristianismo, que tinha uma nova ordem interpretativa para o decálogo do Sinai.
                                                           Todos os conceitos humanos impostos por Moisés, entre os quais o “olho por olho, dente por dente”, conflitantes com os Dez Mandamentos, foram derrogados pela doutrina cristã.
                                                           Esse redirecionamento, intolerável para os judeus, já levara o Mestre nazareno à cruz e estava conduzindo seus seguidores à prisão e ao apedrejamento.
                                                           Uma das figuras de escol do movimento iniciante, Estêvão, foi lapidado sob o olhar impassível de Saulo.
                                                           Engendrando nova perseguição, Saulo partiu para Damasco, na Síria, com cartas do Sinédrio às sinagogas daquele cidade determinando levarem presos a Jerusalém todos os seguidores do Caminho.
                                                           Foi nesta viagem que, à entrada de Damasco, se deu insólito acontecimento - o séquito foi envolto por grande luz, enquanto uma voz soava forte:
                                                           - Saulo, Saulo, por que me persegues?
                                                           - Quem és tu, Senhor, pergunta o combalido que já não mais enxerga.
                                                           - Eu sou Jesus, a quem tu persegues, responde o rabi galileu em comovente verbo.
                                                           Convertido (*), Saulo não mais granjeou a simpatia dos antigos companheiros do farisaísmo; curado por Ananias de Damasco, partiu para Palmira, e, no deserto solitário, ganhando o sustento como tecelão, inteirou-se o mais que podia da doutrina de Jesus.
                                                           Indicado pela igreja de Antióquia, juntamente com Barnabé, João Marcos, Lucas e outros, saiu em viagens missionárias, fundando núcleos do cristianismo em grande parte da orla mediterrânea.
                                                           Rebatizado como Paulo, homenagem a Sérgio Paulo, administrador romano da Ilha de  Chipre, que tão bem o recebeu, percorreu milhares de quilômetros a pé, ou de barco, visitando cidades como: Efésus, Tessalônica, Neápolis, Filipes, Icônio, Perge, Atenas e a famosa Corinto, capital da Acaia.
                                                           As epístolas que Paulo escrevia aos companheiros distantes, fossem para orientar como para transmitir notícias, são atualizadíssimas e plenas de esclarecimentos de ordem moral e espiritual.
                                                           Nessas viagens encontrou muitos revezes e não raro era vítima dos apedrejamentos e prisões.
                                                           Perseguido pelos judeus, ficou encarcerado por dois anos em Cesaréia e, em recurso de apelação, invocando a cidadania romana, foi enviado a Roma, onde o caso foi apreciado pelo próprio imperador.
                                                           Ao que tudo indica, foi absolvido por Nero e continuou pregando na Roma Imperial e visitado a Espanha.
                                                           Tempos depois, já velho, em nova perseguição fomentada pelos judeus romanos, foi preso e sentenciado à morte.
                                                           Morreu à saída de  Roma, decapitado pela Guarda Pretoriana.
                                                           Nas cidades por onde passou, Paulo é reverenciado e tido como o vulto mais destacado na divulgação do cristianismo.

(*) A igreja católica  comemora a conversão de São Paulo no dia 25 de janeiro.


FONTES: ATOS DOS APÓSTOLOS;  “PAULO E  ESTEVÃO”, DE EMMANUEL,
                 PSICOGRAFADO POR FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER; INFORMA-
                 ÇÕES SUBSIDIÁRIAS OBTIDAS NOS LOCAIS  MENCIONADOS.
Os Apóstolos Pedro e Paulo
Óleo sobre tela de El Greco. Museu Nacional de Arte da Catalunha, Barcelona, Espanha
Foto Ismael Gobbo

Matéria publicada no jornal Correio Fraterno. Revelações de Chico Xavier sobre São Paulo

Escrito por Francisco Cândido Xavier   
Qua, 25 de Janeiro de 2012 14:08

“... Ao ensejo, rogo-vos permissão para reportar-me, ainda que superficialmente, aos meus fundamentos místicos.
Conta-se que ao celebrar a primeira missa, na manhã de 29 de agosto de 1553, no alto do Inhapuambuçu, hoje pátio do colégio, nesta capital, o eminente padre dr. Manuel da Nóbrega, fundador de São Paulo, considera presentemente a cidade mais importante do hemisfério sul, foi visitada pelo apóstolo São Paulo, que lhe pareceu nimbado de intensa luz. Redivivo o amigo da gentilidade apontou-lhe as campinas circunjacentes e lhe pediu, fundasse, no planalto Piratiningano, uma cidade, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, que se estabelecesse sobre as quatro colunas básicas do cristianismo: amor e fé, trabalho e instrução.
Desde esse dia, do Tamanduateí e o Anhangabaú, Padre Nóbrega dá-se pressa na fundação inicial do Real Colégio de Piratininga, distribuindo encargos e responsabilidades entre os companheiros inesquecíveis, dentre os quais nosso admirável apóstolo José de Anchieta, nas atividades do magistério, se incumbe das lições de humanidades.
Manuel da Nóbrega, impressionado, medita na revelação com que fora distinguido e recorda o encontro de Jesus com o mesmo apóstolo São Paulo, às portas de Damasco, nos dias do Cristianismo primitivo. Delibera inaugurar as obras do Real Colégio de Piratininga na data que relembra a conversão do notável doutor de Tarso, 25 de janeiro, o qual remete a 25 de janeiro de 1554, com o estabelecimento definitivo da grande instituição. Atento ainda à divina mensagem que fizera objeto, no dia mencionado, Nóbrega entrega o ofício da missa ao Reverendo padre Manoel de Paiva e designa Anchieta para que desempenhe as funções de acólito na grande solenidade, e ele mesmo ora, na expectativa de visões novas que lhe trouxessem mais amplos esclarecimentos. Entretanto, ao invés de novas revelações, obtém na oração renovadas energias para trabalhar cada vez mais na consolidação da obra nascente. A cidade de São Paulo surgia, desse modo, ao calor da prece, entre o artesanato e o altar, no clima de fraternidade que Jesus nos legou, em bases de amor ao próximo e respeito recíproco, o único realmente capaz de assegurar-nos a ordem e a tranquilidade na sustentação do trabalho e no alicerce das instituições que nos garantem a felicidade e o progresso.
Desdobra-se o padre Manuel da Nóbrega em esforços múltiplos pelo engrandecimento e prosperidade da vila em berçário de educação e serviço, paz e luz. Informado, mais tarde, de que a Câmara Municipal de Santo André faceava enormes dificuldades para sobreviver, recorre ao desembargador Mem de Sá, então na Bahia, solicitando a ele mudança de municipalidade para a vila de São Paulo. Obtida a concessão, Nóbrega, que consagrara o Real Colégio de Piratininga ao apóstolo São Paulo, recorda a excelsa Maria de Nazaré, que todos veneramos por Nossa Mãe Santíssima, na cristandade, por haver trazido até nós a sublime presença de Jesus, e que ele escolhera para medianeira e protetora em sua vida apostólica, resolvendo invocar-lhe o amparo e a benção para a legalidade paulistana. Escolhe, por isso, a data de 8 de maio de 1560 – dia que toda a cristandade recorda a Anunciação Angélica – para a transferência da muito digna Câmara Municipal de Santo André da Borda do Campo para a vila de São Paulo. A ocorrência se inicia com absoluto respeito. Acompanhado por numerosos portugueses e brasilíndios, Manuel da Nóbrega deixa a comunidade de Santo André da Borda do Campo pela madrugada, carregando os documentos históricos da transferência sob custódia da oração. É um préstito religioso que se efetua, de uma cidade para a outra. Alcançado o destino, celebra-se missa, na manhã alta. Impressionado com o que via, o grande sertanista João Ramalho, vereador muito digno da Primeira Câmara Municipal de São Paulo, indaga de Nóbrega quanto aos motivos de tantas cerimônias religiosas e o inesquecível sacerdote e jurista das nossas primeiras fundações respondeu que a Câmara Municipal de São Paulo estava nascendo nas terras de Santa Cruz para ser refúgio e fortaleza de Deus.
Impregnada de Deus, esta Câmara Municipal garantiu a construção dos alicerces da nacionalidade desde quando se fez representada por Nóbrega e Anchieta, na formação do Primeiro Tratado de Paz das Américas, nos entendimentos de Iperoig, preservando o tesouro genético que lastraria as gerações do Brasil cristão de hoje e mantendo a integridade do território brasileiro até a fundação da Real Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, tanto quanto desde a organização das bandeiras com que plantou a civilização cristã nas vastidões de país, até 28 de setembro de 1822, quando a edilidade paulistana, por documentação incontestável, sustentou o espírito democrático de nossas instituições, garantindo as liberdades religiosas e sociais da cristandade no Brasil. E ainda agora, a egrégia Câmara Municipal de São Paulo está presente em todas as realizações de vanguarda que impliquem no progresso e na prosperidade em que Deus nos reúne.”

Discurso proferido por Francisco Cãndido Xavier, em 19/05/1973, no Estádio do Pacaembú, em São Paulo, após receber o título de Cidadão Paulistano



Estátua do apóstolo São Paulo, na Praça da Sé. Foto Ismael Gobbo
No canto inferior esquerdo, o Pátio do Colégio e, no centro, a Praça da Sé. São Paulo.
Foto Ismael Gobbo
Patio do Colégio. Marco da fundação de São Paulo
Foto Ismael Gobbo  

Parabéns, São Paulo, pelos seus 460 anos 25/01/1554 – 25/01/2014


Estádio Municipal do Pacaembu. São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo

Estação da Luz. São Paulo. Foto Ismael Gobbo

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