BLOG DE NOTÍCIAS DO MOVIMENTO ESPÍRITA.....ARAÇATUBA- SP

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domingo, 25 de maio de 2014

NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA. 24-05-2014.

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NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA. 23-05-2014.

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NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA. 22-05-2014.

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NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA. 21-05-2014

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terça-feira, 20 de maio de 2014

NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA. 20-05-2014.

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NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA. 19-05-2014.

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NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA. 17-05-2014.

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NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA. 16-05-2014.

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NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA. 15-05-2014.

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NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA. 14-05-2014.

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NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA. 13-05-2014.

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NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA. 12-05-2014.

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sábado, 10 de maio de 2014

DIA DAS MÃES. Diálogo entre mães

O filho de Mary veio passar em casa a semana de férias da Universidade. Sentia-se cansado e estava pálido. Perdera a vitalidade.
Preocupada, ela o levou ao médico, que diagnosticou uma forma rara de câncer. Incurável.
Quando Mary ouviu o diagnóstico, o filho já voltara para a faculdade. Ela subiu os degraus da entrada de sua casa, abriu a porta com violência e uivou com todas as suas forças.
Gritando de revolta, correu de quarto em quarto abrindo as janelas com ímpeto e dando socos no ar. O marido tentou acalmá-la, sem resultado.
Assustado, ele telefonou para um terapeuta que vinham consultando juntos e correu com o telefone até o quarto onde Mary gritava diante da janela aberta.
Mary, o terapeuta está ao telefone.
Ao ouvir isso, ela tornou a gritar: O terapeuta? Fale você com o terapeuta. Eu vou falar com Deus.
Ela precisou de toda a sua raiva, força de vontade e energia para atravessar os quatorze meses que se seguiram.
Tudo foi tentado. Em vão. O câncer avançou com fúria, transformando o filho numa sombra de si mesmo, até que, finalmente, ele morreu nos braços da mãe.
Tinha apenas vinte anos. Todo aquele amor materno não fora capaz de lhe impedir a morte. Mary sentiu que sua vida se fora com o filho. Passou vários meses entorpecida. Inconsolável.
Cerca de dois anos mais tarde, Mary foi com seu irmão a um templo religioso. Sem conseguir orar, ela se sentou. De repente, a dor que estava congelada em seu coração encontrou palavras e ela perguntou em voz alta:
Como a senhora conseguiu, Maria? Como conseguiu renunciar a seu filho? Como conseguiu encontrar uma maneira de continuar vivendo depois que ele morreu? Onde descobriu alguma esperança de conforto?
Com lágrimas descendo pelo rosto, ela disse para a mãe de Jesus tudo que lhe ia na alma. Contou como seu filho era jovem, como ele se esquecia de comer, como não sabia lavar direito as próprias roupas.
Ele precisava de uma mãe, disse, em lágrimas. Ele ainda precisa de uma mãe. Não posso compreender, mas o entrego aos Seus cuidados.
Virou-se de costas e saiu do local. Dois dias depois, enquanto dirigia para o trabalho, ela se surpreendeu cantarolando.
Com o passar do tempo, devagarinho, foi conseguindo aliviar seu coração.
A mãe de Jesus ouvira sua prece de dor e a atendera. Com a certeza de que seu filho estava sob os cuidados de Maria, seu coração se acalmou e ela recobrou a tranquilidade.
*   *   *
Por mais terrível se te apresente a situação, segue adiante.
Nunca estás sozinho.
Vão-se umas pessoas. Outras chegam. Não te amargures com as que partem. Não te entusiasmes com as que chegam.
As criaturas passam como veículos vivos: têm um destino e não as podes deter.
Por isso, não desejes reter ao teu lado quem já cumpriu sua missão. Permite-lhe a libertação.
E se a dor da saudade te parecer intensa, lembra-te de orar e entrega o que partiu ao Pai de todos nós, que é Deus.
E nunca te permitas sentir revolta ou solidão. Porque, mesmo que não percebas, Deus permanece sempre contigo.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. Mary, do livro
As bênçãos do meu avô, de Rachel Naomi Remen, ed. Sextante
e no cap. 13, do livro 
Filho de Deus, pelo Espírito Joanna de Ângelis,
psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
Em 7.5.2014.

(Texto copiado do site Feparana)

Pietà de Michelangelo. Basílica de S. Pedro no Vaticano, Itália. Foto Ismael Gobbo

DIA DAS MÃES. Rogativa materna

"Deus nos reúna em seu infinito Amor para que o Dia das Mães, em toda parte, seja o Dia da Bênção".


 Em homenagem às mães, trazemos ao prezado leitor esta bela página de Meimei, psicografada por Francisco Cândido Xavier, e que faz parte do livro Família (edições CEU).


  Meus filhos,
  Não me perguntem por aquilo que mais desejo.
  Agradeço as flores e as lembranças preciosas, entretanto, se algo posso pedir, rogo a vocês para serem retos e bons. 
  Ouço-lhes, aflita, as palavras de cansaço e desilusão! Vocês falam em tédio e angústia, desânimo e desconforto como se o trabalho não mais nos favorecesse! 
  Ah!, meus filhos, Deus colocou vocês em meu carinho, como colcheta as flores na erva, mas pergunto a mim mesma se terei falhado na devoção com que os recebi!... 
  Desculpem-me se não lhes dei ternura bastante  a fim de que se desenvolvessem para alegria do mundo que nos cabe servir...
  Às vezes, suponho que, ao beijá-los, como sendo as criaturas melhores da Terra, talvez não lhes tenha feito notar que os filhos das outras mães são também tutelados da Providência Divina!
   Perdoem-me se não lhes inclinei o sentimento ao dever e à fraternidade, mas creiam que as lágrimas me sulcaram o rosto e as aflições me alvejaram os cabelos de tanto pensar no modo certo de lhes fazer felizes!
   Perdoem-me se não pude arrancar a minha alma do corpo a fim de doar-lhes coragem e paciência! 
   Mas se é verdade que sou fraca, temos o Céu por nós.
   Vocês querem que eu tenha o meu dia...
 Sim, filhos do meu coração, espero por vocês, de braços abertos, a fim de orarmos juntos, rogando a Deus nos reúna em seu infinito Amor, para que o Dia das Mães, em toda parte, seja o dia da bênção.  

Meimei


(Colaboração recebida de Raymundo Rodrigues Espelho, Campinas, SP)
Praia em Biarritz., 1913.  Óleo sobre tela de Paul Michel Dupuy (1869 – 1949)
Pinacoteca do Estado de São Paulo. Foto Ismael Gobbo

DIA DAS MÃES. Nunca deixe de alertar

Orson Peter Carrara
Matão, SP


Um dos grandes desafios dos pais está na educação dos filhos, está no conviver com a imaturidade própria de cada idade e nos estágios próprios de crescimento intelecto-moral de nossa natural condição humana.

Cada idade tem seu desafio próprio e mesmo na maturidade estamos todos às voltas com dificuldades e permanentes aprendizados.
A condição de pai e mãe nos impõe, antes que um direito, o dever de alertar sobre os perigos a que estão expostos os filhos, nas diferentes situações de convivência. É verdade que todos somos individualidades, com vontades próprias e visões distintas. Mesmo assim, a experiência dos anos é fio condutor dos relacionamentos.

Parece-nos, pois, oportuno, lembrar que é sempre é bom alertar. O alerta de hoje é bastão de segurança nos desafios que enfrentam.
Conheço um caso de uma garota que hoje afirma à mãe:

- Obrigado, mãe, por ter me aberto os olhos, por ter insistido em alertar-me. Se eu voltar ao mesmo comportamento, por favor me interne porque estarei desequilibrada.... Hoje enxergo o precipício a que estava me expondo.

É normal que os filhos não ouçam os pais até por uma questão de autoafirmação. Muitas vezes por teimosia e na maioria das ocasiões pelo amadurecimento que ainda não veio. E já sabemos, até por experiência, que só vivendo mesmo para aprender devidamente.
Mas, na condição de pais e educadores, temos o dever de alertar.

Sem agressão, é claro. Mas temos que esclarecer, tentar abrir os olhos, para não sermos chamados no futuro de omissos ou relapsos.
A experiência de vida, o acúmulo dos anos que passam e os testes difíceis de cada desafio fornecem amadurecimento. Mas não temos o direito de impor, especialmente depois que atingiram a maioridade, embora tenhamos o dever de alertar.
Por isso, pai e mãe, nunca deixemos de alertar.
O alerta está na orientação, nos exemplos que podem ser trazidos, na convivência sadia que podemos construir e, claro, o melhor alerta está no comportamento que adotamos em nossa própria conduta pessoal. É o exemplo, mais que as palavras, que ficam. Somente eles convencem. E o exemplo exige disciplina, vigilância constante, dedicação ao esforço de exemplificar e ensinar.
Palavras vazias, sem exemplificação, caem no esquecimento. Palavras carregadas de sentimento, esculpidas no exemplo, essas sim ficam para sempre. E, embora, muitas vezes, pareçam estar no vazio, são sementes que um dia frutificarão, ainda que à custa de decepções e sofrimentos.
Não somos pais por acaso. Nossos filhos nos foram entregues para que os orientemos na vida. Para que os conduzamos através de exemplos e de condutas éticas, dignas.
O compromisso educacional dos pais é gigantesco. É verdade também que muitas vezes nos falta também a maturidade e que igualmente nos vemos desafiados sem saber que rumo tomar, até por inexperiência. É verdade corrente que não somos exemplos, nem possuímos virtudes extraordinárias, pois estamos todos em permanentes aprendizados – o que nos leva à situação de que muitas vezes realmente não sabemos como agir.
Isso, todavia, não nos isenta da função de educar, encaminhar, exemplificar, o que, naturalmente, exige o esforço do aprendizado em nós mesmos.
Desafio tremendo, não é mesmo?!
Mas isso não é sinônimo de pessimismo. Antes é estimulo de crescimento.
Olhemos, pois, os filhos como pérolas emprestadas a quem devemos cuidar e guardar com todo carinho. E isso sem sufocá-los, sem tentar que sejam como nós mesmos e ao mesmo tempo, com o dever de ajudá-los a vencerem igualmente os naturais desafios da vida humana. Tarefa árdua, mas altamente compensadora.

(Texto recebido em email de Orson Peter Carrara). 
Ficheiro:Sir John Everett Millais 002.jpg
Jesus na casa dos pais. Óleo sobre tela de John Everett Millais
Acesso em 08/05/2014, às 17 hs

DIA DAS MÃES. Mãezinha do coração

Lucy Dias Ramos
Juiz de Fora, MG


Em muitas famílias, existe alguém que se destaca como referência pelos seus gestos, seus valores morais, tornando-se o ponto de equilíbrio para todos, o exemplo a ser seguido, a pessoa na qual confiamos e buscamos nos momentos de decisões importantes ou nas agruras do caminho...
Em minha família este alguém foi minha irmã que chamávamos, carinhosamente, de Mariinha...
Passados mais de cinco décadas de sua partida para o mundo espiritual, ainda a recordo nos momentos de reflexões, quando oro e a saudade aflora com maior intensidade... 
Lembrar sua permanência conosco enseja sentimentos de ternura e gratidão a Deus...
E quando a recordo e escrevo sobre sua vida, sinto-me motivada a buscar em meu mundo íntimo, nos arquivos seletivos de minha memória, lembranças que o tempo não conseguiu apagar...
Nesta evocação, procuro sentar calmamente e permanecer em silêncio, esvaziando a mente das preocupações atuais, deixando o pensamento fluir, rebuscando lembranças que me façam reviver momentos de intensa felicidade, de paz e amor...
Ficar mais profundamente diante de mim mesma e recompor traço a traço, as linhas de seu rosto, de seu corpo, de suas mãos diáfanas, de seus cabelos negros caindo suavemente sobre os ombros...
Fixar os olhos na contemplação mais demorada dos seus olhos com um brilho invulgar que penetrava o âmago de meu ser, vasculhando-me a alma como a descobrir meus anseios, meus medos e sustentar-me nesta nova existência, guiando-me os primeiros passos com solicitude e amor...
Deixar que a inspiração direcione minhas mãos ao escrever sobre você, que marcou minha alma com o cinzel da bondade, da esperança com promessas de paz sob as luzes do Evangelho de Jesus, levando-me a compreender, desde muito cedo, que deveria seguir o caminho do bem, com abnegação, renúncia e humildade...
Recordar suas mãos a sustentar-me logo nos primeiros anos de vida, infundindo em meu ser a confiança para que eu caminhasse sem receio, desde que seguisse o roteiro sublimado do dever, da responsabilidade e nunca usasse minha liberdade para ferir alguém ou magoar a quem cruzasse meu caminho e assim mantivesse em harmonia meu mundo íntimo...
Emocionada recordo você, irmã querida e mãezinha do coração, todos os dias de minha vida que já se faz longa, na qual procurei seguir seus conselhos, suas orientações, suas palavras de incentivo para prosseguir destemida, vencendo os óbices da caminhada, sem perder a fé e a alegria de viver...
Desde as primeiras recordações de minha infância, sua figura se acentua em minhas lembranças e a vejo em cuidados preservando-me de perigos, conduzindo-me pelos caminhos do mundo, com segurança e certeza de que os objetivos poderão ser alcançados, desde que saibamos delinear com precisão nossos projetos de vida, conscientes de nossa responsabilidade como espíritas.
Sendo a irmã mais velha, cuidou de mim como se fosse mãe prestativa e amorosa...
E sua presença amiga se fez presente, em momentos que recordo com emoção e muita gratidão a Deus por nos ter concedido a bênção de sua companhia, durante a vida terrena e posteriormente no mundo espiritual sempre nos orientando e mostrando o sentido existencial, a importância dos deveres assumidos, amparando-nos em momentos de dor para que não nos entregássemos ao desalento.
Mostrando-me desde a infância que o Espiritismo era o fanal que nos conduziria com maiores possibilidades de êxito no cumprimento da programação espiritual nesta nova oportunidade do renascimento físico, incutiu em minha mente que não haveria alternativa para mim, senão abraçar com coragem e fé esta abençoada doutrina e esforçar-me sempre para cumprir meus deveres não me deixando ser vencida pela amargura ou desencanto quando o acicate das dores morais chegasse, lanhando meu espírito, porque a dor é educadora e formadora de nossos melhores caracteres em função do progresso moral aqui na Terra.
Você partiu para o mundo espiritual com apenas 36 anos...
Mas que vida profícua no bem e nos gestos de amor que distribuía a todos que se acercavam de você!
Sua ternura era mesclada de energia para que não nos desviássemos do caminho do bem e nos alertava sempre dos perigos das ilusões da vida, das facilidades materiais que proporcionam aos que se descuidam dos valores do espírito e apressados buscam o poder, a glória...
Foi com você, querida mãezinha, que aprendi as primeiras noções de espiritualidade, ressaltando a grandeza da vida nas coisas simples e abençoadas da Natureza, nos momentos de meditação, na contemplação do amanhecer e na ternura que invade nosso coração quando, ao entardecer, a luz vai se diluindo na sombra da noite, convidando-nos à prece de gratidão a Deus.
Sei que no mundo espiritual continua seu labor cuidando de crianças e jovens como educadora que sempre foi... Já tivemos muitos encontros, durante as horas de sono físico, quando em desdobramento posso ir vê-la e nos falamos como outrora, das responsabilidades da vida terrena, das belezas excelsas da dimensão espiritual, renovamos nossas esperanças e refazemos nossas energias para novos embates e lutas até que possamos permanecer juntas novamente...
Falar da saudade, decorridas tantas décadas, parece inadmissível para os que desconhecem a força do amor quando alguém parte e deixa em nosso coração um sentimento inexplicável de carência do que vivenciamos um dia...
Com a proximidade do Dia das Mães, sua presença se fez mais intensa em meu coração saudoso... Receba meu ósculo de gratidão e amor!


(Texto recebido em email de Lucy Dias Ramos)
Dona Benedita Fernandes, no centro da foto, não teve filhos biológicos mas se dedicou a cuidar de
crianças e doentes mentais em Araçatuba, SP . Gostava muito de passear com os internos do
orfanato que dirigia. Aqui ela faz uma viagem com os pequeninos a Mato Grosso.
Foi um dos grandes vultos do movimento espirita brasileiro.

DIA DAS MÃES. Coração de Mãe

“O amor tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo sofre”
Paulo (I Coríntios,13:7)

         Coração de mãe tudo sofre, tudo perdoa, tudo entende...
            Regozija-se nos momentos felizes e sangra nos momentos de dor.
            É doce e terno quando necessita estender amor e paz, mas é firme quando precisa corrigir.
Acalenta os corações sofridos e angustiados que lhe busquem o aconchego, apazigua as almas aflitas e desesperançadas de todos aqueles a quem muito ama, porém, é enérgico quando precisa educar.
            Sabe ser forte quando as adversidades surgem no próprio viver, mas desmorona interiormente quando acontecem na vida dos filhos, aos quais dedica tanto amor! Sorri, se eles estão felizes e chora, às ocultas, quando a dor os atinge.
Se adoecem, esquece de si para velar-lhes à cabeceira, mas quando a saúde se lhes retorna, não deixa de agradecer a Deus pela graça da cura, mesmo que nada tenham feito por merecer.
Coração de mãe é forte e frágil ao mesmo tempo. É seguro e firme quando as necessidades assim o exigem, mas se sensibiliza diante de pequeninos gestos de amor e carinho que deles receba.
Coração de mãe sabe acolher com o mesmo afeto e ternura a todos os  filhos, mesmo aqueles que se mostrem rebeldes ou que tenham nascido do ventre de outras mães.
Se crianças, renuncia aos próprios prazeres e necessidades, para dedicar-se de alma e coração a amparar e orientar esses pequeninos seres que lhes foram confiados por Deus.
            Mas tudo sabe compreender e aceitar, quando os filhos já crescidos buscam outros rumos na vida, e não os que para eles tenha sonhado.
            Sofre calada e, no seu silêncio interior, muito consegue vibrar e orar  pela felicidade de todos. Mas, se um dia, pela vontade de Deus algum dos seus filhos queridos, prematuramente, vier a desencarnar, saberá buscar na fé, a força e a coragem que lhe falta para sublimar a própria dor.
Cada coração de mãe que, mesmo cansado e sofrido se esmera em amor e ternura, reflete um pouquinho da grandiosidade e doçura do imaculado coração de Maria, mãe de Jesus e de todas as mães! 


(Mensagem assinada pelo espírito irmã Maria do Rosário psicografada por Lúcia Cominatto, São Paulo, SP)

(Texto recebido em email de Lucia Cominatto)
Quadro simbolizando Maria e o menino Jesus exposto na Basílica da Anunciação
Catedral de Nazaré, Israel. Foto Ismael Gobbo

DIA DAS MÃES. De Mel à Maria, a nossa homenagem!

Jô Andrade
Barra Bonita, SP



Olhando a céu aberto em mais um dia que se inicia, um sol dourado irradiando raios de vida, confesso que fico emocionada... E neste belíssimo cenário, lembrei-me da proximidade do Dia Das Mães e que precisava escrever algo que remetesse aos leitores a reflexão sobre a atriz principal da data, a protagonista da vida.
Tenho um prazer enorme em observar o mundo, as paisagens, as pessoas, os animais e os acontecimentos que tenho possibilidade de conhecer.
Dias atrás observando mais uma vez o nosso cotidiano, constatei uma cena que merece ser relatada acerca do instinto maternal, mesmo nos seres que antecedem a humanidade.
Mel, uma belíssima cachorrinha branca, com seu filhote, no jardim defronte de nossa residência, tomando sol e guardando a casa, teve seu momento interrompido com a chegada de um dos carros da família, abrindo o portão com acionamento automático. Esperávamos que com o barulho do portão e do automóvel, ela saísse correndo, mas teve reação contrária.
Ela, um animal doce, brincalhona e simpática (demonstra sempre estar feliz e de bem com a vida), se ergue rapidamente com o pequeno peito estufado, como que se enfrentasse o carro que estava para entrar pelo caminho, onde estavam mãe e filho sentados.
Em pé, olhando sempre para o carro, numa postura corajosa, apanha seu filhote pela pele do pescoço e tira seu cachorrinho do suposto perigo, levando-o para o quintal interno da casa. Vemos nesta atitude seu instinto maternal, defendendo e protegendo seu filhote. Em nenhum momento vimos nela a vontade em fugir do perigo sozinha.
Prosseguimos daí nossa reflexão voltada para as mulheres, que desde sua tenra idade, desde criança, menininha ainda, já demonstra o afloramento do instinto maternal em suas brincadeiras. Cresce um pouco e na adolescência e juventude, vemos em seus comportamentos, na maioria das jovens, atitudes que demonstram carinho especial para com as crianças. É nesta fase que inicia o sonho de terem em seus braços um pequenino ser, um querido filhinho.
Torna-se mulher e fica mais acentuado o desejo de ter a possibilidade de gerar um filho dentro de si. Vemos como foco reservado somente para as fêmeas, sejam elas animais ou humanas, a procriação, a criação torna-se real e passam a serem mães.
Mãe admira, mãe tem afeto, mãe dá carinho, oferece amor sem nenhum pedido de troca ou retribuição. E quando o filho não retribui o que lhe ofereceu, ela chega até esconder tal situação para que os outros não tenham conhecimento e nem façam críticas. Ela oferece e dá tudo o que tem de melhor para seus descendentes. É um ser diferente e tem este amor que é muito intenso.
Seguindo adiante, lembro-me da história da Matriarca Universal, a nossa Mãe Maior, Maria de Nazaré, a Mulher Divina que fora presenteada em ser mãe do Mestre Jesus.
Maria de Nazaré é a referência de mãe, de mulher grande e forte.
Para nós, o natural da vida é o de que pais devessem morrer antes dos filhos, entendemos que esta condição seria a mais correta, onde os mais velhos é que deveriam partir antes.
Porém, no caso de nossa Mãe Maria, ocorreu também de forma contrária. Ela acompanhou e vivenciou os flagelos dos sofrimentos de seu amado filho Jesus.
Ela permaneceu ao lado do Filho, desde a condenação injusta e equivocada, desde o início do sofrimento do seu primogênito, até seu último suspiro. Acompanhou-O durante todo o suplício, ficou aos seus pés orando para que seu sofrimento fosse diminuído com sua presença e com suas palavras de amor, de conforto e de consolação.
Nossa Mãe querida, além de falar e tentar confortar seu Filho, com sua presença consolou a mãe de Dimas, um dos ladrões que fora crucificado ao lado de Jesus. Ela encontrou tempo e espaço naquele momento de dor,para oferecer carinho para a outra mãe que também sofria.
Maria sabia que seu Filho era diferente dos demais, mas entristeceu em demasia pelo sofrimento e separação de seu amado Filho, tal quais outras mães que experimentaram situação semelhante.
Enfim, mãe é uma mulher que tem uma forma diferente de amar e de conduzir a educação de seus filhos. É um amor diferente dos demais amores que sentimentos. Amor de mãe é diferente de amor de mulher para com seu marido, de amor de irmã, de amor de filha, de prima, de tia, de avó e de amiga. É um sentimento que dói e cala a alma das mães quando seus filhos sofrem.
Em O Livro dos Espíritos, na resposta da questão 385, encontramos: “... considera o amor que uma mãe consagra a seus filhos, como o maior amor que um ser possa votar a outro”.
Tenho certeza que a grande maioria das mães, se pudessem, trocaria de lugar com seus filhos, na hora do sofrimento dos mesmos.
Sentem-se reconhecidas quando agradam ou elogiam seus filhos. Quando falamos bem de seus filhos, adoçamos o coração dessas mães.
E para finalizar, reconhecemos a grande importância maternal na vida das mulheres e vemos a evolução dos seres, na condição de fêmeas, desde a vida animal, relatada em nossa história pela doce Mel, a compreensão do crescimento do Espírito na condição de mulher e até alcançar o Ser Superior da Matriarca Mundial, nossa Mãe Maria. Assim como aprendemos, novamente em O Livro dos Espíritos, na questão 540: “É assim que tudo serve, que tudo se encadeia na Natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo, que também começou por ser átomo”. Morrendo e nascendo muitas vezes é que avançamos nesta evolução.
Às todas as Mães, todo carinho e reconhecimento!
Feliz Dias das Mães!!!


(Texto recebido em email de Roosevelt A. Tiago)


Cachorrinha branca. Madrid, Espanha.
Foto Ismael Gobbo

DIA DAS MÃES. Dia das Mães

Colaboração recebida de
Leopoldo Zanardi, Bauru, SP


DIA DAS MÃES. Divaldo Franco escreve às quintas-feiras, quinzenalmente, no jornal A Tarde

Jornal A Tarde, edição de  08/05/2014
DIA DAS MÃES

Todo os dias pertencem às mães. Nada obstante, em 1905, quando desencarnou a genitora de Anna Jarvis, uma americana da Virgínia, ela entrou em depressão, e as amigas resolveram ajudá-la a superar a perda. Em 1907 ela criou um memorial em homenagem à genitora e teve a ideia de criar o Dia das Mães. A ideia espalhou-se e terminou por tomar conta de toda a América do Norte a partir de 26 de abril de 1910.
Com o tempo universalizou-se, sensibilizando a opinião da sociedade que passou a reservar um dia no ano para homenagear esse ser especial que representa a docilidade, a mansidão, o sacrifício e a dedicação infinita.
Existem, sim, mães que não conseguiram vivenciar a grandeza da missão terrena, tornando-se negligentes, indiferentes e até mesmo perversas. Mas constituem exceção. Todos mantemos recordações inapagáveis da convivência com a mãezinha na infância, na adolescência e mesmo as buscamos com ternura na idade adulta. 
Elas são os anjos tutelares da vida humana, sempre dispostas ao esforço até super-humano em favor da felicidade dos filhos. Não poucas renunciam à própria alegria de viver, aos prazeres, a fim de cuidar dos rebentos carnais com que a Divindade lhes honra a existência luminosa. Com a divulgação contínua desse sentimento de gratidão que devem ter todos os filhos, lentamente, o que deveria ser um verdadeiro culto de amor transformou-se em lucrativo empreendimento de frivolidade, retirando-lhe o de que mais belo existia no ideal de Anna Jarvis.
A celebração da data que, no Brasil, é comemorada no segundo domingo de maio, reveste-se de festividade externa, da doação de presentes de fácil aquisição, de exibição de mercado, sem a companhia do amor que deve ser a razão principal da efeméride. É lamentável a ocorrência, porque destituída de significado. O amor é a mai dignificante dádiva que se deve conceder a esse nobre ser, sem a preocupação de oferecer-lhe as coisas materiais, embora também se possa assim proceder.
Divaldo P. Franco 


(Colaboração recebida em email de Lucas Milagre)

Foto: Dona Anna Franco (Mãe de Divaldo)
Divaldo Pereira Franco


Salve o “Dia das Mães” - 11 de maio de 2014

Neste domingo o calendário brasileiro assinala a data alusiva  ao “Dia das Mães”.  Trata-se de evento oficializado pelo Decreto no. 21.366, de 5 de maio de 1932, publicado no Diário Oficial, Seção 1, aos 9 de maio de 1932, com sanção do Presidente Getúlio Vargas. Embora a primeira comemoração oficial no Brasil tenha acontecido em  8 de maio de 1932, há registro de que ocorreu evento alusivo ao Dia das Mães  no dia 12 de maio de 1918, na Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, RS.
                 Nos Estados Unidos, embora a comemoração tenha acontecido anteriormente em alguns locais,  a oficialização a nível nacional se deu depois da  recomendação do Congresso que culminou com o decreto do Presidente Woodrow Wilson em maio de 1914. No país a  data  é  comemorada no segundo domingo de maio. A partir da iniciativa americana muitos países adotaram a tradição.
                O Dia das Mães tanto é comemorado  no segundo domingo de maio, caso do Brasil,  como em outras datas e locais conforme se pode verificar nos quadros abaixo colhidos na Wikipedia.  
                Queremos externar às mães,  estejam elas encarnadas ou desencarnadas, o nosso abraço respeitoso,  rogando a Deus, a Jesus, e a Maria, Sua mãe,   envolva a todas em clima de muita paz, saúde e prosperidade espiritual.  (Ismael Gobbo)    

DATAS COMEMORATIVAS DO DIA DAS MÃES EM DIVERSOS PAÍSES

Datas fixas (*)
Dias variáveis no mês (*)

Dias variáveis no ano (*)
Fonte dos quadros acima:
Acesso em 07-05-2014, 10hs

O DIA DAS MÃES NO BRASIL

Decreto do Presidente
Getulio Vargas

Decreto nº 21.366, de 5 de Maio de 1932

Declarando que o segundo domingo de maio é consagrado às mães
O Chefe do Governo Provisório da República dos Estados Unidos do Brasil:
     Considerando que varios dias do ano já foram oficialmente consagrados à lembrança e à comemoração de fatos e sentimentos profundamente gravados no coração humano;
     Considerando que um dos sentimentos que mais distinguem e dignificam a espécie humana é o de ternura, respeito e veneração, que evoca o amor materno;
     Considerando que o Estado não pode ignorar as legítimas imposições da conciência coletiva, e, embora não intervindo na sua expressão, e do seu dever reconhecê-las e prestar o seu apoio moral a toda obra que tenha por fim cultuar e cultivar os sentimentos que lhes imprimem, força afetiva de cultura e de aperfeiçoamento humano,
DECRETA: 

     Art. 1º O segundo domingo de maio é consagrado às mães, em comemoração aos sentimentos e virtudes que o amor materno concorre para despertar e desenvolver no coração humano, contribuindo para seu aperfeiçoamento no sentido da bondade e da solidariedade humana. 

     Art. 2º Revogam-se as disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 5 de maio de 1932, 111º da Independência e 44º da República.
GETULIO VARGAS
Francisco Campos

Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial da União - Seção 1 de 09/05/1932

Publicação:
§     Diário Oficial da União - Seção 1 - 9/5/1932, Página 8818 (Publicação Original)



O DIA DAS MÃES NOS ESTADOS UNIDOS
Decreto do Presidente
Woodrow Wilson

Anna Jarvis

Anna Jarvis  (1864-  1948) americana que se movimentou
para que  fosse instituída a comemoração do  Dia das Mães  
Acessada em 08/05/2014. 10 hs.

NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA 10-05-2014

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NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA 09-05-2014.

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Dr. Sérgio Thiesen tem trabalho científico aceito ao XVI Congresso Mundial de Psiquiatria. Madrid, Espanha



16th World Congress of Psychiatry - Madrid - September 2014.
Em "O Livro dos Espíritos" de Allan Kardec:
VI – Influência do Espiritismo no Progresso

798. O Espiritismo se tornará uma crença comum ou será apenas a de algumas pessoas?
      - Certamente ele se tomará uma crença comum e marcará uma nova era na História da Humanidade, porque pertence à Natureza e chegou o tempo em que deve tomar lugar entre os conhecimentos humanos.

O XVI Congresso Mundial de Psiquiatria acontecerá em Madrid, Espanha, de 14 a 18 de setembro de 2014. O médico Dr. Sérgio Thiesen (sergiothiesen@gmail.com), expositor espírita, recebeu esta semana a alvissareira notícia da aceitação de seu trabalho sobre a abordagem espírita das doenças mentais, através da Desobsessão e da Fluidoterapia Espírita. Trata-se da experiência de décadas no campo do tratamento espiritual no Centro Espírita, em que os resultados notáveis, no sentido da melhora clínica e da recuperação da saúde, serão partilhados com aproximadamente 4 mil profissionais de saúde mental, na maioria psiquiatras, dos cinco continentes.
A síntese da apresentação é a seguinte:
INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS NA DOENÇA MENTAL E SUA RESPECTIVA ABORDAGEM

A influência e a prevalência das doenças mentais está aumentando no mundo todo e suas causas ainda não estão claramente estabelecidas, apesar dos recentes avanços da moderna psiquiatria. Utilizando a mediunidade, ou a condição humana natural de entrar na realidade espiritual de uma forma objetiva, nós estabelecemos contato com os espíritos e contextos espirituais que tinham uma relação definida com cada paciente. Essa abordagem aconteceu em sessões de tratamento em Centros Espíritas, para o benefício de pacientes com diferentes doenças mentais, como esquizofrenia, depressão, autismo, síndrome da pânico e outras.
A abordagem diagnóstica para a identificação dos aspectos espirituais de cada caso, ocorreu com a participação de uma equipe de médiuns-médicas. Em todos os casos os espíritos eram de pessoas que tinham vivido suas vidas no passado, como nós vivemos as nossas no presente. Viviam agora na realidade espiritual, que é um mundo paralelo ao nosso. Eles interferiam psíquicamente na mente e na vida dos pacientes, causando perturbações e mantendo os sintomas das doenças mentais específicas.
Os vínculos entre esses espíritos e os pacientes foram estabelecidos em vidas anteriores ou antigas reencarnações. Num estudo prospectivo, não controlado, de 54 pacientes com as doenças mentais mencionadas acima, a equipe foi capaz de percebê-los, interagir com eles através de diálogo psicoterapêutico com melhora de uma percentagem significativa deles e completa e sustentada recuperação de muitos.


Title:  INFLUENCE OF DISCARNATED PEOPLE IN MENTAL DISEASES AND ITS RESPECTIVE APROACH
Author: Sérgio Thiesen, M.D.
Abstract:
The incidence and prevalence of mental diseases are growing throughout the world and their causes are not clearly established in spite of the recent advances of modern psychiatry. By using mediumnistic techniques, or the human ability to enter spiritual reality in an objective manner, we have come into contact with spirits and spiritual contexts that have a defined relantionship with each patient. This has happened in healing sessions in Spiritist Centers for patients of different mental diseases, such as depression, autism, schizophrenia, panic disorder and others.
The diagnostic approach to uncover the spiritual aspects of each case happened with the aid of team of doctors-mediums. In all cases the spirits were of human beings who have lived their lives in the past such as we live ours in the present. They were now in the spiritual realm that is a world parallel to ours. They interfered psychically in the mind and in the lives of the patients, causing harm and maintaining the sympoms of specific mental diseases.
The ties between these spirits and the patients were stablished in previous lives and old reincarnations. In a non-controlled prospective study of 54 patients with the mental diseases mentioned above we were able to perceive them and to act in a psychotherapeutic manner with improvement of a significant percentage of cases and even resulted in a complete and sustained recovery of many of them.
 (Informação recebida em email de Dr. Sérgio Thiesen)

quinta-feira, 8 de maio de 2014

NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA 08-05-2014.

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NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA 07-05-2014.

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NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA 06-05-2014.

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NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA 05-05-2014

HOMENAGEM ESPECIAL A DIVALDO PEREIRA FRANCO
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domingo, 4 de maio de 2014

Artigo especial. Pesquisa histórica sobre os pais de Kardec

PUBLICADO ORIGINALMENTE EM
REFORMADOR, FEB, 04-2014.
Charles Kempf
França

Texto em Francês
Recherche historique sur les parents d’Hippolyte Léon Denizard Rivail (Allan Kardec).
Cet article résume quelques éléments sur les origines des parents de celui qui allait devenir Allan Kardec, ainsi que le cadre historique dans lequel ils ont vécu jusqu’à sa naissance en 1804.
Naissance d’Hippolyte Léon Denizard Rivail.
L’acte de naissance, datant de 1804 donne les informations suivantes sur ses parents : « fils de Jean-Baptiste Antoine Rivail, homme de loi, demeurant à Bourg de l’Ain [Bourg en Bresse] et actuellement à Paris, et de Jeanne Louise Duhamel, son épouse », qui était « de présent à Lyon, rue Sala, n° 74 ». Cette adresse correspondait en fait à un établissement d’eaux minérales factices, dirigé par Syriaque Frédéric Dittmar. On attribuait à l’époque à ces eaux de nombreuses vertus curatives pour plusieurs maladies : Jeanne Louise Duhamel s’y trouvait donc temporairement en cure, certainement pour l’aider pendant la phase finale de sa grossesse.
Mariage des parents d’Hippolyte Léon Denizard Rivail, en 1793.
Jean-Baptiste Antoine Rivail et Jeanne Louise Duhamel se sont mariés à Bourg en Bresse, le 5 février 1793. Nous transcrivons partiellement ci-après cet acte de mariage :
« (…) D’une part, Jean Baptiste Antoine Rivail, âgé de trente quatre ans, citoyen homme de loi domicilié dans la Municipalité de Belley, département de l’Ain, fils de défunt Antoine Rivail, négociant, et de défunte Reine Richard, mariés, domiciliés dans la municipalité de Lyon, département du Rhône et Loire.
D’autre part Jeanne Louise Duhamel, âgée de dix neuf ans, fille de Benoît Marie Duhamel, citoyen homme de loi, procureur général syndic du Département de l’Ain, domicilié audit Bourg et de Charlotte Marie Bochard, mariés.
Lesquels futurs conjoints étaient accompagnés de Claude Joseph Duhamel, avoué, oncle paternel de la future, de Jean Antoine Rostaing, commissaire des guerres, d’Henry Fulque d’Oraison, Maréchal de camp, et de François Duparc, ingénieur, de Thomas Sandos, lieutenant colonel commandant la Légion des Alpes, de François Brunel, Capitaine de la Gendarmerie, de Claude Marie Favier aîné, juge du Tribunal du District, de Joseph François Enjorrant père, homme de loi, de Claude François Enjorrant fils, Commissaire national, de Claude Arletine Besson, administrateur du Département, de Jean Louis Ballaidier, aussi administrateur au Département, tous témoins majeurs demeurant ladite ville de Bourg.
(…) 1º De l’acte de naissance dudit Jean Baptiste Antoine Rivail, en date du 6 février mil sept cent cinquante neuf, qui constate qu’il est né le 5 dudit mois de février, à Lyon, Département de Rhône et Loire, du mariage légitime entre Antoine Rivail et Reine Richard, ci-dessus dénommés ; 2° de l’acte de naissance de ladite Jeanne Louise Duhamel, en date du 15 avril mil sept cent soixante treize, qui constate qu’elle est née ledit jour dans la municipalité de Marboz, Département de l’Ain, du mariage légitime dudit Benoît Marie Duhamel et de Charlotte Marie Bochard, ci-dessus dénommés ; (…) »
Les futurs parents de Kardec, jeunes mariés, habitaient donc à Belley en 1793. Les parents défunts de son père étaient originaires de Lyon, ceux de sa mère de Marboz et habitaient alors à Bourg.
La liste des témoins du mariage donne une idée sur leurs relations de l’époque, parmi lesquels plusieurs notables de la profession juridique et militaire.
Thomas Sandos et Henry Fulque d’Oraison étaient généraux de brigade et sous la Révolution et sous le Premier Empire. Fulque d’Oraison a été nommé Commandant l'Ain en juin 1792, puis à Lyon en mars 1793 (un mois après le mariage). Thomas Chegaray de Sandos (1756-1797) est mort des suites de ses blessures reçues à Rivoli : il avait donc participé à la campagne d’Italie, en 1796 / 1797, menée par Napoléon Bonaparte, nommé général en chef de l’armée d’Italie.
Jean Antoine Rostaing était, en 1791, à Bourg où il occupe la place de Visiteur Principal des Rôles. Il était rédacteur en chef du Journal du Département de l’Ain, qui parut d’avril à septembre 1792. Il eut plusieurs rôles pendant la période de la Révolution, et dut fuir à l’étranger pour éviter d’être emprisonné par les révolutionnaires. Il revint en France en 1795 avec un titre d'officier.
Les parents d’Allan Kardec.
Comme nous l’avons vu plus haut, les futurs parents de Kardec, jeunes mariés, habitaient donc probablement à Belley en 1793, dans la période extrêmement agitée de la Révolution dans le département de l’Ain. Jean-Baptiste Antoine Rivail, futur père d’Allan Kardec, exerçait des fonctions militaires, et devait donc être très sollicité. Il fut emprisonné le 21 février 1794, et libéré le 29 avril, après plus de 2 mois d’emprisonnement.
Benoît Marie Duhamel, grand-père maternel d’Allan Kardec, habitait à Saint Denis les Bourg. Il fut emprisonné le 27 octobre 1793, transféré à Lyon le 13 février 1794, puis condamné à mort comme contre-révolutionnaire et guillotiné le 16 mars 1794 par la commission révolutionnaire de Lyon.
Jeanne-Louise Duhamel, future mère de H. L. D. Rivail, qui avait à peine 20 ans, a donc subi une dure épreuve en 1793 et en 1794, l’année de son mariage : son père emprisonné et guillotiné par les révolutionnaires, pendant que son mari était emprisonné par les mêmes révolutionnaires !
L’apaisement, mais pas encore la fin des épreuves.
Les rivalités s’apaisèrent au milieu de l’année 1794. Poursuivant nos recherches dans les archives en ligne du département de l’Ain, nous avons trouvé l’acte de naissance suivant, daté du 27 octobre 1796 :
« Cejourd’hui six brumaire de l’an Cinq de la République française une et indivisible et Démocratique, le citoyen Jean Baptiste Antoine Rivail habitant de la commune de Belley assisté des citoyens Claude Joseph Duhamel habitant de la commune de Bourg et de Françoise Cabruhel épouse du citoyen Enjorrand aussi habitants de Bourg, sont venus déclarer à moi, Jeanvoine officier public pour recevoir les actes de naissance dans la commune de Saint Denis que la citoyenne Jeanne Louise Duhamel femme en légitime mariage est accouchée le jour d’hier d’un enfant male dans son domaine à cette hameau du bourg de St Denis, auquel ils ont donné les prénoms d’Auguste Claude Joseph François. Lequel m’ayant été présenté j’ay dressé le présent acte que les déclarants ont signé avec moi. »
Il s’agit donc d’un grand-frère d’Allan Kardec ! On voit sur cet acte que ses parents habitaient toujours à Belley à cette époque, mais que Jeanne-Louise se trouvait à Saint-Denis les Bourg, très probablement chez sa mère Charlotte Bochard, veuve Duhamel.
Nous également avons trouvé l’acte de naissance suivant, daté du 1 août 1799 :
« Cejourd’hui quatorze thermidor an Sept de la République française par devant nous Pierre Joseph Bouvier officier public de la commune de Bourg soussigné s’est présentée Marie Charlotte Bochard veuve Duhamel domiciliée à St Denis près Bourg laquelle nous a déclaré que Jeanne Louise Duhamel sa fille, épouse du citoyen Jean Baptiste Antoine Rivail homme de loi demeurant en cette commune est accouchée le jour d’hier à une heure après midi d’une fille qui nous a été présentée et prénommée Marie Françoise Charlotte Éloïse, (…). »
Après le grand frère, il s’agit donc de la grande sœur d’Allan Kardec, née à Bourg en Bresse où habitaient alors ses parents. Malheureusement, cette grande sœur vécut à peine deux ans, comme l’atteste l’acte de décès suivant, daté du 14 octobre 1801 :
« Du vingt trois vendémiaire an dix. Acte de décès de Éloïse Françoise Charlotte Rivail, âgée de deux ans, née à Bourg, département de l’Ain, fille de Jean Baptiste Antoine Rivail, propriétaire, et de Jeanne Louise Duhamel, mariés, demeurant à Bourg ; décédée le jour d’hier à trois heures après midi ; sur la déclaration à moi faite par Charlotte Bochard veuve Duhamel, aïeule de l’enfant, domiciliée à St Denis près Bourg, (…). »
Le grand frère d’Allan Kardec n’eut pas non plus une longue vie. Nous avons trouvé son acte de décès, daté du 27 décembre 1802 :
Du six nivose an Onze. Acte de décès de Joseph Auguste Rivail, âgé de six ans, né à St-Denis, département de l’Ain, fils de Jean Baptiste Antoine Rivail propriétaire et de Jeanne Louise Duhamel, mariés, demeurant à Bourg, décédé audit lieu le jour d’hier à cinq heures du soir ; sur la déclaration à moi faite par Claude Joseph Guillot, (…).
Les futurs parents d’Allan Kardec subirent donc d’autres douloureuses épreuves, par la mort de leurs deux jeunes enfants à un an d’intervalle.
En octobre 1804, ses parents habitant toujours à Bourg, naquit Hippolyte Léon Denizard Rivail, à Lyon, sa mère étant en cure dans un établissement d’eaux thermales au 74 rue Sala.
Celui qui allait devenir Allan Kardec est donc né après la période trouble qui a suivi la Révolution Française, même s’il a ensuite connu plusieurs autres révolutions à Paris au cours du XIX° siècle où s’est produite la Codification.
La disparition de Jean-Baptiste Antoine Rivail.
Jeanne Louise, à présent mère du petit Hippolyte Léon Denizard, devait donc être plus heureuse après sa naissance. Elle habitait avec son mari à Bourg en Bresse, près de sa mère, Charlotte Bochard, qui habitait à Saint Denis les Bourg avec une partie de sa famille.
C’est probablement dans ces villes que le petit H. L. D. a passé les premières années de son incarnation.
Mais les épreuves de Jeanne Louise n’étaient pas encore à leur terme. En effet, on peut lire dans le contrat de mariage de H. L. D. Rivail avec Amélie Boudet, daté du 6 février 1832, la mention suivante :
« (…) Auquel contrat furent présents M. Hyppolite Léon Denizard Rivail, chef d'institution, fils unique et majeur de M. Jean Baptiste Antoine Rivail ancien avocat, absent sans nouvelles depuis plus de vingt cinq ans et présumé décédé en Espagne, et de Mme Jeanne Louise Duhamel, son épouse ; de laquelle Dame, sa mère, M. Rivail fils a déclaré avoir le consentement. (…) »
On retrouve la même mention dans l’acte de mariage de H. L. D. Rivail avec Amélie Boudet, daté du 9 février 1832 :
« (…) M. Denisard Hippolyte Léon Rivail, soldat au soixante et unième Régiment d’Infanterie de ligne en garnison à Rouen, Département de la Seine inférieure, en congé d’un an à Paris, y demeurant avec sa mère rue de Sèvres 35, en cet arrondissement, âgé de vingt sept ans, né à Lyon, Département du Rhône, le onze vendémiaire an treize (trois octobre mil huit cent quatre), fils majeur de M. Jean Baptiste Antoine Rivail, absent sans nouvelles, et de Dame Jeanne Louise Duhamel, son épouse, âgée de cinquante huit ans, présente et consentant au mariage de son fils. (…)
Les actes de naissance des époux, un acte de notoriété dressé par M. le Juge de paix de cet arrondissement, le trois Janvier dernier, enregistré constatant l’absence sans nouvelles du père de l’époux et une permission accordée le huit septembre dernier par le conseil d’administration du soixante et unième Régiment d’Infanterie de ligne qui autorise l’époux à contracter le présent mariage, ont été déposés et paraphés, lecture en a été faite, ainsi que du chapitre six du titre du mariage sur les droits et les devoirs respectifs des époux. (…) »
En faisant le calcul, on peut en déduire que Jean-Baptiste Antoine Rivail a disparu vers 1807, alors que son « fils unique » avait à peine 2 ou 3 ans ! Si une désincarnation est une dure épreuve, une disparition sans nouvelle l’est encore bien davantage.
Pourquoi Jean-Baptiste Antoine Rivail était-il en Espagne à cette époque ? C’est ce qui reste à déterminer… Rappelons néanmoins qu’il avait une carrière militaire, qu’il était proche de l’armée des Alpes où officia un certain Napoléon Bonaparte dans la guerre d’Italie à la fin du XVIII° siècle.
L’Espagne étant alliée à la France contre les anglais, de nombreux contingents français étaient stationnés en Espagne, les armées françaises et espagnoles essuyant notamment la défaite de Trafalgar en 1805. Napoléon Bonaparte nomma le général Junot à la tête d’une armée, alors stationnée en Espagne, pour envahir le Portugal fin 1807. Peu après, en 1808, commença la guerre d’indépendance d’Espagne, qui fut une sorte de guérilla imposant de nombreuses pertes aux armées françaises.
Le petit H. L. D. Rivail a donc été élevé par sa mère, Jeanne Louise, qui comptait sur l’appui de sa grand-mère, Charlotte Bochard et de son frère, François Duhamel, qui habitaient à St Denis les Bourg, où Charlotte s’est désincarnée le 3 décembre 1825 alors que H. L. D. habitait déjà à Paris.
Charlotte Bochard était veuve de Benoît Duhamel et fille de Claude Louis Bochard, qui avaient des fonctions élevées et devaient être relativement aisés. C’est donc probablement grâce à elle que le jeune H. L. D., à l’intelligence précoce, a pu aller étudier dans le fameux institut de Pestalozzi à Yverdon, pas si loin de Bourg en Bresse.
L’acte de mariage mentionne également que Jeanne Louise et François Duhamel, oncle de Kardec, habitaient alors avec lui au 35 rue de Sèvres à Paris, où fonctionnait l’institut dirigé par H. L. D. Rivail.
Conclusion de cette première recherche.
Tous ces éléments n’enlèvent rien de l’immense œuvre accomplie par Allan Kardec, dans la codification de la doctrine spirite.
Au contraire, les lecteurs pourront se faire une meilleure idée des conditions extrêmement difficiles qui régnaient en France à l’époque de la naissance de H. L. D. Rivail, et qui perdurèrent, à un degré moindre, pendant son parcours comme chef d’institution dans la première moitié du XIX° siècle.
(Textos  recebidos em email de Charles Kempf)
Prédio da Prefeitura do departamento de Ain, en Bourg-en-Bresse
Acesso em 02/05/2014- 18 hs
Em Bourg-en-Bresse moravam os pais de Allan Kardec quando se casaram e  onde o menino Kardec  viveu na  infância.
Certidão da nascimento de Hippolyte Léon Denizard Rivail (Allan Kardec)
Kardec criança. Imagem desenvolvida em computador por Marisa Cajado
  (Guarujá, SP) a partir de imagens conhecidas de  Kardec em idade mais avançada.
File:Picswiss VD-47-01.jpg
Castelo de Yverdon onde Allan Kardec estudou sob o comando de Pestalozzi dos 11 aos 18 anos.
Yverdon-les-Bains, Suíça. Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Picswiss_VD-47-01.jpg
Amélie Gabrielle Boudet. (23-11-1795/ 21-01-1883)
Esposa de Allan Kardec, casaram-se aos  09-02-1832
Representação de Allan Kardec e sua esposa Amélie Gabrielle Boudet.
Kardec foi o codificador do Espiritismo.
Capa de edição histórica de  O Evangelho Segundo o Espiritismo comemorativa de 150 anos.


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Arco do Triunfo. Paris, França. Foto Ismael Gobbo
Em Paris Allan codificou o Espiritismo.