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terça-feira, 22 de maio de 2012

Focalizando o Trabalhador Espírita (142) Raymundo Rodrigues Espelho

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Raymundo Rodrigues Espelho

Nossa entrevista deste sábado traz um pouco  da história
do espiritismo em  São Bernardo  Campo, SP. Pioneiro e
um dos  fundadores do  Lar da Criança  Emmanuel  e do
jornal Correio Fraterno,  Raymundo Rodrigues Espelho,
75 anos, lembra com  alegria os  desafios   enfrentados na
sua trajetória espírita.
Hoje, residindo com a esposa Maria Elena em Campinas,
SP,  acompanha  as  atividades  do  Lar,   da editora  e do
jornal  Correio Fraterno  com  um  sentimento  misto, de
saudade e contentamento. Afinal, o Lar acaba de comple-
tar 52 anos de fundação e cuida de 300 crianças, a editora
apresenta quase 80  títulos  e o jornal completa ainda este
ano, em outubro, 45 anos, tendo à frente sua filha, a jorna-
lista Izabel Rodrigues Vitusso.

Caro Raymundo Espelho pode nos fazer sua autoapresentação?

Sou filho de Izabel Espelho e Rosendo Rodrigues Martin. Reencarnei em 1937 na região rural de Catanduva SP, onde meu pai era sitiante e lidava com lavoura de café. Meus quatro avós eram espanhóis. Alguns familiares contam que a  mãe de meu pai,  a avó Trindad Martin Manzano e alguns de seus irmãos, residiram em Paris, onde um deles – tio João – chegou até o quarto ano de curso superior de Homeopatia. Na segunda metade do século 19, emigraram para o Brasil, trazendo em suas malas as obras de Allan Kardec. Tio João, também,  trazia seus conhecimentos da Homeopatia, com os quais nos tratávamos, sempre com muito sucesso. 
Quando chegaram ao Brasil, foram residir em Catanduva, Echaporã e outras cidades do Estado de São Paulo. Avó Trindad casou-se com João Rodrigues Linares. Meus avós maternos foram Aracelis Martin Morão e Nicolau Espelho Rodrigues. Éramos oito irmãos – a mais velha, assim como o mais velho dos homens, já desencarnaram. Meus pais eram médiuns, sendo minha mãe mais ativa. Eles faziam reuniões espíritas (de estudos e mediúnicas) em casa, onde eu, desde muito pequeno, as assistia. Eram lidas e comentadas as obras de Kardec e, quando publicados os livros de André Luiz, também foram adotados como leitura. Compareciam colonos, sitiantes vizinhos e familiares. No sítio, meu pai mantinha aulas de alfabetização para os colonos. Lembro-me de tudo isso com muita saudade, principalmente porque tive a felicidade de conhecer a doutrina consoladora já em minha primeira infância e participar de reuniões muito bem conduzidas. Algumas das muitas vezes que meus pais iam atender alguma pessoa necessitada e transmitir-lhe passes, andando pelas trilhas de pastos ou roças, eu fazia companhia.  Além das obras de Kardec e as de  André Luiz, meu pai também assinava três periódicos espíritas e os lia com muito interesse. Acredito que meu forte vínculo com a doutrina, a minha aceitação precoce, foi em virtude dessa convivência tão salutar.
           
Qual a sua formação acadêmica e profissional?

Mudamo-nos para a cidade, no perímetro urbano de Catanduva, em 1948, onde completei o curso primário e cursei o então ginasial. Iniciei em meu primeiro emprego, em uma farmácia, no dia 30 de junho desse mesmo ano, onde trabalhei até o dia 31 de dezembro de 1958.

Como conheceu o Espiritismo e desde quando é espírita?

Como disse anteriormente, desde a infância,  já que fui criado em família espírita. Chegando a Catanduva a familia passou a  frequentar o Centro Espírita Dr. Bezerra de Menezes,  presidido por meu tio Raimundo Rodrigues Martin. Logo minha mãe passou a integrar o grupo mediúnico.

Pode nos fazer uma retrospectiva de sua participação no Movimento Espírita em Catanduva?

Eu e meus irmãos menores passamos a participar das aulas do então catecismo espírita. Lembro que um dos livros de estudo era o Cinquenta e Duas Lições de Catecismo Espírita, de Eliseu Rigonatti, autor que na época residia em São José do Rio Preto, cidade próxima a Catanduva.  Lembro-me também do dia em que recebemos a visita do orador  João Leão Pitta, grande amigo de Cairbar Schutel. Ele nos encantou com sua barba branca e longa, bem como sua cativante verve e alegria.
Tio Raimundo Rodrigues Martin, irmão de meu pai, é também uma boa lembrança. Ele era um dos líderes espíritas da região. Vibrante orador, além de professor de português – de quem fui aluno no Colégio Estadual. Era muito requisitado para eventos espíritas e cívicos. Lembro-me dele na inauguração da Casa da Criança Cairbar Schutel, em Matão, na década de 1950. Foi um evento marcante, do qual ele foi o orador oficial.
Decorridos poucos anos, alguns jovens, sob a orientação da Tia Apparecida Figueiredo – que desencarnou em 2011 – fundaram a Mocidade Espírita de Catanduva (autônoma), na qual eu e meus irmãos nos integramos. O primeiro presidente eleito foi Arnaldo Roncalho; o segundo, Ismael Sgrignoli (ambos desencarnados). No terceiro ano fui escolhido para presidente.
Concomitantemente, passei a frequentar as reuniões da Associação Espírita Amor e Caridade. Poucos meses depois me confiaram a administração da livraria. Passado um pequeno período, fui eleito segundo secretário. No ano seguinte foi criada a então União Municipal Espírita (UME), órgão da USE (União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo). Integrei a diretoria juntamente com José Di Giacomo, Vitório, Diomar Zeviani, Dr. Domério de Oliveira, Ismael Sgrignoli, Arnaldo Roncalho e Venâncio Lima Ferreira.
Participei também da diretoria da Associação do Lar da Criança Lola Zancaner, membro de tradicional família catanduvense. Dona Lola era a anfitriã de Divaldo Pereira Franco quando este visitava a cidade.
Nessa nossa juventude passamos a ‘rabiscar’ pequenas e despretensiosas matérias para o Mensageiro do Lar, jornal editado pelo Lar Anália Franco, de São Manoel, SP. Permanecemos nas diretorias dessas instituições até nos mudarmos para São Bernardo do Campo, SP.

Como foi sua vinda para São Bernardo do Campo?

Em setembro de 1959, casei-me em Catanduva, com Maria Elena Stuginski e fomos residir em São Bernardo do Campo, para onde em janeiro daquele ano eu havia me transferido. Ali nasceram nossos cinco filhos: André Luis, Izabel Regina, Carlos Eduardo, Pedro Augusto e Celso Alexandre. Todos casados, nos deram seis netos, cinco já são adultos e uma netinha mais nova, com quatro anos, linda como os demais. Na época, São Bernardo era chamada de “Detroit brasileira”, devido à instalação das indústrias automobilísticas. Trabalhei em farmácia até o dia 4 de dezembro de 1964, quando passei a trabalhar em um banco até o dia 13 de março de 1966. No dia 14 fui admitido na FEI- Faculdade de Engenharia Industrial, como auxiliar de contabilidade. Tive algumas promoções, sendo por dezesseis anos Supervisor do Setor de Pessoal e nos últimos vinte, Superintendente Administrativo dos três campi espalhados na grande São Paulo. Nesse período, frequentei diversos cursos técnicos de contabilidade, administração de empresas e recursos humanos.  Ali permaneci até o dia 22 de outubro de 2007, quando, mantendo entendimentos com a empregadora e meus familiares, resolvi me aposentar.

Poderia nos fazer um breve histórico do Espiritismo em São Bernardo do Campo?

Quando cheguei, em 1959, passei a frequentar o Centro Espírita Emmanuel, o único na cidade.  Na época,  éramos poucos espíritas, mas um grupo bem unido. No Centro, já se tinha a ideia de se fundar um Lar para crianças. Os problemas sociais já se faziam presentes. Assim, o Lar da Criança Emmanuel(www.laremmanuel.org.br)  foi a primeira instituição beneficente de São  Bernardo.   O casal Felipe e Leonor de Freitas Audi doou parte de suas terras – cerca de 6.000 m2 – onde se iniciou a história da instituição. Mais tarde, o Lar adquiriu outros 6.000 m2. E quantas pessoas de bom coração ajudaram  a levantá-lo e a mantê-lo! Aos poucos, outras casas surgiram, como o Grupo da Fraternidade Espírita João Ramalho, pelo casal Orlando e Ruth Bruni de Souza Brito, o Centro Espírita Obreiros do Senhor, pelo confrade João Custódio e seu filho Anadyr (já desencarnados), que doaram a casa em que residiam para a primeira sede do Centro, no bairro do Rudge Ramos. Miltes Carvalho Bonna, sobrinha do srJoão, foi e tem sido uma trabalhadora de primeira ordem.  Além do Centro, fundaram e mantêm no bairro Paulicéia, em São Bernardo, a Instituição Assistencial Meimei, que vem prestando excelentes serviços à comunidade.
No início do Obreiros do Senhor, juntamente com outros jovens, fundamos um jornal mimeografado, que teve vida efêmera, com o nome de Voz Juvenil
Também participamos e fomos diretor do Hospital Psiquiátrico Bezerra de Menezes. A instituição, fundada poucos anos depois do Lar, teve como um dos seus idealizadores e fundador o sr. Manoel M. Romero que, como fã de Emmanuel, deu o seu nome à instituição mantenedora.
Em 1964 o Lar, o Centro Espírita Emmanuel e outras instituições espíritas realizavam a Primeira Semana Espírita da cidade. Nessa ocasião aventou-se a ideia de se fundar a União Municipal Espírita de São Bernardo.  Dois ou três anos após a fundação da UME, surgiu o Conselho Regional Espírita do ABC.

Fale-nos do Centro Espírita Emmanuel em suas origens, de seus líderes, do trabalho.

A Casa era presidida por Manoel Martin Romero. Espanhol, ele e sua esposa, dona Maria Romero, trabalhavam intensamente em benefício de muitas pessoas que buscavam passes e orientações. Dona Maria era  médium com diversas faculdades. Nós mesmos fomos inúmeras vezes beneficiados com sua capacidade de auxílio. Houve um período em que Maria Elena, minha esposa, não passava muito bem. Andava inquieta, com o sono agitado. Fomos, então, em busca de um passe,  junto à médium. Ela transmitiu o recado, que justificava o que estava acontecendo, dizendo: Maria Elena, existe um compromisso de vocês com mais um filho – cinco!!!!! –. Mas ele diz que não quer vir de maneira forçada. Deseja saber se o compromisso está em pé, se  vai ser verdadeiramente aceito. Pouco tempo depois, chegava a  notícia da nova gravidez e do retorno do equilíbrio em nossa casa.

E a trajetória do Lar Emmanuel?

Quando o projeto da fundação do Lar ganhou força, seu Manoel Romero contava com a colaboração direta de: Antonio Carrer, Manoel Guarini, Andrés Garcia Guerrero, Expedito Teófilo da Silva, Rolando Coppini, Ismael Sgrignoli, Alberto D’Angeli, Milton Tenório Cavalcante, José Correia Gomes, Antonio Carlos de Carvalho, Aurelino Pereira Lima, Leonor de Freitas Audi e seu filho Ari, José Perez Perez, dentre outros. O nome escolhido, por unanimidade para a nova instituição foi Emmanuel, patrono do Centro e guia espiritual de Chico Xavier. Juntamente com Ismael e Expedito, formamos a comissão para elaborar o estatuto. Guarini e equipe foram os responsáveis pela planta do primeiro edifício.
Ao ser eleita a  primeira diretoria, Alberto D’Angeli passou a responder pela presidência, Ismael Sgrignoli, primeiro vice, Manoel Romero, segundo vice. Carvalho foi o primeiro  secretário e nós, o segundo. Expedito, Milton,  e outros confrades também compuseram a diretoria.  O lançamento da pedra fundamental à Avenida Humberto de Alencar Castelo Branco, 2955 ocorreu no dia 30 de julho de 1960, tendo a inauguração ocorrida quatro anos depois. Naquele dia, quatro crianças - Roberto, Stanislaw, Wilma e João - que já aguardavam em nossas casas, ganhavam o seu novo Lar.  Cada um deles trazia suas histórias. Sem ter com quem ficar,  João que inclusive tinha mais irmãos, circulava o dia todo dentro do ônibus, enquanto o pai, motorista, conduzia a lotação.
Com o apoio de dona Ruth Manzini, que foi diretora interna do Lar por mais de vinte anos, muitas crianças receberam o que até então não tinham. Devido a sua fragilidade física,  Geni Francisco era  uma das crianças que dona Ruth mantinha por muito tempo em seu colo. Hoje, pedagoga, é ela quem  dirige com muita eficiência a creche do Lar. Um apoio também muito importante para o Lar foi o do casal de médicos Dr. César Magnus Puschi e Dra. Marli Cravo Puschi. Até hoje dão total assistência médica e psicológica para as crianças  e em alguns casos também para familiares.

Quantas crianças são atendidas presentemente e quais os serviços que o Lar oferece?

Até a década de 80, o Lar  era direcionado para acolher crianças órfãs.
Hoje, com cerca de trezentas crianças,  atende tanto à creche, com crianças de 0 a 5 anos, como às maiores, até 14 anos, no Projeto Jornada Complementar, que retornam ao Lar Emmanuel no período oposto ao da escola para atividades recreativas, educacionais e de formação. Também as famílias da comunidade recebem  apoio sociocultural, através de cursos profissionalizantes, palestras, inclusão em programas sociais etc. Faz parte do complexo do Lar também o Centro Espírita Pátria do Evangelho, em dois endereços, que representam oportunidade de estudo, trabalho e assistência espiritual, inclusive com trabalho de evangelização junto a jovens e crianças, nos finais de semana.

E sobre a história do Correio Fraterno e da Editora, o que nos diz?

Em 1967, juntamente com outros confrades do Lar e da UME, fundamos o jornal  Correio Fraterno do ABC, hoje Correio Fraterno. No início eram expedidos mil exemplares, mas por muitos anos a tiragem batia os 12 mil exemplares mensais, enviados para todo o Brasil e diversos países. Na década de 70 vieram as publicações dos livros. Alguns se tornaram clássicos, como o Besouro Casca-Dura, de Iracema Sapucaia, A Mansão Renoir, pela médium Dolores Bacelar, Eurípedes Barsanulfo, o Apóstolo da Caridade, de Jorge Rizzini, e tantos outros escritores e pensadores que fizeram e ainda fazem a história no espiritismo, como Herculano Pires, Herminio Miranda,  Alberto de Souza Rocha, Francisco Klörs Werneck,Agnelo Morato, Pedro Franco Barbosa, Richard Simonetti. E tantos outros que continuam chegando como Lygia Barbiére do Amaral, Arandi Gomes Teixeira, Astrid Sayegh, Tatiana Benites e Rogério Pietro.

Você também publicou livros?

Tivemos algumas publicações, como A Revelação da Chave,  Reflexos das Atitudes – este  em coautoria com Milton Luz e Lauro Cataldi – e  Seareiros da Atualidade, Volume II,  Diversos autores,  todos pela editora EME, de Capivari, SP. Pela Correio Fraterno publicamos, como compilador,  O Pensamento de Richard Simonetti, com ilustrações que trouxeram o ar do bom humor bem característico do Richard.

Como tem sido sua participação no movimento de unificação?

Agora bem menor. Desde janeiro de 2009 transferimos nossa residência para Campinas-SP, onde frequentamos as reuniões do Centro Espírita Allan Kardec, instituição que nos acolheu muito bem e que tem um modelo de orientação exemplar para outras casas.
Mas houve tempos em que participávamos de bons congressos, como o VI  Congresso Brasileiro de Jornalistas e Escritores Espíritas, em 1976, em  Brasília,  com  a brilhante  participação de Deolindo Amorim.

Como  você tem enxergado o movimento espírita na atualidade?  Acha que está tudo bem, algo não anda bem, o que precisa ser reparado?

Hoje muita coisa mudou. Antigamente, nós, espíritas, muitas vezes éramos alvos de preconceito.  Lembro-me  de que  ia com minha mãe ao Centro e passávamos num caminho onde havia um casal de idosos, amigos da família, que nos saudava com deboches, por sermos espíritas. Alguns anos mais tarde, soubemos que a senhora havia recorrido ao Centro para tratar-se, recebendo a orientação e tratamento naquele mesmo Centro, onde graças a Deus, ela se curou. Os poucos livros que existiam eram conseguidos e lidos com afinco. Hoje, a realidade  é completamente outra. O que não falta é acesso ao conhecimento da doutrina.  Como diz a questão 628 de O Livro dos Espíritos:
"Jamais ocorreu que Deus permitisse ao homem receber comunicações tão complexas e tão instrutivas como as que lhe é dado receber (...). São muito fáceis de coordenar graças à chave que nos dá o Espiritismo...” 

Algo mais que queira acrescentar?

Sinto-me feliz por ter reencarnado em uma família que, desde os tempos de Kardec, estuda e procura vivenciar os ensinamentos da Doutrina dos Espíritos.

As suas despedidas dos nossos leitores:
Agradeço a oportunidade e o apoio que nos são concedidos para expor o que temos aprendido. Temos ao longo dessa jornada nos esforçado para executar algo, procurando divulgar o que sentimos pela causa que nos irmana.
Raymundo espelho ladeado pela esposa Maria Elena e a filha Izabel Vitusso e cercado por netos e noras
Raymundo Espelho e a esposa Maria Elena
Raymundo Espelho na FEI
2011 -Raymundo Espelho  em momento de lazer
Raymundo Espelho no Rio de Janeiro,  na prévia do
VI  Congresso Brasileiro de Jornalistas e Escritores Espíritas,
realizado  em 1976, em  Brasília
Pedido de apoio pela construção do Lar da Criança 
Emmanuel em São Bernardo do Campo, SP
1970 -Campanha de coleta de recicláveis em prol
 da construção do Lar da Criança Emmanuel, em
 São Bernardo do Campo, SP
03 - fotos antigas Construção do Lar Emmanuel (3)
Lançamento da pedra fundamental do Lar da Criança
 Emmanuel (30/07/1960), em São Bernardo do Campo, SP

03- Os próprios fundadores do lar ajudam na contrução dentre eles Raymundo Espelho ( mais para esquerda)
Fundadores do Lar da Criança Emmanuel trabalhando na
mão de obra pesada. Na extrema esquerda, em primeiro
 plano, Sr. Raymundo Espelho. Ao fundo, à esquerda, 
 sr. Manoel Romero,  presidente da instituição ainda no
final da década de 60.

Faixa divulga Peixada Beneficente em prol do Lar da 
Criança Emmanuel realizada no dia 13 de agosto de 1961

A obra do Lar da Criança Emmanuel

Os primeiros bercinhos do Lar da Criança Emmanuel



2012- Crianças brincando no pátio do Lar Espírita Emmanuel

Raymundo Espelho, no centro da foto com Deolindo Amorim,  no
VI  Congresso Brasileiro de Jornalistas  e Escritores Espíritas, 
em 1976, em  Brasília

Da esquerda para direita:  José Ginis Ramblé;  Raymundo Espelho;  Dr. Walker Barbosa, 1º.  Promotor  Público de São Bernardo do Campo, SP;   Manoel Romero e jornalista Jésus da Cruz,  no setor de reciclagem no Lar, na década de 70


OBS: AS FOTOS DESTA ENTREVISTA SÓ PODERÃO SER UTILIZADAS EM OUTRAS PUBLICAÇÕES MEDIANTE AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DO ENTREVISTADO.