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sábado, 29 de setembro de 2012

Focalizando o Trabalhador Espírita (162) Rosemary Araújo


Rosemary Araújo

Nossa   entrevistada,  Rosemary  Araujo, há mais de vinte
anos teve os primeiros contatos  com o  Espiritismo,  nele
encontrando  a  lógica que  cativou seu   espírito curioso e
ávido  de conhecimentos. Formada em  Comunicação  So-
cial,  Rosemary  trabalhou  em vários  setores  de suas  ati-
vidades profissionais,  aplicando  a sua formação universi-
tária também em ações voluntárias, encontrando nas artes
a sua verdadeira vocação. E vem empregando  seu talento
também    no  Movimento  Espírita,  seja  no  Centro   Es-
pírita Humberto de   Campos, em  São Luís-MA, no  qual  
desempenha  diversas  atividades,   como   também    pela
Internet,  onde  eficiente e   assiduamente  tem   difundido
mensagens e notícias do Movimento Espírita.


Rosemary, pode nos fazer a sua auto apresentação?
Ismael, nasci numa pequena cidade do interior do Estado do Piauí, chamada Piripiri, nos idos de 1969, tendo hoje 43 anos.
Aos 12 anos, entre inúmeras idas e vindas da minha família entre Piauí e Maranhão, mudamo-nos definitivamente para São Luís, onde vivemos até hoje.
Meus pais se chamam Manoel e Graça. Tenho 2 irmãos mais novos (Roberto e Jerusa) dos mesmos pais e mais 8 só por parte de pai (Fátima, Claudionor – já falecido –, Chagas e Santo, do 1º casamento, anterior ao com minha mãe; Márcio e Rodrigo, depois do casamento com minha mãe; e Gabi e Karol, enteadas do atual casamento).
Já fui casada, mas não deu certo, tendo me divorciado há mais de 8 anos e agora estou noiva do Reginaldo, uma grande alegria com que Deus me abençoou depois de sérios embates na vida.
Não tenho filhos, mas tenho muitos sobrinhos e já alguns sobrinhos-netos com os quais não tenho muita convivência porque moram longe. Próximo, tenho apenas o muito amado Gabriel, de 9 anos, filho do Roberto, que é como se meu próprio filho fosse.
Em minha família, apenas eu sou espírita, mas convivemos todos harmoniosamente, graças a Deus!

Qual a sua formação acadêmica e profissional?
Sou formada em Comunicação Social, na Habilitação Relações Públicas, com Especialização em Gestão da Comunicação, porém, nunca trabalhei oficialmente na profissão, pois, ao me formar, em 1995, já trabalhava no Tribunal Regional do Trabalho, área administrativa, onde permaneço atualmente.
A formação acadêmica me permitiu atuar voluntariamente como diretora da Associação Brasileira de Relações Públicas, Secção Maranhão, por 6 anos, e como conselheira no Conselho Regional de Relações Públicas, 7ª Região, quando esta era sediada em São Luís, durante uma gestão de 2 anos. Desde então, somente tenho utilizado esses conhecimentos em trabalhos também voluntários, em especial na casa espírita.
No TRT, já exerci minhas funções em diversos setores, dentre os quais, diretorias, secretarias, gabinetes de juiz e desembargadora, varas do trabalho e, atualmente, no Centro de Memória e Cultura, que é o órgão guardião da memória da Justiça do Trabalho no Maranhão, e onde estou responsável pela gestão do Espaço de Arte, uma pequena galeria de exposições temporárias, espaço oferecido gratuitamente aos artistas locais para divulgação de seus talentos.
Nas horas vagas, também trabalho com artesanato em papel, minha verdadeira vocação, já tendo realizado algumas oficinas, bem como uma exposição de produtos em papelaria fina (agendas, álbuns, marcadores de livros, clips, blocos de anotações, cartões etc) no TRT e duas edições da exposição de quadros intitulada “Florações”, onde combinei flores de papel, em diferentes técnicas, com orações. Além disso, ganhei um concurso cultural de Páscoa ano passado na escola onde estudo espanhol, no qual apresentei um pequeno quadro temático, utilizando a técnica “quilling”. Divulgo meus trabalhos artesanais no blog:http://artemagistra.blogspot.com .

Como você conheceu o Espiritismo e desde quando é espírita?
No início dos anos 1990, eu participava de um grupo de jovens responsáveis pela liturgia da missa das 17h de domingo na igreja perto de casa e, numa noite, ao deitar para dormir, tive uma sensação inédita: todo o meu corpo formigava e eu não conseguia me mexer nem falar. Fiquei muito perturbada e, com extremo esforço, consegui abrir os olhos, vendo seres transparentes em forma de duendes pulando pelo quarto e sobre mim, fazendo cócegas e caretas horríveis, divertindo-se muito com o meu terror. No dia seguinte, busquei orientação do padre com quem me confessava e ele disse que eu sonhara. Contestei, garantindo-lhe que estava acordada e ele reafirmou que eu sonhara. Deixei-o falando sozinho e saí de lá dizendo a mim mesma que não permitiria mais ninguém, humano como eu, como intermediário na minha relação com Deus. Pedi ao Pai que me indicasse onde eu poderia encontrar as respostas que precisava.
Durante algum tempo, “vaguei” por outras denominações religiosas, sem sucesso na minha busca.
Nesse ínterim, as perturbações do sono, que eu chamava de pesadelos, embora as percebesse acordada, continuavam. Hoje já sei que ficava em estado de desdobramento parcial, próxima ao corpo o suficiente para perceber os dois planos, material e espiritual,  de forma nítida, vendo espíritos zombeteiros.
Então, em 1991, fui nomeada no TRT e lotada em Pinheiro, uma cidade do interior do Maranhão. Lá, um colega, Paulo Roberto, já espírita, percebendo que eu não estava bem, sugeriu que eu o acompanhasse ao centro espírita que ele frequentava. Fui e consegui dormir melhor a partir daquela noite.
Pouco tempo depois, fui removida para São Luís e esse mesmo colega, ao vir num fim de semana, levou-me ao Centro Espírita Humberto de Campos-CEHC, onde fiz um tratamento e toda aquela perturbação acabou.
Desde então, lendo e estudando, fui aos poucos entendendo o que acontece à minha volta com os ensinamentos que a Doutrina Espírita nos oferece. Daquele tempo até hoje, nunca mais fiquei sem respostas às minhas inquietações, pois encontro no Espiritismo as explicações lógicas, raciocinadas e incontestáveis.
Frequentei outro centro mais próximo de minha casa por algum tempo, mas acabei retornando ao Humberto em 2002 e lá trabalho desde essa época.

A que casa espírita você está vinculada presentemente?
Há 10 anos, frequento e trabalho no Centro Espírita Humberto de Campos-CEHC, fundado em 21/janeiro/1986.

Pode nos fazer uma retrospectiva de sua atuação no movimento espírita durante esses anos?
Mesmo estudando a Doutrina e frequentando centros espíritas desde 1991, trabalhar mesmo, comecei em 2002, no Humberto, conduzindo assistidos a um tratamento espiritual denominado Energização, onde as pessoas mais intranquilas ou emocionalmente sensíveis eram conduzidas em um relaxamento e orientadas a terem esperança, confiança em Deus etc, e eram feitas preces por essas pessoas enquanto elas estavam sendo assistidas.
Depois, no mesmo ano, fui ser uma espécie de secretária de uma das salas de atendimento que se encontrava com um número muito superior de assistidos em relação aos trabalhadores disponíveis, por conta de não ter alguém que controlasse as chamadas para atendimento. Fui chamada para lá a fim de organizar esses atendimentos. Precisávamos analisar ficha por ficha, para identificar as necessidades de cada pessoa e, depois de algum tempo, todos eram assistidos sem qualquer tumulto.
Em 2004, fiz um curso de formação de passistas e fui trabalhar nas correntes de tratamentos espirituais e, como sempre estava estudando a Doutrina e também tinha alguns conhecimentos de administração e comunicação, fui convidada a ser secretária da Diretoria Executiva, tarefa que desempenhei por algum tempo, até assumir, em 2005, a Diretoria de Comunicação, onde permaneço até a atual gestão.
Nessa mesma época, fui convidada a dar aulas como monitora dos estudos da Casa e participar como expositora em seminários dominicais/bimestrais de temas doutrinários aprofundados, bem como para ministrar eventuais palestras.
Ano passado, por uma necessidade emergencial, assumi também a Coordenação do ESDE.

Tem ideia de quantos centros espíritas funcionam no estado e na capital?
Na capital são 27 e no interior são 37, segundo dados da FEMAR-Federação Espírita do Maranhão.

Quais as principais atividades fomentadas pela Federação Espírita do Maranhão?
Reuniões e palestras nos centros espíritas da capital e do interior, feiras do livro, livraria espírita num shopping, congressos estaduais, seminários de implantação do ESDE, cursos diversos (Evangelização, Atendimento Fraterno, Passes, Mediunidade, Expositor Espírita etc), confraternização anual no período do carnaval, semanas e jornadas espíritas.
Atualmente, a FEMAR está realizando um projeto bem ousado. Trata-se do Curso em Ambiente Virtual de Aprendizagem para Aprimoramento e Formação de Monitores e Coordenadores de ESDE. Participo desta primeira turma-piloto e os resultados extremamente positivos já se veem antes mesmo do término, previsto para dezembro próximo.

Existe integração entre as casas espíritas?
De certa forma, sim. No Humberto, estamos sempre atentos aos eventos e promoções que cada casa espírita realiza e, na medida do possível, enviamos representantes do Humberto a esses eventos, assim também como costumamos receber confrades de outras casas em nossas promoções.
Individualmente, também busco estar a par das programações e, dentro das minhas possibilidades, participo.

Conte-nos um pouco da história do Centro Espírita Humberto de Campos, dos seus vultos do passado e também do presente.
Resumidamente, o Humberto iniciou suas tarefas com um pequeno grupo de amigas remanescentes da Seicho-no-ie, que se reuniam na casa de uma ou de outra para estudar o Evangelho e, como algumas já eram médiuns, começaram a chegar as orientações espirituais para o estudo de O Livro dos Espíritos e, posteriormente, para a fundação da Casa, que aconteceu em 1986 com uma singela construção num terreno doado, onde as tarefas foram gradativamente crescendo ao longo dos anos e da dedicação de tantos outros que foram se juntando ao grupo.
As dificuldades surgidas ao logo desses mais de 26 anos foram sempre superadas pela dedicação de muitos que vieram e se foram, deixando, cada um, grandes contribuições e corações agradecidos.
Hoje em dia, a estrutura física é grande, mas ainda insuficiente, não ideal, para a grande quantidade de tantos que nos procuram em busca de amparo, consolo e esclarecimento. As tarefas são as mais variadas: tratamentos espirituais, passes, atendimento fraterno, evangelização infanto-juvenil, distribuição de cestas básicas, brechós e feiras de usados, livraria, cantina, atendimento a gestantes carentes, chás beneficentes, estudos, seminários, encontros, palestras, orientação para o perdão e perda de entes queridos e tantas outras mais! E, mesmo com poucos trabalhadores, temos dado conta de tudo, pois a Espiritualidade Amiga sempre nos estende as mãos dadivosas.
A cada dia chegam mais e mais pessoas, como resultado do empenho e da boa reputação que a Casa goza junto à população.
Apesar da enorme distância onde se localiza, vêm pessoas de muito longe, bairros distantes, para o Humberto, como chamamos carinhosamente a nossa Casa. Temos, inclusive, assistidos que vêm semanalmente do interior para fazer os tratamentos.
O estudo, para nós, está em primeiro lugar e é requisito primordial para se trabalhar na Casa, salvo, claro, as situações especiais que precisamos respeitar.
Vultos não diria que temos, pois todos trabalhamos praticamente no anonimato, empenhados em atender bem a cada um que nos busca em nome do Cristo.
As bênçãos são abundantes em nossa Casa, graças a Deus!

Como está enxergando o movimento espírita na atualidade? Algo que mereça reparo?
Sempre encontramos motivos para reparos que levarão a cada vez mais aperfeiçoamento, não é mesmo? E que bom que seja assim!
Pelo próprio significado da palavra, movimento indica ação e não inércia, o que pressupõe que estamos sempre em evolução, em ascensão, buscando para o Movimento Espírita esse constante desenvolvimento.
Atualmente, percebe-se cada vez mais o envolvimento dos espíritas em contribuir para que o Espiritismo se expanda de forma clara e sem misticismos ou dúbias interpretações.
E importante papel têm desempenhado os meios de comunicação de massa e produções culturais. Quanto mais produções baseadas nos verdadeiros postulados da Doutrina Espírita e nas obras reconhecidamente espíritas, mais o Movimento se fortalece, atingindo os objetivos de divulgação para o esclarecimento e conforto emocional daqueles que têm contato com essas produções, levando muitos a buscar os centros espíritas para um melhor entendimento desses “novos” conhecimentos.

Tem algum livro lançado, espírita ou não espírita?
Não.

Algo mais que queira acrescentar?
Gostaria de lembrar a todos o quanto temos de proteção espiritual dos amigos que nos acompanham nesta jornada terrena. Mesmo que silenciosos aos nossos ouvidos físicos, eles nos amparam em todos os instantes e precisamos urgentemente aprender a sentir sua presença, suas orientações e ser gratos por essas companhias que o Pai do Céu nos concede como bênçãos. Confiemos sempre na assistência divina, por meio desses abnegados servidores do Senhor, guiados pelo Mestre Misericordioso!

As suas despedidas dos nossos leitores.
Caro amigo Ismael, a você toda a minha gratidão por esta linda oportunidade de participar de um trabalho tão edificante como este que você realiza em prol da nossa querida Doutrina Consoladora!
Aos irmãos espíritas e todos quantos venham a ler esta entrevista, minha gratidão pela atenção!
Que Jesus abençoe a todos nós!
Grande abraço

Rosemary aos 2, 3 e 10 anos e na primeira comunhão aos 11 anos com a mãe Graça e o irmão Roberto
Rosemary com seus 8 anos junto com meus irmãos Roberto e Jerusa
Rosemary aos 19 anos
Aniversário de Rosemary em  2010, com  Reginaldo (noivo), Gabriel (sobrinho);  noivado de Rosemary:  D. Dulce (sogra), Reginaldo (noivo), Rosemary e Graça (mãe); Rosemary na monitoria da 2ª turma do Curso para Iniciantes no CEHC, em 2007; . ministrando o Seminário “Viagem Astral, Sonhos e Premonições”, 2009.
Rosemary com o pai Manoel e o sobrinho Gabriel; aniversário em  2009,  da  mãe de Rosemary. Christina (cunhada),
Roberto (irmão), Graça (mãe), Rosemary, Jerusa (irmã) e Gabriel (sobrinho).
Rosemary e o noivo Reginaldo em Teresina –PI no ano de 2010; no Mirante em Belo Horizonte, MG, em 2005; lançamento do informativo “Página de Luz”, do qual Rosemary foi  editora e diagramadora e em Joinville, SC, na estação de ferroviária em 2008.
Rosemary em sua exposição “Florações”, 1ª edição-setembro/2010, no Espaço de Arte do TRT

OBS: AS FOTOS DESTA ENTREVISTA SÓ PODERÃO SER UTILIZADAS EM OUTRAS PUBLICAÇÕES MEDIANTE AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DO ENTREVISTADO.

NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA 29-09-2012

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http://www.noticiasespiritas.com.br/2012/SETEMBRO/29-09-2012.htm

Mensagem de Bezerra de Menezes – Português/Espanhol Cabe-nos não desanimar Nos cabe no desanimar


(Mensagem psicofônica ditada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes,
por intermédio do  médium  Divaldo  Pereira  Franco,  no  momento  do
encerramento  da sua conferência da 59ª Semana Espírita de Vitória da
Conquista, no dia 09 de setembro de 2012.)

(Mensaje psicofónico dictado por el Espíritu Adolfo Bezerra de Menezes,
por intermedio del médium Divaldo Pereira Franco, en el momento del
cierre de su conferencia de la 59ª Semana de la Victoria de la
Conquista, en el día 09 de septiembre del 2012.)



Cabe-nos não desanimar, prosseguir com o espírito voltado para o bem, de tal forma, que as paixões primitivas cedam lugar às peregrinas virtudes descendentes do amor.  Desesperada, a criatura humana suplica misericórdia, e os céus generosos fazem chover sobre a terra as messes de misericórdia e de encorajamento para a vida. Não vos deixeis contaminar pelos desequilíbrios que grassam, pelo vírus do horror, que leva a vida aos patamares mais sofridos. Erguei-vos em pensamento e em ação Àquele que nos prometeu estar conosco em qualquer circunstância para que pudéssemos ter vida e vida em abundância. Filhos da alma, vossos guias espirituais adejam ao vosso lado como  aves sublimes de ternura, aguardando a oportunidade de manter convosco intercâmbio iluminativo. Não vos permitais o luxo da negativa às suas inspirações gloriosas. Não recalcitreis ante o espinho cravado nas carnes da alma de que necessitais momentaneamente. Desde quando conhecestes Jesus, tendes o dever de demonstrar-lhe fidelidade e amor, basta-vos abrir os sentimentos de fraternidade e de misericórdia para com todos aqueles que sofrem, perdoando-vos os equívocos e perdoando as agressões que vos chegam ameaçadoras. Ninguém a sós, em nome desses espíritos espíritas, que comparecem a este evento há cinquenta e nove anos sucessivamente. Nós vos conclamamos à diretriz de segurança para uma existência de paz. Amar! Sede vós aqueles que amam. Rejeitados, menosprezados e até perseguidos, aureolai-vos no amor para que se exteriorizem os sentimentos sublimes do Cordeiro de Deus e em breve possamos ver  bebendo no mesmo córrego, o lobo e o cordeiro, os bons e os ainda maus, fascinados pela água pura do Evangelho libertador. Ide em paz, meus filhos, retornai aos vossos lares e buscai a luz da verdade que dissipa a ignorância  e que anula a treva.  Jesus conta convosco na razão direta em que com Ele contamos.
Abençoe-nos o incomparável amigo Jesus e dê-nos a sua bênção de paz.
Com muito carinho, o servidor humílimo e paternal de sempre, Bezerra.
Muita paz!

**********

Nos cabe no desanimar, proseguir con el espíritu dedicado para el bien, de tal forma, que las pasiones primitivas cedan lugar a la peregrinas virtudes descendientes del amor.  Desesperada, la criatura humana suplica misericordia, y los cielos generosos hacen llover sobre la tierra las mieles de misericordia y de valentía para la vida. No os dejéis contaminar por los desequilibrios que propagan, por el virus del horror, que lleva la vida a los lugares más sufridos. Levantaos en pensamiento y en acción A aquel que nos prometió estar con nosotros en cualquier circunstancia para que pudiéramos tener vida y vida en abundancia. Hijos del alma, vuestros guías espirituales vuelan a vuestro lado como  aves sublimes de ternura, aguardando la oportunidad de mantener con vosotros intercambio iluminador. No os permitáis el lujo de la negación a sus inspiraciones gloriosas. No recalcitrantes ante el espino clavado en las carnes del alma de que necesitáis momentáneamente. Desde cuando conocisteis a Jesús, tenéis el deber de demostrarle fidelidad y amor, os basta abrir los sentimientos de fraternidad y de misericordia para con todos aquellos que sufren, perdonándoos los equívocos y perdonando las agresiones que os llegan amenazadoras. Nadie a solas, en nombre de esos espíritus espíritas, que comparecen a este evento hace cincuenta y nueve años sucesivamente. ¡Nosotros os llamamos a la directriz de seguridad para una existencia de paz! ¡Amar! Sed vosotros aquellos que aman. Rechazados, menospreciados y hasta perseguidos, aureolaros en el amor para que se exterioricen los sentimientos sublimes del Cordero de Dios y en breve podamos ver  bebiendo en el mismo torrencial, el lobo y el cordero, los buenos y los aún malos, fascinados por el agua pura del Evangelio liberador. Id en paz, mis hijos, volved a vuestros hogares y buscad la luz de la verdad que disipa la ignorancia y que anula las tinieblas. Jesús cuenta con vosotros en la razón directa en que con Él contamos.
Bendícenos oh incomparable amigo Jesús y danos tu bendición de paz.
Con mucho cariño, el servidor humildísimo y paternal de siempre, Becerra.
¡Mucha paz!

(Texto recebido em email de Gledson Barreto [gledsonftc@gmail.com] e site da UEVC)
(Texto recibido en email de Gledson Barreto [gledsonftc@gmail.com] y site de la UEVC)

(TRADUÇÃO PARA O ESPANHOL POR ISABEL PORRAS isabelporras1@gmail.com, ESPANHA)
 
Dr. Adolfo Bezerra de Menezes
Quadro da artista plástica Nair Camargo, São Paulo. Foto Ismael Gobbo
Sobrado onde funcionou o consultório do Dr. Bezerra de Menezes na
cidade do Rio de Janeiro.Foto Ismael Gobbo

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NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA 28-09-2012

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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA 27-09-2012

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NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA 26-09-2012

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terça-feira, 25 de setembro de 2012

NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA 25-09-2012

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http://www.noticiasespiritas.com.br/2012/SETEMBRO/25-09-2012.htm

O Antigo Egito (Ismael Gobbo) XII– A Mumificação e os Funerais



Os cuidados que os egípcios dispensaram aos seus mortos traduziram-se em precioso material de estudo para a posteridade.
     Entre eles, a prática dos rituais da mumificação de cadáveres de pessoas ou de animais foi um dos legados que mais chamou atenção dos pesquisadores da história do antigo Egito através dos tempos.
     Foi através da mumificação que se pôde conhecer com precisão as características físicas de muitos personagens, suas idades e até aqueles que portavam alguma doença. Acredita-se hoje, pelo fato de muitos corpos terem aparecido mumificado nas areias saarianas, que o processo da mumificação foi, entre os egípcios, uma forma científica de ajudar a natureza naquilo que ela, por sua conta, já vinha realizando.
     Sob o ponto de vista das celebrações fúnebres, em nada diferem dos processos atuais onde, àqueles detentores de maiores recursos, são colocados à disposição cerimônias, paramentos e sepulturas mais pomposas.
     Aliás, sob esse aspecto não é difícil imaginar a indústria e o comércio que floresceram em torno dessa atividade, que, em determinado momento, foi a principal fonte de emprego tanto de operários como de profissionais especializados.
O Processo da Mumificação
     Foi Heródoto, célebre historiador de Halicarnasso, quem nos ofereceu, na condição de testemunha ocular, excelentes esclarecimentos acerca desses rituais de preservação do corpo.
     Diz-nos Heródoto que muitos profissionais se estabeleciam e executavam o trabalho com muita destreza.
     Quando um defunto era trazido para eles, faziam a demonstração dos modelos de suportes para transporte das múmias, confeccionados em madeira e cobertos de pinturas imitando coisas reais.
     Quanto ao embalsamamento, narra, havia um método mais caro; um segundo, mais simples, que custava menos; e, um terceiro, que era o mais barato de todos.
     Feita a demonstração dos diferentes meios de conservação, eles perguntavam por qual método o defunto devia ser preparado. Escolhido e combinado o preço, os embalsamadores iniciavam os trabalhos.
     No melhor tratamento, o primeiro passo era a extração do cérebro, através das narinas, com o auxílio de um gancho de ferro. Removido este, o restante era retirado com a utilização de drogas.
     Em seguida, faziam uma incisão no flanco com um estilete de pedra etíope, através da qual retiravam todos os órgãos internos. Limpavam a cavidade através de sucessivas lavagens, enxaguavam-na com vinho de palmeira e algumas especiarias que trituravam, exceto o incenso,e, logo após, faziam a costura.
     O passo seguinte era cobrir o defunto com natron (Carbonato de Sódio natural) por 70 dias. Decorrido tal período, levavam-no e embrulhavam-no da cabeça aos pés com bandagens do mais fino linho untado com goma.
     Finalmente, eles entregavam o defunto aos parentes, que o colocavam em uma urna com o formato humano, passando, a seguir, para um aposento de sepultamento, onde permaneciam escorados junto à parede.
     Este seria o mais suntuoso e custoso método de preparação do morto.
     Para o segundo método, mais simplificado, os defuntos passavam pelo seguinte tratamento: os embalsamadores enchiam suas seringas com óleo de Cedro e injetavam-nas no abdômem, sem fazer qualquer incisão ou extração de órgãos; tal aplicação era feita através do ânus, que, ao final, era obstruído. Esse processo de mumificação do corpo era feito por determinado número de dias, findo os quais eles deixavam escapar o óleo que havia sido injetado. Com a utilização de sódio, o corpo era reduzido a pele e osso.
      O terceiro método, utilizado pelos mais pobres restringia-se ao seguinte: os embalsamadores limpavam o abdômem com purgativo, mumificavam o corpo por setenta dias,e, ao final desse período, entregavam-no à familia para ser enterrado.
O Sepultamento
     O cortejo se iniciava com um grupo de escravos que levavam oferendas e os instrumentos de trabalho do morto.
     Em seguida, vinha um grupo de carpideiras lançando gritos terríveis, arrancando-se os cabelos e cantando lamentos fúnebres.
     Por último, entre o mestre de cerimônias e o sacerdote, seguia o catafalco em forma de Barco Solar, arrastado sobre uma plataforma puxada por um junta de bois.
     Acompanhavam o cortejo a família do defunto,  seus amigos e parentes e um grupo de mulheres que cantavam os elogios fúnebres do defunto. 
     Quando o sepultamento se dava na outra margem do rio Nilo, como foi o caso das famosas necrópoles dos Vales, o cortejo cruzava o rio através de balsas e continuava o trajeto como antes.
     No local do sepultamento, a múmia recebia as oferendas e as saudações de despedida dos parentes e amigos. A seguir procedia-se à “cerimônia da abertura dos olhos e da boca”, assim chamada porque, com ela, criam devolver ao defunto os sentidos que possuía em vida. Por fim, a múmia era depositada na sepultura.        
    
Próximo artigo: O Livro dos Mortos
Ficheiro:Krukkerberlin.jpg
Vasos Canópicos da XIX Dinastia. São recipientes onde eram colocadas as visceras dos mortos no processo da mumificaçao.
Museu Egipcio de Berlim. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Vaso_can%C3%B3pico . Acesso em 12/9/2012
File:Mummy in Vatican Museums.jpg


Múmia exposta no Museu Vaticano, Italia.
Acesso em 23/9/2012
Ficheiro:Mummy 501594 fh000031.jpg
Mumia no Museu Britânico, Londres. Imagem:http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Mummy_501594_fh000031.jpg
File:Barque Solaire.JPG
Barca funerária de Quéops (Barca Solar), que foi descoberta em 1954 aos pés da pirâmide
que leva o nome daquele faraó. Gizé, região do Cairo, Egito.
Pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos. Gizé, Egito. Foto Ismael Gobbo
File:Opening of the mouth ceremony.jpg
Cerimônia fúnebre: a  abertura da boca.
Máscara mortuária do faraó Tutancâmon executada em  ouro maciço  e  outros materiais preciosos
como lápis-lazúli, Cornalina, Quartzo, Obsidiana, Turquesa e vidro. Peso: 11 kg. 
 Museu do Cairo, Egito. Foto Ismael Gobbo
Um dos sarcófagos de Tutancâmon, o mais interno,  em formato de múmia exposto no Museu do Cairo.
Executado em ouro pesa 110,4 kg. Foto Ismael Gobbo 
Vaso de Alabastro para perfume encontrado na tumba do faraó Tutancâmon simbolizando
a união do Baixo e Alto Egito.  Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/KV62
acessada em 19/9/2012
File:Egypt.KV62.01.jpg
Pintura mural na sepultura do Faraó Tutancâmon no Vale dos Reis.
O sarcófago de pedra permanece na sepultura. O tesouro ali encontrado por Howard Carter em 1922
está exposto no Museu do Cairo, Egito. Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Egypt.KV62.01.jpg
Sarcófago de Nectanebo II. da 30ª. Dinastia. 345 a.C. Alexandria, Egito. Dimensão: 1,62mX1,19mX3,13m.
Museu Britânico, Londres. Foto Ismael Gobbo
Charrete para turistas em Luxor, Egito. As famosas necrópoles da época faraônica
se situam na outra margem do Rio Nilo. Foto Ismael Gobbo









NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA 24-09-2012

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http://www.noticiasespiritas.com.br/2012/SETEMBRO/24-09-2012.htm

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Focalizando o Trabalhador Espírita (161) Miguel de Jesus Sardano


Miguel de Jesus Sardano


Focalizamos neste sábado   um pouco da  vida e  da obra
do nosso dileto  amigo  e companheiro  de  ideal espírita,
Miguel  de  Jesus  Sardano, que  é   orador, escritor e di-
rigente  de  importante  entidade de assistência e promo-
cão  na  cidade de Santo André, no ABC. Além do impor-
tante  trabalho  que   desenvolve  no  campo assistencial
e doutrinário,  Miguel  é  um  dos  que mais tem acompa-
nhado o médium e conferencista Divaldo Pereira Franco,
em suas conferências pelo Brasil e também em algumas
das viagens deste ao  exterior.

Caro Miguel, por favor faça-nos sua auto apresentação.
Ismael, sou Miguel de Jesus Sardano, filho de Rafael Sardano e Jovelina Maria de Jesus, natural de Mirassol, Estado de São Paulo. Nasci aos 18 de agosto de 1933 e cursei a escola primária, transferindo-me depois para São Paulo em 1948. Em 1956 mudei-me para a cidade de Santo André onde cursei ginásio e magistério, local onde resido até os dias atuais.
Casado desde 1957 com Terezinha, de cujo matrimônio nasceram dois filhos, Edélcio Sardano e Edson Sardano que nos deram três netos. Meus pais já faleceram há vários anos.

Qual a sua formação acadêmica e profissional?
Advogado e professor primário. Ora aposentado.   

Como você conheceu o Espiritismo?
Em 1950, com 17 anos, eu trabalhava numa padaria, na Mooca e, entre minhas tarefas, eu entregava pão em domicílio. Um dos fregueses da padaria, o sr. Jacob, um judeu lituano, mascate de joias e outros produtos que vendia. Um dia, quando fui levar o pão à sua casa, ele estava lendo um livro intitulado “Crônicas de Além do Túmulo”, de Chico Xavier, ditado pelo Espírito Humberto de Campos. Como sempre fui curioso e estudioso perguntei ao sr. Jacob qual era o assunto do livro. Ele sintetizou o seu conteúdo e eu fiquei muito interessado. Ele me emprestou o livro, convidou-me para ir à sua casa no dia seguinte, à noite, quando realizava uma reunião do “Evangelho no Lar”. Como a irmã dele, que morava na mesma casa (eram três irmãos, duas irmãs e ele, todos solteiros) era médium, no final da reunião recebeu uma mensagem, pois era vidente também, dando notícias de uma irmãzinha minha falecida com sete meses, de nome Eufrásia. Na época eu deveria ter uns quatro anos quando ela morreu. Eu sabia, mas não me lembrava de nada. Esse fato me levou a estudar o Espiritismo. O sr. Jacob frequentava a Federação Espírita do Estado de São Paulo e para lá me encaminhou. Estudei tanto espiritismo, eu em 1954 realizei minha primeira palestra. Foi no Centro Espírita Consolador em São José do Rio Preto. A partir daí não parei mais.

Fale sobre o C.E. Dr. Bezerra de Menezes?
Em 1976 fundei, com minha esposa Terezinha Sardano, o Centro Espírita Dr. Bezerra de Menezes e em 1986 fundamos a Instituição Assistencial e Educacional Amélia Rodrigues, creche-bercário, com vários projetos socioeducativos.  
Aposentei em 1985, dedicando-me então ao serviço voluntário, em tempo integral, na Instituição Amélia Rodrigues e no Centro Espírita. Sou o atual presidente do Centro Espírita “Dr. Bezerra de Menezes”, que tem como departamentos a Editora Bezerra de Menezes e a Distribuidora de Livros Espíritas, Espiritualistas e Autoajuda.

Fale-nos mais sobre a sua atuação na tribuna espírita.
Realizei palestras em quase todos os Estados do Brasil e em alguns países como Portugal, França, Espanha, Colômbia, Estados Unidos, Paraguai, Bolívia, Inglaterra, Suíça, Canadá, Itália, Bélgica e Áustria. Atuo no Movimento Espírita através da União das Sociedades Espíritas de Santo André. Em 1999 fundamos a Editora Bezerra de Menezes.
Além disso, apresento o programa Presença Espírita, na Rede Boa Nova de Rádio desde 1992, com Divaldo Franco, às quintas-feiras, às 16h.

Quais os livros de sua autoria?
Os livros são: “Nas Pegadas do Nazareno” editado em 1988 e “O Fenômeno Divaldo Franco”, lançado neste mês de setembro.

Tem ideia de quantas cidades e países esteve ao lado de Divaldo?
Aproximadamente 100 cidades e mais de 10 países (muitas delas voltando todos os anos).

Qual a apreciação que faz sobre o homem Divaldo Pereira Franco e sua obra?
Eu descrevo Divaldo Franco e Chico Xavier como sábios. Por trás de sua figura modesta, humilde, escondem duas almas maduras e experientes na vivência humana. Eles se nivelam aos seus mentores Emmanuel e Joanna de Angelis. Nesses 46 anos de convivência (nossa amizade) pude constatar a sabedoria de Divaldo. Dotado de um raciocínio rápido, de uma lucidez espontânea, que traduzem as características de um espírito lúcido e consciente de sua capacidade. Na presente existência, ele se propôs ser instrumento fiel dos Espíritos investidos de elevadas tarefas na Seara do Cristo apagando sua luz para que brilhe a luz Maior do Senhor.
Basta considerar que Divaldo já produziu mais de 250 livros mediúnicos, já proferiu mais de 13.000 conferências, em 64 países dos 5 continentes, para se ter uma ideia da capacidade desse gigante da palavra e da ação. Por falar em ação, a Mansão do Caminho, que acaba de completar 60 anos, atende a mais de 3.000 crianças e adolescentes, diariamente, em seus diversos projetos socioeducativos, além de outros programas que atendem a idosos, famílias, pobres, sem renda, aidéticos, entre outros.
Quem quiser conhecer mais sobre a Mansão do Caminho e o Centro Espírita Caminho da Redenção é só acessar o site: http://www.mansaodocaminho.com.br .
O trabalho de Divaldo é tão grande e importante que já foram escritos 18 livros biográficos sobre sua vida e sua obra. Foi excelente filho, manteve os pais Francisco e Ana Franco, dando-lhes todo carinho e conforto material até o fim. O mesmo ocorreu com sua irmã DETE, que viveu na Mansão, sob os cuidados de Divaldo até a desencarnação. Ele custeou todas as despesas dela, que foi voluntária na costura da Mansão do Caminho.

Divaldo, como divulgador, tem sido comparado a Paulo de Tarso dos primeiros dias do cristianismo. Acha apropriada a comparação?
Não, porque são tempos diferentes, missões diferentes no tempo e no espaço. Na minha opinião e do próprio Divaldo, Paulo foi o maior divulgador do cristianismo de todos os tempos.

Como está enxergando o movimento espírita presentemente?
Em permanente crescimento, apesar das dificuldades financeiras para alcançar a grande mídia. Há muitos problemas, como é natural, mas nota-se o crescimento em quantidade e qualidade. Faltam recursos financeiros.

Quais os momentos e personalidades que mais o marcaram em sua trajetória espírita?
O lançamento do meu livro “Nas Pegadas do Nazareno” em 1988, conhecer Divaldo Franco e Chico Xavier. Por dever de Justiça devo mencionar o nome de um senhor lituano, de nome Jacó, que me emprestou o primeiro livro espírita (Crônicas de Além do Túmulo) de autoria de Humberto Campos, psicografado por Chico Xavier. Ele me encaminhou para o Espiritismo em 1950.
Mais informações no site: www.cebezerra.com.br


As suas despedidas dos nossos leitores.

Aos amigos internautas que vierem ler esta página espero ter passado uma mensagem de experiência e estímulo. Deixo aqui gravada minha gratidão a todos, aceitando qualquer crítica que venha enriquecer meu cabedal. Meu abraço carinhoso com votos de paz.

casamento de Miguel de Jesus Sardano e Terezinha aos 31/1/1957
Foto de 1975 no  Rio Grande do Sul com Divaldo Pereira Franco proferindo 
conferência tendo Miguel de Jesus Sardano à sua direita
Foto do arquivo de Jorge Moehlecke
Miguel de Jesus Sardano no ano de 1976
Fotos que registram o inicio das construções da Instituição Assistencial e Educacional Amélia Rodrigues, em Santo André, SP.
Instituição Assistencial e Educacional Amélia Rodrigues, dirigida por Miguel de Jesus Sardano, em Santo André, SP.
Festa oficina;  Miguel e Terezinha;  com as crianças na creche e com Divaldo Pereira Franco
Miguel de Jesus Sardano à direita de Divaldo Pereira Franco (paletó Bege) na
 cidade de  Bauru, SP. Foto fornecida pela Use Bauru
Miguel apresenta Divaldo na  conferência deste na cidade de Jales, SP. em 27/10/2009. Foto Ismael Gobbo
Terezinha e Miguel de Jesus Sardano ladeando Divaldo Pereira Franco em homenagem a este
prestada no aniversário de 25 anos do Encontro Fraterno.
Imagens de Miguel de Jesus Sardano na tribuna e com Divaldo Pereira Franco
Capas dos livros escritos por Miguel de Jesus Sardano

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NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA 22-09-2012

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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

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terça-feira, 18 de setembro de 2012

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Focalizando o Trabalhador Espírita (160). Julieta Marques


Julieta Marques


Temos a satisfação  de  ouvir nesta  entrevista a   nossa
confreira  Julieta Marques,  escritora  e   oradora   espí-
ta residente  em  Portugal.  Conhecedora do   movimen-
to  espírita  brasileiro, teve  oportunidade   de conhecer
de perto  o bras  importantes e  seus respectivos dirigen-
tes. Nesta oportunidade ela nos  conta um pouco dessas
suas experiências e também da história do Espiritismo
em Portugal.

Pode-nos falar um pouco de si?
Nasci na vila da Chamusca, na província do Ribatejo,  sou a filha primogénita pois que tenho mais dois irmãos. Quando eu nasci grassava o 2º conflito Mundial na Europa e as dificuldades eram imensas. Meu pai por razões políticas  ficou sem trabalho durante oito anos, fazia apenas trabalho sazonal, e sobrevivemos com o ordenado de minha Mãe, até que foi praticamente deportado para África, Angola, para onde um ano após seguiu o resto da família.

Como foi seu primeiro contacto com o Espiritismo? E quando se tornou Espírita?
Quando minha mãe desencarnou, tinha eu quinze anos, tive o primeiro contacto, mas a violência da dor que eu sentia, não me motivou a entender o que era o Espiritismo, só sete anos depois é que de regresso a Portugal, na cidade de Lagos tive então o meu verdadeiro encontro com a Doutrina Espirita.

Qual foi a sua trajetória no movimento espírita português?
Quando chego à casa espirita, era muito jovem, vinte e dois anos, e quase todos os elementos trabalhadores estava na casa dos cinquenta anos, não se estudava, todo trabalho assentava na prática mediúnica, e isso não me satisfazia. Quando os médiuns desencarnaram, a direcção deliberou encerrar a casa, mas eu me opus, então fizeram-me uma proposta que eu aceitei, começar a organizar grupos de estudo. A Direcção sorriu e entregou-me a chave da casa. Foi duro, mas consegui vencer e mostrar quão importante é o estudo. E a casa cresceu em trabalho, trabalhadores e até em espaço físico, graças a Deus.

Que cargos e que encargos teve e tem neste momento?
Durante trinta e oito anos fui Presidente da Associação Espirita de Lagos, há cinco anos pedi minha demissão por razões de saúde, hoje ocupo o lugar de Vice- Presidente por dois anos.

Que dificuldades enfrentou como dirigente do centro espírita?
A incompreensão dos mais velhos que não entendiam que Espiritismo sem estudo não é nada , e que a prática mediúnica por si só não é Doutrina Espirita.

Que espíritas Portugueses destaca na história do movimento nacional?
Drª Maria Amélia Cardia, Joaquim Freire, António Vilela, General Passaláqua, D. Maria O’Neill e tantos outros que ora não recordo o nome.

Sentiu a perseguição aos espíritas durante o regime ditatorial?
Não posso dizer que senti na pele, mas senti na alma, pois que não havia como nos comunicar, depois que a Federação e todas as casas espíritas foram convocadas a suspender suas actividades, o que nos deixava num grande vazio.

Como viveu esses momentos?
Com a esperança de que um dia tudo fosse diferente, e continuando a fazer o que era possível dentro das dificuldades impostas.

Houve episódios curiosos?
Sim houve, por exemplo quando Divaldo Franco veio a Portugal no ano de 1967,  alugámos uma sala, para o efeito e fizemos  a publicidade boca-a-boca. Na hora da palestra, colocámos uma pessoa à porta para no caso da Guarda Nacional Republicana aparecer podermos disfarçar a situação, pois que só tinhamos autorização de reunir quinze pessoas, e ali na sala estavamos sessenta. Mas tudo correu bem e em ordem sem sobressaltos.

E quando a Guarda Nacional Republicana veio buscar Francisco Rafael, médium e trabalhador na vossa casa espírita?
Aí a situação deixou-nos em suspense, pois que a Guarda entrou na casa espírita armada de espingarda em punho e não informaram porque vinham buscar nosso irmão. Ele foi, e nós ficámos orando, para que tudo se resolvesse em bem. Aguardámos até à uma hora da madrugada, de manhã fui a casa dele e perguntei à irmã com quem ele vivia que se tinha passado. O problema era que o sargento tinha um filho que estava com uma terrível obsessão, e alguém sugeriu ao senhor que mandasse buscar o médium espirita que talvez resolvesse o caso. Foi isso e nada mais, mas valeu a pena pois conquistámos um amigo e admirador da Doutrina.

Porque é que a vossa casa espírita foi a única a não ser encerrada pela ditadura?
Naquela ocasião a Província do Algarve, era totalmente esquecida do Governo e até do País, era como se ainda fossesmos mouros/árabes então tudo era esquecido, naturalmente que deve ter havido intervenção espiritual, a Associação Espírita de Lagos mantinha seu trabalho apostolar e social desde o início do século XX, pois que tudo começou no anos de 1913, toda a cidade conhecia a instituição, mas quis Deus que assim fosse. O documento que deveria ter seguido pelo correio, ficou esquecido na secretária do secretário do Ministro e no fundo duma rima de papéis.

Quais as personalidades internacionais mais marcantes no início da divulgação da doutrina espírita em Portugal?
Não podemos deixar de dizer que a vinda de Divaldo Pereira Franco no ano de 1967 , marcou bem forte o Movimento; outros se lhe seguiram, como Henrique Rodrigues, Francisco Thiessen, Newton Boechat, Maria Júlia Prieto Peres, Ariston Santana Teles, Marilusa Vasconcellos, e outros se seguiram até hoje, o intercâmbio não cessa o que é muito bom para todos.

Como foi preparar essa primeira vinda de Divaldo Franco a Portugal em 1967?
Foi simples, ele veio a convite de Eduardo de Matos que nos contactou e a alegria da visita era imensa e tudo aconteceu de forma natural e com muita expectativa também, pois que ninguém sabia quem era a visita, só se sabia que era espírita e médium, nada mais.

Os espíritas portugueses souberam da viagem de Chico Xavier e Waldo Vieira a Portugal em 1965?
Soubemos depois de já ter passado, não esqueçamos que era ainda o tempo da ditadura e tudo era muito em segredo que acontecia, infelizmente.

Que convite/desafio lhe fez a ex-Presidente da FEP, D. Maria Raquel Duarte Santos, na Primavera de 1978?
Depois da Revolução dos cravos em 1974 surgiu a nova Constituição com a liberdade religiosa, aí nossa presidente solicita-me que convoque os espiritas da região. Mas convocar como, senão sabia quem eram e onde estavam? Pedi então que me fornecesse o endereço dos assinantes da Revista Estudo Psíquicos que ainda circulava e mediante essa informação fiz a convocatória. Foi um êxito, uma alegria sem tamanho. Quando entro na sala alugada para o efeito eu vejo diante de mim uma pequena multidão sorrindo e expectante. Tudo começou aí de novo, num tempo novo.

Como se formou a União Espírita do Algarve?
A União Espírita do Algarve nasce desse entusiasmo e pela necessidade que tinha de não mais nos sentirmos isolados uns dos outros. Durou essa União mais de uma década, bem ativa e atuante no Movimento com Seminários, Simpósios, encontros fraternos, até que uma nova direção a atirou para a desmotivação e hoje nada mais resta a não ser um grande desencanto.

Participou no programa de rádio "Em Defesa da Vida"? Qual a importância dessa iniciativa? Que temas e problemas abordaram?
Não participei no programa, eu criei o programa, foi o primeiro programa de rádio em Portugal. Era o tempo das rádios livres e eu entrei nessa e até hoje temos nosso tempo de antena  aos sábados durante uma hora. Os temas são sempre relacionados sobre Doutrina Espíita e temas da actualidade analisados sob a óptica espírita, isto desde o anos de 1986.

Como conseguiu o respeito de entidades oficiais e o apoio das autarquias de Lagos para as iniciativas espíritas?
Sempre agindo de forma correcta, e organizada. Sempre que faziamos um evento lá ía um cartão com o convite e a programação, pelo Natal o cartão de boas festas, e nunca nada fazíamos sem a autorização devida.

Quais os principais objectivos da Associação Espírita de Lagos (AEL)?
A divulgação da Doutrina pela palavra e pelo exemplo de quantos nela se esforçam por manter a linha de diferença, pois que devemos primar pela diferença no comportamento ético-moral e também pelo trabalho assistencial que sempre fizemos.

Que tipo de tarefas de assistência social é que a AEL desenvolve?
Distribuição da cesta básica e  visita aos idosos.

Acha que as instituições espíritas devem ter tarefas de assistência social?
Sem esse trabalho  a casa espirita morre, pois que lhe falta o sustento do amor ao próximo.

Qual a sua importância, sobretudo em períodos de crise como atravessa Portugal?
Alimentar a esperança nas pessoas de que tudo passa, outras crises já aconteceram e vamos sobreviver também a esta, confiança no porvir, Jesus está ao leme desta nau, confiemos.

Quais as atividades doutrinárias que destaca na AEL?
Estudos da codificação e livros complementares, educação e estudo da mediunidade e educação infanto-juvenil.

A AEL tem alguma publicação regular?
Não tem neste momento nem se justifica, mas já teve, quando não havia ainda jornal espiritas publicados em Portugal que temos dois.

Acha importante a música na casa espírita?
A música é a linguagem dos anjos, não esqueçamos de que a música está no ar. Desde as águas, ao vento , aos pássaros tudo emite som até o ribombar do trovão à chuva , e que os anjos cantaram anunciando o nascimento do Menino. É muito importante sim!!!

Que obras publicou? O que a motivou a publicá-las?
Publiquei três livrinhos dedicados à garotada com histórias verdadeiras. A primeira vivida com uma gaivota, depois as vidas de Divaldo Franco e de nosso Chico Xavier.

O que a motivou a publicá-las?
Estes são os heróis que a nossa meninada precisa conhecer.

Sentiu-se inspirada?
Penso que sim, nada acontece sem a permissão de Deus

Pensa publicar mais obras?
Estou escrevendo minha experiência como espírita com os espíritos e com os espíritas.

Do tríplice aspecto da doutrina há algum que o sensibilize mais?
Os três são importantes e não posso dissociá-los, mas o Evangelho é o que mais me seduz.

Conhece o movimento espírita brasileiro?
Pouco, o suficiente para perceber a dinâmica que imprimem e como a Doutrina se expande. Com alguns desvios, mas é natural, não nos choquemos por isso.

Que vivências tem dessas suas viagens?
As mais gratificantes, desde o amigos que conquistei, aos exemplos dignificantes de solidariedade e fraternidade, tudo era belo para mim por isso estou grata ao Altíssimo pelo benção das viagens que tenho feito.

Esteve com Chico Xavier?
Estive com nosso Chico por três vezes e de todas guardo gratas lembranças.

Recebeu uma comunicação de Bezerra de Menezes?
Na primeira visita que fiz a Chico ele perguntou-me se eu não queria receber uma mensagem e eu respondi que para mim não, que podia eu pedir naquela hora, eu tinha tudo, nada me faltava e estava ali diante daquele homem todo Amor, só uma mensagem se houvesse oportunidade para a nossa casa espírita e aí veio  a mensagem que guardo religiosamente, mais tarde veio uma segunda também para nossa casa.

Conheceu Deolindo Amorim?
Conheci Deolindo Amorim, alma nobre e gentil junto dele sentia-me muito bem, conversando naquele seu jeito tão peculiar  e com o olhar tão franco, que sabia bem estar em sua presença sempre escutando, pois que tenho por hábito junto dos sábios escutar  e pouco falar. Só assim tenho aprendido alguma coisa.

E nos Encontros de Amigos de Chico Xavier no Brasil? O que tem sido mais gratificante?
Nos Encontros dos Amigos de Chico Xavier o que se torna notório é o trabalho da organização, para que tudo decorra como nosso Chico merece, e ele merece tudo e muito mais, não podemos deixar cair no esquecimento essa figura que fez parte de nosso tempo, de nosso século e de nosso milénio e que deixou uma obra ímpar para  a posteridade, para que todos possamos caminhar com mais segurança rumo à Eternidade.

Como avalia o 5º. Encontro dos Amigos de Chivo Xavier realizado neste setembro em Votuporanga?

O 5º Encontro dos Amigos de Chico Xavier realizado em Votuporanga, foi mais uma manifestação de respeito e carinho a Chico Xavier, que jamais deverá ser esquecido, não só por sua obra psicográfica, mas pelo exemplo de amor ao próximo. Nele participei a convite da organização, e pude observar como tudo decorreu na simplicidade, alegria e disciplina dentro do programa estabelecido.
A casa lotada demonstra, assim como a presença dos oradores que tão bem se expressaram sobre a nobre figura do homenageado, bem como o interesse, o carinho e o respeito que  Chico Xavier  merece de todos nós.
Que todos os outros Encontros que se possam realizar timbrem pela tónica desses dois elementos que tão bem identificam Chico Xavier, simplicidade e alegria.

Considera que a vida e obra de Chico Xavier são devidamente conhecidas na Europa?
Está nesta hora, havendo uma grande movimentação sobre as obras e quanto a quem foi Chico Xavier. Hoje não se ouve mais dizer que ele era apenas mais um médium, hoje o nome de Chico é falado com respeito e admiração, o povo enfim acordou para descobrir esse manancial de luz que é Chico Xavier.

Que outros momentos destaca da sua presença no movimento espírita internacional?
Nos Congressos Mundiais, num congresso em Aracaju, num outro em S. Paulo, e no Achamento do Brasil em Salvador.

Quais os eventos (congressos, seminários) em que participou que mais e melhor recorda?
Conforme o que acima disse, cada vez que sou convidada a participar num evento dessa natureza sinto-me revigorar para continuar para mais e melhor servir à Doutrina Espirita.

De que forma portugueses famosos no Brasil, como João de Deus, Guerra Junqueiro, Antero de Quental , Júlio Diniz e Camilo Castelo Branco, voltaram ao convívio na Terra através de médiuns espíritas brasileiros?
Naturalmente não encontraram  condições para exteriorizar seu saber em médiuns portugueses, por isso recorreram ao Brasil e lá encontraram Yvone Pereira e Chico Xavier e muito bem, melhor não podia ser!!!

Ainda sente alguma descriminação em relação aos espíritas na sociedade portuguesa actual?
Não, nesta hora ja tudo está bem, graças  a Deus, esse tempo já passou.

E desinformação? Os “mídia” portugueses falam de Espiritismo sem preconceitos?
Sempre existe alguma de quando me vez, mas logo os responsáveis pela ADEP saem a terreiro para defenderem a nossa posição de espíritas e do Espiritismo.

Que sentimento nutre em relação a João Xavier de Almeida, ex-presidente da FEP?
Um carinho e um respeito muito grande como amigo de muitos anos e como exemplo de espírita.

Como acha que está o movimento espírita em Portugal?
Crescendo e tentando acertar-se nas diretrizes deixadas pelos Espíritos da falange do Espírito da Verdade.

Que evolução nota? Quais os principais problemas com que se depara?
Evolução é pouca, muito embora os esforços que uns quantos estão fazendo, mas acredito que em breves anos tudo estará bem melhor.

O que é que a AEL tem feito para melhorar a situação?
Nosso papel é o dar exemplo pelo trabalho digno e organizado, sem vaidades, nem nos querermos sobrepor seja a quem for, cada um tem seu papel a realizar, desde que o faça bem feito tudo bem, o que nem sempre acontece…

Sente que há união entre os dirigentes e trabalhadores espíritas?
É muito subjectiva a pergunta, e a resposta não é fácil. Olhando o panorama nacional digo que não, eu por exemplo sou persona non grata em algumas casas espíritas, especialmente na nossa região, no restante do País sou requisitada constantemente.
Muitos dirigentes estão de costas voltadas uns para com os outros. Não entendo, mas deve haver uma causa. Seria bom conhecê-la talvez aí então o entendimento acontecesse.

Que novos projectos têm a AEL a breve prazo?
A programação para o seu centenário pois que este acontece no próximo ano e pensamos ter uma programação por todo o ano. Começamos logo por receber Carlos Baccelli no mês de Janeiro o que é muito gratificante para nós. Depois, bem depois ainda não está feito o programa, na totalidade.

Como perspectiva o futuro do movimento nacional e internacional?
Crescendo e muito e temos que os preparar pois nova propostas estão chegando. Novas descobertas que nos exigem muita acuidade para perceber tudo, sem os excessos da pureza doutrinária que deixa muita fumaça pelo caminho…

O que sentiu quando foi à Ucrânia e Rússia?
Alegria imensa, pois que iria ter oportunidade de conhecer pessoalmente a Drª Barbara Ivanova com quem me correspondia havia já alguns anos.

Acha que Portugal terá um papel importante na divulgação da doutrina na Europa e em África?
Naturalmente que o trabalho que nossa irmã Amélia Cazalma está fazendo juntamente com seu marido e grupo de trabalho, vai trazer uma nova luz para nossos irmãos  africanos. Bem como o trabalho que em Maputo nossa irmã Irene está fazendo, embora em menos escala. Mas está lá e isso é importante aquele pontinho de luz kardecista.

Que testemunhos teve em Angola e Moçambique?
Em Moçambique o duma vontade enorme de crescer e fazer mais, esse era o objectivo de nossa irmã Ângela, mas o anjo da morte veio buscá-la e ficou em seu lugar a Irene. Deus lhe dê a força e a coragem que é preciso para levar por diante a jornada de divulgar a Doutrina Espírita.

É verdade que muitos “espíritas” ingleses não adoptam a Reencarnação e a Lei de Causa e Efeito? Porque será?
Talvez preconceito, mas não adianta não aceitarem, eles vão mesmo reencarnar, não lhe adiantará nada a sua negação. A Lei sobrepõe-se à vontade dos homens.

Se tivesse que escolher 5 livros espíritas (ou não espíritas), quais levaria consigo ?
Os livros da codificação, depois a série André Luiz, depois o livro A Vida Viaja na Luz e por último, Chico Xavier - Páginas de Uma Vida.

Que livros espíritas está a ler?
Exactamente estes que frisei.

Acha que devemos ler livros contra a doutrina?
Eu o faço, pois que preciso saber quais as bases do autor para se opor à Doutrina.

Quais os palestrantes que mais a cativam?
Aqui em Portugal: Reinaldo Barros, Nuno Cruz, Fernando Santos, Maria Júlia Ramalho.  Óbvio que não conheço todos, mas dos que conheço estes são nota dez. Brasileiros não conheço tantos assim, mas  dentre eles se destaco: Haroldo Dutra Dias, Alberto Almeida, André Peixinho, Clóvis Nunes, Divaldinho Mattos, entre outros.

As suas considerações finais, por gentileza. Alguma mensagem que queira dirigir
Apenas e só que façamos a vontade do Pai que está nos céus, que nos amemos e que façamos por merecer a máxima: MEUS DISCIPULOS SE CONHECERÃO POR MUITO SE AMAREM. Meus votos de muita Paz para todos e meu abraço fraterno. Cumprimentos gratos.

Julieta Marques com Leonor Santos, na Fazenda Modelo, em Pedro Leopoldo,  ladeados pelos extensos bambuzais; Julieta,  Arlete Marques e Leonor  na Fazenda Modelo, onde Chico Xavier trabalhou;  apreciando gado de raça na Fazenda Modelo e visita ao  Açude do Capão, onde Chico viu Emmanuel pela primeira vez.
Julieta Marques ladeada por Arlete e Leonor na Fundação Chico Xavier, em Pedro Leopoldo, no ano de 2011; Julieta recebida por Tadeu em Araxá, MG; Heigorina Cunha (C) recebendo as irmãs Arlete e Julieta em sua casa na cidade de Sacramento, MG;
Julieta com jovens na Instituição Maria de Nazaré, em Votuporanga, SP.
Julieta Marques no Sitio dos Dinossauros em Sobradinho; Julieta Marques (C) na apresentação do Festival Internacional de Corais, em 2011; Movimento “Você e a Paz” em Coimbra, no ano de 2012; Julieta Marques com Luiz Carlos (Cacá de Uberaba, MG)  no IV Encontro dos Amigos de Chico Xavier e sua obra, realizado em Belo Horizonte no ano de 2011.
Julieta na Escola Jesus Cristo; idem; Julieta no programa TVI e capas de seus livros.

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