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sábado, 1 de outubro de 2011

Focalizando o Trabalhador Espírita (No. 107) Valci Silva

Valci Silva

Entrevista para Ismael Gobbo ao

Notícias do Movimento Espírita

Hoje nosso entrevistado é o trabalhador Espírita Valci Silva, nascido e residente na cidade de Tupã, no estado de São Paulo. Psicólogo e Coordenador do Programa de Atenção ao Dependente do Ambulatório de Saude Mentald e Tupã, Valci se especializou no tema e publicou um livro sobre o assunto atualmente em sua 6ª. Edição. Esse trabalho literário de grande importância o tem levado a participar de eventos por todo Brasil, em seminários, palestras e bienais. No movimento espírita vem atuando desde 1983 em diversas casas espíritas e também no movimento de unificação através da Use Intermunicipal de Tupã.

Valci pode nos fazer sua auto-apresentação?

Sou Valci Silva, nascido em Tupã, SP, aos 28 de novembro de 1952. Fiquei órfão aos 6 anos de idade e vivi em Santo André, SP, dos 12 aos 32. Retornando a Tupã casei-me com Miriam Corrêa de Paula Silva, da cidade de São Caetano do Sul, SP, em 19 de março de 1983. Tenho dois filhos: Marcelo Corrêa de Paula Silva, de 24 anos que se forma no final deste ano em Engenharia da Computação na PUC-Curitiba e Renan Corrêa de Paula Silva, de 19 anos, cursando o segundo ano de Direito na Faculdade Estadual de Jacarezinho, no estado do Paraná.

Qual sua formação acadêmica e profissional?

Sou formado em Psicologia pela Universidade Metodista de Ensino de São Bernardo do Campo, SP, na turma de 1982. Sou especialista em Psicologia Clínica, Escolar e em Dependência Química e Coordenador do Programa de Atenção ao Dependente Químico do Ambulatório de Saúde Mental de Tupã.

Tem algum livro editado?

Sim, um livro que já está em sua 6ª edição: “Drogas. Causas, Consequências e Recuperação (uma abordagem multifatorial das drogas: Neurofisiológica, psicológica e espiritual” pela editora EME de Capivari-SP.

Exerce alguma atividade no campo social fora do movimento espírita?

Sim, sou o atual Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Tupã e também exerço a presidência do Comitê Técnico para o Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas de Marília e região.

Como você conheceu o Espiritismo e desde quando o frequenta?

Conhecemos o espiritismo pelos caminhos da dor... À época, ano de 1983, vivíamos situação de desemprego prolongado e, atuávamos junto ao movimento sindical da cidade de Tupã, em uma época em que para ser um ativo sindicalista pagava-se um preço social muito alto, em razão de vivermos ainda um pouco a escravidão e a exploração do trabalhador pelos patrões. Hoje melhorou um pouco em razão do avanço das leis e da educação da sociedade para zelar melhor pelos seus direitos. Em razão de muitos problemas nesta ação, vivíamos discriminado e “mal visto” na sociedade tupãense, quando então uma amiga vizinha, que realizava trabalhos espirituais em sua própria casa, nos convida para uma conversa com uma entidade espiritual que se dizia muito amiga minha, de outros tempos. Tal conversa à época, me soou estranho, pois não tinha compreensão alguma da realidade espiritual na presente vida. Porém ainda assim comparecemos para o tal colóquio, felizmente, e, grande a surpresa em constatar que o diálogo sobre a realidade espiritual, naquela oportunidade, me era estranhamente familiar. O querido amigo espiritual, Basílio, me “recorda” o passado na Itália, na condição também de ativista sindical nos grandes movimentos da máfia italiana. Tudo isso soava como uma tela que se abria à nossa frente e fomos vivenciando na memória do tempo situações peculiares. O amigo concitou-me a repensar a pratica presente com o intuito de, no decorrer do tempo, que pudéssemos amadurecer os caminhos a percorrer, e quem sabe em futuro próximo poderíamos aderir a um movimento com outra ordem de acontecimento, num tempo mais propício, pois a continuar poderia comprometer a caminhada presente, a qual eu deveria realizar outras obras na sociedade. Foi a partir destes diálogos (aqui naturalmente resumidos) que adotamos para nossa vida o conhecimento espírita, o que me proporcionou grande crescimento pessoal, pois passamos a adotar a política do Cristo, de nos amarmos uns aos outros. Aquela então amiga, já desencarnada, motivou-nos ao conhecimento espírita, e passei a dirigir grupos de estudos, o que nunca mais deixamos de fazer. No ano de 1984 fomos convidados a participar de uma casa espírita, Centro Espírita Irmã Isabel, pois a mesma encontrava-se desativada... Reorganizamos a então sociedade e, trabalhamos nela até a presente data, tendo sido seu presidente por 22 anos consecutivos e ocupando hoje o cargo de vice-presidente.

A que casa ou casas espíritas está vinculado e quais os trabalhos que nelas desenvolve?

Ao Centro Espírita “Irmã Isabel, localizado na Rua Uruguai, 343, Tupã, SP, do qual sou o atual vice-presidente e onde fui presidente por 22 anos consecutivos. Participo também da União Espírita Allan Kardec na qual respondo pela coordenação da Mocidade Espírita. Sou também o Diretor do Departamento de Orientação Doutrinária da USE- União Intermunicipal Espírita de Tupã. As atividades principais são as palestras e as orientações doutrinárias.

Faça-nos, por favor, uma retrospectiva de sua atuação no movimento espírita durante esses anos.

Em razão de uma grande visibilidade que fomos adquirindo dentro da casa onde trabalhamos há mais de 25 anos, recebemos o convite da USE Tupã para participar das reuniões. No ano de 2000 assumimos a presidência da USE, onde permanecemos por 9 anos consecutivos, deixando o cargo por uma real necessidade de dar continuidade a muitas tarefas que o movimento espírita me solicitava, pois passamos a atuar em todas as casas da cidade, bem como da região. Em razão disso nosso trabalho expandiu-se também para outros estados. E por estar a longo tempo na direção da USE, fizemos questão de deixar que outros companheiros assumissem o encargo para que pudéssemos dar continuidade a nosso trabalho, já no âmbito do estado e de outros estados do Brasil, o que estamos fazendo até o presente.

E no movimento de unificação?

Tenho a grata felicidade de afirmar que, em todos esses anos frente a USE, elevei seu nome e as casas a ela filiadas, a um posto de destaque, pois em todos os movimentos, encontros e atividades do movimento regional e estadual de unificação, estávamos presentes, sempre em grande número de companheiros participando e contribuindo para o crescimento de todos, especialmente da Doutrina Espírita.

Acha que o movimento espirita vai bem?

Mesmo com todas as dificuldades que o movimento apresenta, ainda assim ele caminha bem. Digo isso em razão de saber que a Doutrina é algo novo, recente no universo da humanidade. Façamos a seguinte reflexão. Se todos nós, e falamos aqui tão somente dos espíritas, estivéssemos encarnados, juntamente com Allan Kardec, e o tivéssemos auxiliado a codificar a Doutrina Espírita, o que evidentemente não aconteceu, então teríamos tido contato com ela pela primeira vez e por um curto período de tempo e, na presente vida, nós os espíritas novamente encarnados, estaríamos tendo contato com ela, pela segunda vez. Significa que ainda assim não tivemos tempo suficiente para compreendê-la e, consequentemente, vivenciá-la na prática de modo coerente eliminando nossas contradições, o que nos coloca em situação de iniciantes em uma Doutrina tão ampla e bela. Exatamente por esses fatos, pois mal a conhecemos é que temos tidos os problemas que o movimento espírita apresenta. Claro que temos a liberdade de melhor estudá-la. No entanto, vivemos em mundo moderno onde a agilidade da informação contradiz com nossa capacidade de assimilação da realidade, também em relação a Doutrina, não temos feito uma leitura adequada e sensata para uma melhor compreensão da vida espiritual e suas consequências. Na ânsia de se dar resposta a esse mundo veloz, os médiuns também se equivocam, mas creio que não fazem com a malícia do embuste, mas sim da ingenuidade e da ignorância do saber. Isso não muda o contexto dos enganos que praticam, mas com o tempo, o filtro que as pessoas estão fazendo da realidade espiritual, cada vez mais divulgada pela grande mídia, que são os filmes, documentários, entrevistas, etc., haverá de mudar e saberemos separar o joio do trigo dentro da Doutrina. O querido Francisco Cândido Xavier sabia das enormes dificuldades que encontrou nos primórdios da sua mediunidade, soube dar tempo ao tempo e obrou com persistência e muito tolerância, por isso realizou tão grandiosa obra. Espelhemo-nos em tão ilustre servidor.

Fale-nos sobre a sua experiência no tema drogas como profissional e no meio espírita.

Costumo dizer às pessoas que, infelizmente, um livro como o que escrevi, faz “sucesso” de público. Digo infelizmente em razão de que poderíamos estar livres dessa mazela das drogas e então talvez tivéssemos escrito um livro de poemas ou um romance.

É bom lembrar que a busca de bem estar faz parte da vida de todos nós. O problema é buscar esse bem estar nas drogas. Se uma pessoa precisa de tais meios, é porque há algo errado nas relações do seu dia-a-dia.

No entanto não podemos nos esquecer de que o mundo nunca esteve livre das drogas, não sendo um problema só da modernidade. Vejamos um pouco de história.

Há mais de 4.000 a.C os sumerianos (atual Irã),utilizavam a papoula de ópio como a “planta da alegria”, que traduzia o contato com os deuses. Em 500 anos a.C. o povo cita (habitantes do rio danúbio/rio volga – europa oriental), queimava a maconha (cânhamo) em pedras aquecidas e inalavam os vapores dentro de suas barracas ou tendas. Na antiguidade, o álcool ou mais comumente o vinho, era conhecido como a dádiva de todos os deuses, sendo baco o deus do vinho. O ópio foi por muito tempo cultivado livremente por camponeses, por volta do século XVI, como fonte de alívio de sua triste realidade sofredora. Em 1970 a proliferação da cocaína e seus derivados, entre eles o crack ”, e mais recentemente aparecendo o ecstasy, abriram campo para o atual largo consumo de drogas, sendo este último o mais popular entre a classe média e alta. Nem por isso podemos justificar a liberação das drogas, como meio de eliminar o traficante e os crimes pertinentes ao consumo e ao tráfico, como muito na atualidade se tem justificado. Seria uma insanidade coletiva liberar o uso de qualquer destas drogas. O período da adolescência, etapa em que a alma encarnada se depara com o natural estágio do conhecer-se e da busca de uma identidade própria, se deparar-se com a possibilidade livre do uso de qualquer droga (já temos o álcool e os medicamentos) teríamos um caos social e uma desordem na já desestruturada ordem familiar. Os países em que isso ocorreu, todos, sem exceção, estão revendo a liberalização em razão dos problemas acarretados. Os mais recentes são Portugal e Inglaterra e mais recente ainda a Holanda, revendo o uso livre da maconha, pois os países próximos, os da comunidade europeia, fazem o “turismo da droga” na Holanda, criando e gerando males que eles não tinham, como um aumento de estupros, acidentes de transito, desordem nas casas noturnas de shows e nos pubs, que são os bares locais que se permitia o consumo e uso da maconha.

No movimento espírita em razão de um vazio no meio espírita para a abordagem deste tema, o livro tem sido aceito muito bem. Isso demonstra o espaço que o livro, pouco a pouco, vem ocupando no meio espírita e, em razão desta aceitação nós temos tido a oportunidade de estarmos indo a muitos lugares pelo estado de São Paulo. Já estivemos em diversas cidades do Paraná, em Recife e na Paraíba. Retornamos a Recife entre os dias 28 setembro a 02 outubro do corrente ano para exposição do livro na VIII Bienal Internacional do livro de Recife. Recentemente estivemos em Monte Alto, que fica na região de Ribeirão Preto, numa jornada de dois dias discutindo a temática das drogas no meio espírita local, além de visitarmos a instituição “Horto de Deus” naquela cidade, para uma grande roda de conversa. Na oportunidade ouvimos os relatos dos internos e pudemos contribuir com o nosso conhecimento para uma conversa franca e orientadora em suas dificuldades, bem como da instituição. Reportando-nos à questão 459 de o livro dos espíritos, onde Kardec indaga aos espíritos: influem os espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos? E obtém como resposta: “muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem.” Poderemos compreender facilmente em face desta resposta a gravidade da presença de espíritos junto aos encarnados por afinidade no uso de drogas, numa lei de atração inexorável. Consequentemente sofrerão processos obsessivos cruéis e muitas vezes impossíveis de se desfazer, em razão da simbiose para o consumo de drogas, de ambas as partes.

O indivíduo ao se comprometer com a dependência às drogas perde sua caminhada evolutiva. Modifica muitas vezes um "destino" de glorias e conquistas em todos os terrenos da vida humana, além de comprometer sua futura estada no mundo espiritual, pois fatalmente irá habitar espaços cavernosos neste mundo, quando do seu desencarne. Compromete não somente o presente, mas também o futuro, pois destrói o seu perispírito, moldando-o às pré-disposições físico-orgânicas da futura encarnação.

Apresentamos no livro alguns textos de André Luís sobre as consequências do desregramento do homem quanto às drogas e suas implicações físicas e mentais no pós desencarne para a alma, além das implicações obsessivas que as drogas podem provocar levando a criatura a atos de crueldade, suicídio e malefícios de toda ordem. O vampirismo provocado por espíritos desencarnados, que ainda necessitam das drogas, levam o viciado encarnado ao excesso do uso e muitos à overdose da morte.

Qual sua visão sobre as drogas licitas e as ilícitas?

Droga é droga, diríamos de modo redundante. Tanto uma como a outra podem levar a dependência e causar males. Corroboramos o nosso pensamento citando o que segue. Recentemente a Sociedade Americana de Medicina do Vício (ASAM), a maior sociedade profissional de médicos dedicados a tratar e prevenir o vício, lançou uma nova definição de vício, chamando-o de uma desordem cerebral crônica, não apenas um problema de comportamento. O grupo médico anunciou a nova definição após um processo de quatro anos, que envolveu mais de 80 especialistas.

Cada vez mais se configura que a felicidade como objetivo social está ao alcance dos portadores de prescrições médicas indicando uma tendência planetária de consumo de fármacos.

O processo de banalização desse consumo está ligado à confiança que os usuários dos sistemas médicos depositam nos profissionais da área.

Se por um lado há falta de confiança nos pais quando o assunto é drogas, por outro, há excesso de confiança nos médicos quando o assunto são os fármacos. Estima-se que 50 milhões de pessoas usem benzodiazepínicos (ansiolíticos), com uso nocivo e dependência.

No Brasil, a depressão afeta 17 milhões de pessoas, cerca de 10% a 12% da população. Entre 2003 e 2007 houve um aumento de 40% nas vendas de antidepressivo. É uma cultura da medicalização criando uma rede de usuários que se sentem à vontade para escolher por conta própria o remédio para seu sintoma:

A era Prozac permitiu que os antidepressivos pudessem ser usados por pessoas de diferentes idades e pelos mais diversos motivos. Há quem tome Prozac para evitar a ejaculação precoce, uma vez que um dos seus efeitos colaterais é justamente baixar um pouco a libido.

Para Jorge Pagura, ex-secretário de Saúde da prefeitura de São Paulo e neurocirurgião do Hospital Albert Einstein, essa medicalização seja por parte do consumidor ou dos médicos não acarreta riscos a segurança. “O importante é que as pessoas tenham bem-estar e se aliviem das tensões que as acometem no dia-a-dia”. Não fosse trágico seria patética tal afirmação, pois isso é claramente uma apologia ao uso de fármacos e seus derivados, numa clara direção de interesses dos grandes laboratórios médicos, principalmente os de fora, fazendo uma clara alusão à década de 50 quando estes laboratórios ditaram: “viva feliz com a química”. Chega a ser criminosa tal campanha, pois as pessoas, incautas e ignorantes nos efeitos destas químicas, acreditam que seus problemas serão resolvidos. O fato de estas drogas serem lícitas dá uma idéia errônea aos seus usuários de que não são nocivas. Daí a importância de uma larga campanha de conscientização dos malefícios dessas drogas, que infelizmente se aprende a usar dentro dos próprios lares, com pais dependentes de um comprimido para enfrentar a vida. Dentro dos lares, crianças e adolescentes, tem livre acesso ao álcool, tabaco e medicamentos, as três grandes drogas consumidas pela humanidade, além das outras drogas que, infelizmente, já se encontram presentes no reduto doméstico, como comprova a pesquisa publicada em maio de 2010, o Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas (CEBRID), em parceria com a Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD) realizou o I Levantamento Domiciliar Sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas no Brasil (gráficos abaixo), com os seguintes resultados:

Dependentes de álcool

Norte: 16,3% (a segunda maior do Brasil, correspondente a uma população de 480.000 pessoas).

Nordeste: 16,9% (a maior do Brasil, correspondendo a 1.537.000 de pessoas)

Centro-Oeste: 10,4%

Sudeste: 9,2%

Sul: 9,5%

Dependentes de tabaco

Norte: 10%(segunda maior do país)

Nordeste: 8,3%

Centro-Oeste: 9,0%

Sudeste: 8,4%

Sul: 12,8% (a mais alta das regiões brasileiras)

Dependentes de maconha

Norte: 1,5%

Nordeste: 1,2%

Centro-Oeste: 0,9%

Sudeste: 0,7% (mais baixa do Brasil)

Sul: 1,6% (maior porcentagem.

DEPENDENTES DO ÁLCOOL

A amostra da pesquisa foi constituída com discreto predomínio do sexo feminino, maioria de caucasóides (brancos – 60,7%), mas com distribuição desigual, sendo de 85,2% na Região Sul e de 36,1% na Região Nordeste.

A grande maioria dos entrevistados pertencia à classe social C, nas cinco regiões do país. A baixa escolaridade atinge, pelo menos, um terço no Brasil. Na Região Norte, o número de entrevistados analfabetos ou que têm primeiro grau incompleto foi de 41,6%; a Região Sudeste aparece em segundo lugar com 36,4% nessas condições. A religião católica teve porcentagens ao redor dos 60% em todas as regiões brasileiras. No Brasil, o uso na vida para qualquer droga (exceto tabaco e álcool) foi de 19,4%. Esta porcentagem é, por exemplo, próxima ao Chile (17,1%), três vezes maior que a da Colômbia (6,5%) e quase a metade a dos EUA (38,9%).

O uso na vida de álcool, nas 107 maiores cidades do país, foi de 68,7%, porcentagem próxima de outros países (Chile, com 70,8%, e EUA, com 81,0%). Em todas as regiões, observaram-se mais dependentes de álcool para o sexo masculino, numa proporção de 3:1.

A relação entre e uso na vida e dependência mostrou que, de cada seis pessoas que fizeram uso na vida de álcool, uma delas torna-se dependente. A proporção para o sexo feminino dobra nessa relação, sendo de 12:1.

O uso na vida de tabaco foi de 41,1% no total, porcentagens inferiores às do Chile (70,1%), às dos EUA (70,5%), porém maiores do que as observadas na Colômbia (30,7%). Quanto à dependência de tabaco, 9,0% preencheram critérios para um diagnóstico positivo.

O que acha dos discursos que exaltam a descriminalização da maconha?

Falemos não somente da maconha, mas das drogas em geral. A maconha é só um pano de fundo para, caso isso ocorra, se liberem as outras também. Alguém conhece algum país em que todas as drogas são liberadas? Nem mesmo na Suíça. Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (16/08/11) pelo CNT/Sensus mostra que os brasileiros são contra a descriminalização das drogas no país. 78,6% dos entrevistados disseram ser contra a descriminalização do uso de drogas em geral, e 82,2% disseram acompanhar ou pelo menos ter ouvido falar dos debates recentes sobre o assunto.

A descriminalização das drogas em Portugal aumentou em 40% a criminalidade e tornou o país recordista em casos de AIDS na Europa. Foi o que revelou o presidente da Associação Por um Portugal Livre das Drogas, médico Manuel Pinto Coelho, em palestra de final de semana, em São Paulo (Julho 2011) no Congresso do Amor Exigente.

Os que assim pensam e discursam, não estão levando em conta o estágio atual da humanidade, que é o intervalo de uma fase evolutiva, onde estamos todos aprendendo a ser humano. Se ainda estamos nos primórdios de uma civilização evoluída, como atestam os espíritos, como poderemos adotar praticas que são contrárias ao processo evolutivo? Vejam os casos de alguns ícones da atual humanidade, onde apesar de ser proibido para eles também o consumo das drogas ilícitas, os mesmos o fazem impunes em razão de serem portadores de um Status Quo que lhes permite o uso sem acarretar consequências legais. No entanto, como ocorreu recentemente, perdem a vida precocemente (Amy WineHouse) numa tentativa desvairada de serem felizes. Diz o ditado que “se droga fosse bom não teria esse nome”.

Algumas personalidades da política (Fernando Henrique), Bill Clinton (ex-presidente americano), Ruth Dreifuss (Presidente da Suíça), da medicina (Drauzio Varella) utilizam o argumento de que o objetivo era um mundo sem drogas. E contra argumentam com o “algum dia o mundo já foi livre de drogas?”. Usam de uma falácia (sofisma ou engano que se faz com razões falsas ou mal deduzidas), com objetivo de justificar o injustificável, pois argumentam que drogas não podem ser um problema de cadeia, já que nas próprias cadeias não se controla o uso delas (não controlam por que não querem), pois do contrário não haveria cadeia para tanta gente. Veja a fala do Antony Papa, autor do livro 15 to Life,
um livro de memórias sobre a sua experiência de ser condenado à prisão por uso de drogas: “Se não é possível controlar o uso de drogas, dentro de um presídio de segurança máxima, seria possível controlar o uso numa sociedade livre?”. Sabemos que o controle de drogas dentro de uma prisão não ocorre, entre outras causas, pela corrupção do sistema prisional mundo afora. Se proibida já não há controle, que dirá liberada. Alegam que a dependência química é uma doença, e de fato o é, e que não se pode por na cadeia uma pessoa que está doente. Esse é o engano de seus argumentos falaciosos. Estão comparando o incomparável. Naturalmente um doente precisa de tratamento e não de cadeia. Estão brincando com a inteligência da população. Dizem também que é uma guerra perdida que só fortalece o crime organizado. Um tal de Moisés Naim, denominado de especialista em redes criminais globais, afirma: “Proibição absoluta, ou permissão total”. Paulo Coelho, renomado escritor tem uma fala mais coerente, ao declarar: “Realmente a droga é fantástica, você vai gostar dela, mas cuidado, porque você não vai poder decidir mais nada... Basta isso”.

Além das drogas quais outros problemas têm afetado de forma mais negativa o convívio entre as pessoas?

Sexo desvirtuado, crimes contra pessoas e patrimônio, irresponsabilidade paterna e filial, comportamentos heterogêneos entre filhos de mesmos pais.

A ordem social de qualquer nação se dá em razão da ordem familiar em cada lar, em cada grupamento de pessoas. No dizer de Emmanuel: “De todas as associações existentes na Terra – excetuando naturalmente a Humanidade – nenhuma talvez mais importante em sua função educadora e regenerativa: a constituição da família”. Temos visto nas últimas décadas uma grande e grave mudança desta ordem, num crescente desarranjo familiar, em razão da perda de valores e objetivos existenciais. O jovem da atualidade já não namora como antigamente, o que precipita uniões imaturas em razão do desconhecimento da realidade da outra pessoa. Emmanuel ensina que “é diminuta ainda, no planeta, a percentagem de pessoas, em qualquer idade física, habilitadas a pensar em termos de autoanalise, quando o instinto sexual se lhe derrama do ser”. Faz-se necessário e importante, portanto, que se conheça melhor o outro com fins de se evitar o engano das uniões. Se por ventura, e isso tem ocorrido frequentemente, com a chegada de filhos, tudo se torna emblemático, pois em geral estarão despreparados para a paternidade e, como é sabida nas leis Divinas ou naturais, tal paternidade é uma missão, que tem por meta encaminhar a alma para o processo evolutivo de sua caminhada existencial, consequentemente teremos almas imaturas em jornada difícil em um mundo todo voltado ao ter, em detrimento do ser, onde estes pais, também despreparados e imaturos, não saberão lidar com as adversidades e carências típicas dos que não se preparam par ao mister da ordem familiar. Daí as grandes dificuldades de relacionamentos pais e filhos, pois estas almas que aportam na humanidade o fazem com grande expectativa, pois sabem dos encargos e responsabilidades que os aguardam, em razão de terem programado suas vidas neste planeta. Sem base de sustentação que são ingredientes para uma vida equilibrada, rapidamente a família se perde em meio às dificuldades e limitações da vida moderna, onde os filhos, cada vez almas mais exigentes, se tornam intolerantes diante de tantas adversidades, gerando assim, toda a desordem familiar vista no presente dentro dos lares, surgindo no horizonte as drogas como cimento para suas fendas afetivas e emocionais em razão de incapacidade de todos em compreenderem e aceitarem tais realidades. A diversidade de arranjos familiares tais como os avós que se tornam pais de seus netos, pela incapacidade daqueles que os geraram de o serem, irmãs criando irmãos mais novos, substituindo a presença dos pais, tias que se tornam mais mães de seus sobrinhos, casais homossexuais adotando criança, com a ausência seja a da mulher ou do homem, que deixam de terem a presença dos papéis, tanto masculino quanto feminino para a formação de uma personalidade ajustada e estruturada para o enfrentamento da vida. Enfim, tantos arranjos na ordem familiar desorganizou a base de sustentação da família, levando-nos à confusão do que é correto ou incorreto, do que é bom ou não para a felicidade e progresso de todos. Novamente buscamos Emmanuel. “Arraigada nas vidas passadas de todos aqueles que a compõem, a família terrestre é formada, assim, de agentes diversos, porquanto nela se reencontram, comumente, afetos e desafetos, amigos e inimigos, para os ajustes e reajustes indispensáveis, ante as leis do destino”. Como administrar tal realidade se não há uma estrutura de base nas atuais formações de família? É por isso que o mundo esta “de ponta cabeça”, como dizem as pessoas. Por outro lado, em razão do crescimento da liberdade, especialmente das mulheres, que vem se igualando às condições do homem, e de fato se faz necessário o direito de igualdades, porém isso não deixou de refletir na estrutura social da humanidade, pois a mulher é sem dúvida mais talhada ao mister da educação e da organização do lar. O homem, ainda recém guindado ao posto de homem doméstico, ainda não sabe administrar ou lidar com toda essa mudança, portanto perdido em meio ao que foi (senhor do mundo) e o que vai ser no correr dos tempos. Vivemos tempos de rearranjo de realidade, pois teremos que achar um norte para toda essa realidade, por nós mesmos criadas, com o objetivo de colocarmos a marcha da evolução em ordem e que isso atenda às mudanças que o mundo vem pedindo. No tocante à liberdade sexual na modernidade temos que nos recordar de que (novamente buscamos Emmanuel) “a sexualidade é uma função de alimento magnético entre dois corações que se integram um no outro e daí procede a necessidade de vigilância para que a harmonia não se perca, nesse circulo de forças”. Em face às ilusões da liberdade sexual, as criaturas em geral se perdem diante das oportunidades e facilidades de tal liberdade, comprometendo-se e, muitas das vezes, ao seu parceiro ou parceira, se permitindo a traição em razão dos defeitos ou virtudes que carregam, em razão de desajustes e inadaptações conjugais que porventura surgem na vida a dois. Ao invés de procuram no próprio íntimo as razões de tal realidade, dão vazão aos atos que mais tarde lhes acarretarão dificuldades, que na maioria das vezes não saberão lidar com a realidade, podendo comprometer não só a união conjugal, como a ordem familiar, se porventura já existam filhos, por exemplo. “Obtemos da vida o que se lhe dá, colhemos o material do plantio”.

À luz da Doutrina Espírita como você analisa essa diversidade de situações que envolve a humanidade no grande processo de espiritualização?

Espiritualizar-se não é uma tarefa fácil e muito menos para uma vida apenas. Haverá de transcorrer milênios para tal processo concretizar-se. Vivemos momento peculiar na humanidade, com diversidades na filosofia, na religião e na ciência. A ciência muito haverá de corroborar para a espiritualização do homem, a partir do momento em que conseguir adentrar aos princípios filosóficos e religiosos. Lembremos Albert Einstein que assegura “A ciência sem a religião é coxa, a religião sem a ciência é cega”. Se dentro das próprias religiões, que deveriam se pautar pelos princípios do amor ao próximo, não o fazem, que dirá o homem desamparado de algum credo ou fé que possa lhe guiar neste mundo complexo e violento em que vivemos. Temos que nos libertar do nosso ego voltado ao egocentrismo de nossos atos, como se fossemos melhor do que o outro. Necessitamos de uma religião que transceda um Deus pessoal, pois nas diversas crenças atuais, o seu Deus é melhor do que a da outra e, em razão de tal, não conseguimos fugir dos dogmas que determinam regras e comportamentos equivocados diante uns dos outros. Vivemos em tempos de largos conhecimentos, porem temos nos esquecido de praticar a imaginação, uma vez que o conhecimento auxilia por fora, mas nos esquecemos de que somente o amor socorre por dentro, demonstrando que ainda não temos sabedoria para lidar com as intempéries da caminhada existencial. Enquanto não compreendermos que a paz é o único sentimento capaz de nos colocar diante da vida de modo ajustado e seguro e assim podermos ter a tranquilidade de olharmos para o nosso próximo como a um irmão de jornada, e não um inimigo a nos espreitar, não lograremos equilíbrio que possa fazer adentrarmos a um mundo feliz. O homem tem procurado soluções fora de si, acreditando, por exemplo, que a tecnologia o libertará do sofrimento, das doenças e das tormentas da marcha. Em que pese o valor dessa tecnologia, esquece a criatura humana que não somos deste mundo, e que aqui nos encontramos de passagem para buscarmos o Reino de Deus nos atos e ações de nossa caminhada, demonstrando uns para os outros a solidariedade, a compreensão, a tolerância para os erros, o perdão das ofensas e, acima de tudo, “nos amarmos uns aos outros”, como o Cristo ensinou. Por mais que já compreendemos tais necessidades, ainda prevalece o egoísmo, a vaidade, a ganância, o preconceito, a intolerância religiosa e a idéia de que somos melhores do que o nosso próximo, num grave esquecimento de que somos filhos do mesmo Pai Criador. Enquanto as crenças se pautarem pelo principio do medo, do castigo de Deus, ao invés de ensinar a eternidade da vida e a eterna responsabilidade pelos próprios atos, haveremos de ter contradições gritantes como a de ter que pagar para se adentrar aos portões do “paraíso”, como se Deus pudesse ser corrompido em suas imutáveis leis, momento esse em que o homem antropomorfica (representa por figura humana) Deus à sua imagem e semelhança, numa clara inversão da realidade, pois “somos criados à imagem (espiritual) e semelhança do Criador”.

Qual a mensagem que você endereçaria para as pessoas que convivem com provas acerbas no âmbito da família?

A vida em família é a grande oportunidade que Deus nos oferta para nos ajustarmos uns aos outros, pois viemos de longínquo passado de provas e expiações que necessitamos acertar na presente vida e nas sucessivas. Citamos, novamente, o sábio benfeitor Emmanuel que afirma: “a família terrestre é formada, assim, de agentes diversos, porquanto nela se reencontram, comumente, afetos e desafetos, amigos e inimigos, para os ajustes e reajustes indispensáveis, ante as leis do destino”. Portanto, caro leitor, cada um de nós temos a família que necessitamos e merecemos ter, o que deve nos incitar a tolerância, a paciência, o perdão e a compreensão diante das tormentas que porventura nos visite de tempos em tempos na marcha em que nos encontramos. Tenha coragem, fé e determinação, sabendo que estamos juntos em tempos de regeneração e, se cada qual realizar o que lhe compete, crescemos todos e formamos laços e vínculos de amor e não de ódios e violências.

Então vale a pena prosseguir na luta?

Viver a experiência da existência é que dá o sabor do crescimento e da evolução. A vida não pode ser comparada a uma luta, mas sim uma oportunidade de realizarmos a marcha do progresso e alcançarmos a relativa perfeição a que estamos destinados. Portanto, vale à pena viver, pois a recompensa é o resultado dos esforços empreendidos na direção do bom e do belo, do justo e da justiça, da bondade e do amor. Assim Deus se faz presente em nós.

Algo mais que queira acrescentar?

Meus sinceros agradecimentos pelo seu esforço pessoal em favor da causa espírita e da sua intensa dedicação ao bem.

Suas palavras finais aos nossos leitores.

A vida vale a pena ser vivida. Viva para ser feliz, construindo sua felicidade em atos de amor.

O casal Valci e Miriam com o filho Renan (E)

Filhos de Valci, Renan e Marcelo, em metro na cidade de São Paulo

Valci e a esposa Miriam visitando o filho Marcelo e a nora Carla em Curitiba, PR

Valci com amigas expositoras na Bienal do Livro de 2008

Valci Silva na extrema direita coordenando a Mocidade Espírita em Tupã, SP

Valci coordenando as atividades da Comenoesp 2008, Tupã, SP

Valci participando de programa de TV em Tupã, SP

Valci Silva em evento sobre drogas na cidade de Sorocaba,SP

ao lado de expositores.

Valci com participantes do I Simpósio Internacional sobre exploração sexual infantil

Valci falando no Simpósio sobre Drogas organizado pela Federação Espírita de Pernambuco

OBS: AS FOTOS Desta entrevista só PODERÃO SER UTILIZADAS EM OUTRAS PUBLICAÇÕES MEDIANTE AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DO entrevistadO.

O Evangelho Segundo o Espiritismo visto pelas leis naturais: como entender, estudar e ensinar. Sorocaba, SP

Centro de Estudo e Divulgação do Espiritismo <cedespiritismo@gmail.com>

SOROCABA E REGIÃO

repasse esse convite para seus amigos e colegas de estudo!!!!!

somente um sábado à tarde por mês........


Sábado!!! 01.10.2011


HORÁRIO: DAS 14h00m às 18h00m (com coffee break)


Local: FINACURSOS - EDUCAÇÃO CONTINUADA
Rua Luis Gama, 194 - Bairro V. Carvalho
SOROCABA - SP
Nivaldo Severino
e-mail: contato@finacursos.com.br
tel. (015) 3014-0273

em
SOROCABA - SP


encontro com o Prof. Wladimyr Sanchez


O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO KARDEQUIANO VISTO PELAS LEIS NATURAIS: COMO ENTENDER, ESTUDAR E ENSINAR

contamos com a sua presença

HORÁRIO: DAS 14h00m às 18h00m (com coffee break)

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO KARDEQUIANO VISTOPELAS LEIS NATURAIS – COMO ENTENDER: COMO ESTUDAR: COMO ENSINAR.

ESEK – 02. PRIMEIRO ESTÁGIO. COMO ENTENDER

MÓDULO 09

TEMA 25 – SÓCRATES E PLATÃO, PRECURSORES DA IDÉIA CRISTÃ E DO ESPIRITISMO. (II)

OBJETIVO – ENTENDER PORQUE SÓCRATES E PLATÃO SÃO OS PRINCIPAIS PRECURSORES DA IDÉIA CRISTÃ.

Paulo de Tarso, logo no inicio de suas pregações, resolveu fazer correlação entre alguns dos ensinamentos atribuídos a Jesus de Nazaré e os vigentes na filosofia grega. Essa correlação facilitou a maneira como os gentios gregos entendiam a nova religião que estava sendo divulgada por Paulo de Tarso. Este foi o grande elo que proporcionou o interesse dos gentios gregos às pregações feitas por Paulo de Tarso e motivou o crescimento acelerado do desenvolvimento do cristianismo ao longo do império greco - romano do oriente

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO KARDEQUIANO VISTO PELAS LEIS NATURAIS – COMO ENTENDER: COMO ESTUDAR: COMO ENSINAR.

ESK 02 – PRIMEIRO ESTÁGIO: COMO ENTENDER

MÓDULO 09

TEMA 26 – O JULGAMENTO.

OBJETIVO – ESTUDAR AS INCONGRUÊNCIAS DETECTADAS NOS TEXTOS EVANGÉLICOS A RESPEITO DO EVENTUAL JULGAMENTO DE JESUS REALIZADO PELOS ROMANOS.

Nenhum membro da família, de amigos e de companheiros próximos esteve presente quando Jesus foi interrogado e ninguém informou se algum deles conversou com ele novamente até o momento em que foi crucificado. Daí se segue que todos os autores dos Evangelhos devem ter forçosamente usado a imaginação para narrarem às eventuais cenas do hipotético julgamento envolvendo os atos atribuídos a Jesus de Nazaré. Esses fatos serão analisados em aula.

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO KARDEQUIANO VISTO PELAS LEIS NATURAIS – COMO ENTENDER: COMO ESTUDAR: COMO ENSINAR.

ESK 02 – PRIMEIRO ESTÁGIO: COMO ENTENDER

MÓDULO 09

TEMA 27 – COMO ENTENDER AS FONTES DE REFERÊNCIA USADAS NAS PESQUISAS DOS EVANGELHOS CANÔNICOS.

OBJETIVO – CONHECER O PROCESSO QUE NORTEOU AS PESQUISAS ENVOLVENDO OS TEXTOS EVANGÉLICOS.

Para facilitar o entendimento final de tudo o que foi exposto nas aulas do primeiro estágio do curso, assentado na análise crítica dos ensinamentos atribuídos a Jesus de Nazaré, é preciso conhecer as fontes em que ele se baseia. As principais fontes de pesquisas estão nos Evangelhos oficiais, ou canônicos, e suas transformações textuais sucessivas, ao longo desses quase 2000 anos de existência. Essas pesquisas foram feitas pelas técnicas de datação por carbono-14 envolvendo páginas de texto e a composição química das tintas usadas nos pergaminho ,além da análise textual feita por computadores de grande capacidade de memória. Essas técnicas serão discutidas neste encontro.

Um grande e forte abraço, um excelente dia e estaremos te aguardando no sábado!!

HELENA SIZUKA

IPECE
* administrativo@ipecesp.org.br
: http://www.ipecesp.org.br/

(Informação recebida em email de Regina Bachega)

Próximas apresentações do grupo musical Chaves da Luz

Agenda Outubro de 2011

O grupo Chaves da Luz combina as batidas do rock com a suavidade da música clássica em músicas que falam sobre amor e espiritualidade.

Conheça o Chaves da Luz no site: http://www.chavesdaluz.com.br

2 de outubro - domingo - 9h30
21ª Feira do Livro e aniversário de 61 anos da Sociedade de Estudos Espíritas 3 de Outubro
Rua Clélia, 669 Lapa - São Paulo - SP


3 de Outubro - segunda-feira- 00h00
Entrevista ao vivo com Chaves da Luz
Programa Portal do Amanhã- Rede Boa Nova de Rádio
Para ouvir: 1450 AM ou www.radioboanova.com.br


4 de outubro - terça-feira -20h
Fraternidade espírita Ramatis
Rua Teodoro Horst, 129 Tucuruvi - São Paulo - SP


8 de outubro - sábado-18h
Encontro Musical do Núlceo Espírita Padre Zabeu
Faculdade Mozarteum: Rua Nova dos Portugueses, 365 Santa Teresinha - SP



9 de outubro - domingo - 16h
Evangelho Musical
Centro Espírita Manoel Bento
Alfredo Pujol, 77 Santana – São Paulo - SP


Dia 16 de outubro- sexta-feira- 11h
Com reprise 17h e 23h
Entrevista com Ketlhelin Cocchi do grupo musical Chaves da Luz
Como assistir: http://www.tvmundi.com.br


27 de outubro- quinta-feira -20h
Grupo Espirita Amor em Ação
Avenida Armando Colângelo, 410 Center Ville- Arujá - SP



30 de outubro - domingo - 9h
Núcleo Espirita Obreiros da Vida Eterna
A. Rui Barbosa, 2361 Vila Santa Terezinha - Carapicuiba - SP

(Informações recebidas em email de Amanda Silveira Carbone amanda_scarbone@hotmail.com)

Registro. Palestra sobre “Anencefalia” no Núcleo Espírita “Segue a Jesus”. São Paulo, SP

Dr. Francisco Aranda Gabilan e a questão da “ anencefalia ”

Aconteceu na nossa Casa, Núcleo Espírita Segue a Jesus, no dia 27 de setembro, às 14:30 e 20:00 horas, uma palestra sobre “anencefalia” proferida pelo expositor e divulgador da Doutrina Espírita Dr.Francisco Aranda Gabilan, então presidente do Conselho Deliberativo da Associação Jurídico-Espírita do Estado de São Paulo. A AJE deu apoio jurídico à Associação Médica Espírita na sua apresentação em audiência pública, através de duas representantes de renome da medicina: Dra. Marlene Nobre e Dra. Irvênia Prada. Nesta audiência, o Superior Tribunal Federal colocou em discussão a questão da anencefalia e o futuro dos chamados anencéfalos.

Com esta exposição, o Dr.Gabilan trouxe de maneira didática e completa, sob os pontos de vista da lei, da medicina e da Doutrina; o entendimento da anomalia juntamente com os equívocos que este conceito carrega, bem como o perigo que ainda corremos de que possa ser aprovada a liminar que autorizaria o aborto mascarado pelo adjetivo “ antecipação terapêutica”.

O assunto é de suma importância, pois se refere ao direito à vida ( caput do artigo 5º. da Constituição Federal: “ Todos são iguais perante a lei...garantindo-se a inviolabilidade do direito à vida ” ) daqueles que absolutamente não são anencéfalos no sentido puro da palavra, caso contrário não teriam partes das porções neurais que compreendem o encéfalo - cérebro, cerebelo e tronco encefálico, e que permitem a interação do Espírito com a matéria.

Trata-se, portanto, de tema que exige grande divulgação por parte daqueles que dominam o assunto, para que venhamos através do combate à ignorância, trabalharmos em favor da defesa do Espírito e suas necessidades.

Expressamos os nossos agradecimentos pelo trabalho minucioso e comovente do amigo de sempre, e desejamos que esses esclarecimentos sejam levados ao maior número de pessoas, evitando-se assim maiores males. Fechamos o nosso comentário recordando as orientações do próprio codificador no que diz respeito à divulgação da Doutrina, como meio de melhorarmos a sociedade como um todo.

A direção.

(Informação recebida em email de Esmeralda David esmeraldacitri@hotmail.com)

Ciclo de palestras comemorativo de aniversário da U.E. João de Camargo. Marilia, SP

(Informação recebida em email de Donizete Pinheiro)

Seminário “Saúde e Espiritismo” Feira de Santana, BA

(Informação recebida em email de Suzi Barboni)