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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Chico Xavier. O Primeiro Livro

APRESENTAÇÃO

Há mais de 20 anos, conversando com Chico Xavier na intimidade de sua casa de Uberaba, Minas Gerais, ele nos contou que antes de publicar livros guardava no íntimo o desejo de o fazer com as belas produções mediúnicas que os amigos espirituais escreviam por seu intermédio.

Poucas eram as pessoas que se interessavam por aqueles poemas, mas, mesmo assim, Chico fazia um grande esforço por confeccionar, ele próprio, manualmente, alguns exemplares com a finalidade de despertar os amigos para a possibilidade de um livro. Entretanto, as dificuldades financeiras eram grandes e em sua pobreza material não se podia pensar em edições de livros. Restava a Chico Xavier a esperança de que algum daqueles amigos a quem presenteava com seus livros manuscritos se interessasse pelo tema e, talvez, movimentasse os recursos necessários para uma publicação.

Nessa ocasião, Chico vivia em extrema pobreza, sendo arrimo de família numerosa com os seus parcos recursos disponíveis. E enquanto ia ao trabalho no bar do Dove, o Bar Elite, na venda do Sr. José Felizardo Sobrinho, ou, depois, na Fazenda Modelo, o pai de Chico, Sr. João Cândido Xavier, irritado ao ver o filho se desgastar até altas horas da madrugada na confecção daqueles livros, aproveitava a sua ausência para os queimar todos, o que trazia, naturalmente, grande aborrecimento e muita tristeza ao coração do Chico.

Pois bem, querido leitor, daquelas primeiras produções manuais, confeccionadas pelas próprias mãos de nosso amado Chico Xavier, contendo, inclusive, a sua sensibilidade artística no desenho e na ilustração das mensagens, por obra de Deus Chico Xavier conseguiu salvar e guardar durante toda a sua vida um único exemplar, que ao final de sua existência passou ao seu sobrinho-neto, nosso estimado Sérgio Luiz Ferreira Gonçalves, que no-lo apresentou agora para a devida divulgação.

Este é então, de fato e de direito, o primeiro livro de Chico Xavier, que ora trazemos a lume pelo Vinha de Luz — Serviço Editorial da Casa de Chico Xavier de Pedro Leopoldo, neste ano de 2010, ano de seu centenário de nascimento.

Os irmãos de ideal se surpreenderão com os diversos poemas assinados aqui pelo próprio Chico e conforme narra Chico Xavier a Carlos Baccelli no livro “100 anos de Chico Xavier — fenômeno humano e mediúnico”, no capítulo “Primeiras publicações”, página 97 da primeira edição (Leepp, 2010), “Meu irmão José Cândido Xavier e alguns amigos de Pedro Leopoldo, como, por exemplo, Ataliba Ribeiro Vianna, achavam que as páginas deviam ser publicadas com meu nome, já que não traziam assinatura e essas publicações começaram no jornal espírita ‘Aurora’, do Rio de Janeiro, que era dirigido, nessa época, pelo nosso confrade Ignácio Bittencourt, (...) pelas ideias espíritas que continham.

Informa Carlos Baccelli que também algumas produções saíram no “Jornal das moças”, do Rio de Janeiro, no “Almanaque de lembranças”, de Portugal, e no suplemento literário de “O jornal”, arrematando: “Essa fase de insegurança, comum em quase todos os médiuns psicógrafos principiantes, não demorou a passar, e logo os espíritos começaram, através de Chico, a assinar as suas produções, identificando-se”.

Sabemos de Chico Xavier que em breve tempo aquelas belíssimas produções poéticas chamaram a atenção de dedicado servidor da Federação Espírita Brasileira (FEB), na época seu vice-presidente, o Sr. Manuel Quintão. Profunda amizade uniu o jovem médium de Pedro Leopoldo ao eminente espírita do Rio de Janeiro, reatando, então, os laços de afeto de vidas passadas. Mais tarde, o filho de Manuel Quintão, Pedro Quintão, músico de consagrados dotes, se casaria com a irmã de Chico Xavier, D. Geralda Xavier, vindo a residir com a família em Belo Horizonte.

Digno de nota é o fato de Chico Xavier revelar ao seu sobrinho-neto, Sérgio Luiz, que Manuel Quintão fora, em vidas passadas, o discípulo de João Evangelista e de Ignácio de Antioquia na cidade de Esmirna, na província romana da Ásia, ocasião em que envergou a personalidade de Policarpo de Esmirna. O próprio Manuel Quintão fora informado pelo Chico dessa revelação espiritual e em um de seus últimos artigos doutrinários escreveu para concluir: “Policarpiando...

Temos conosco, por especial obséquio do sobrinho-neto de Chico Xavier, Sérgio Luiz Ferreira Gonçalves, os originais das belíssimas cartas que Manuel Quintão escreveu a Chico naqueles primeiros tempos. Delas destacamos alguns interessantes trechos, que ilustram o apoio e o esclarecimento que o jovem Chico teve de Manuel Quintão: “(...) Tenho lido e apreciado as suas produções poéticas no ‘Aurora’ e o concito a prosseguir assim, com independência e desassombro para firmar a sua individualidade literária. (...)” — (29/03/1930)

(...) Tenho lido sempre com satisfação as suas produções práticas e aproveito o ensejo para pedir-lhe alguma coisa para o nosso ‘Reformador’. (...)” — (21/04/1931)

(...) O que eu não creio é que tais versos sejam originariamente seus. Até lá não levo as prerrogativas do subconsciente. Ainda mesmo com os seus dotes poéticos em jogo mediúnico, e sem embargo de uma saturação profunda da técnica do poeta — detalhe que omite — não julgo exequível um tão acendrado personalismo. Sugestão? Sim, tudo é sugestão; mas, bem entendido, sugestão mediúnica. De resto, o meu confrade sabe, nada há nisso de extraordinário. (...) A minha opinião, portanto, é a de que o confrade continue a receber sem prevenção essas provas, e as vá colecionando para, a seu tempo, imprimir uma coletânea destinada a correr não só como expoente da arte, como de prova robusta da sobrevivência dos artistas. (...)” — (22/09/1931)

(...) Mostrei as poesias vindas com a sua carta de 28 p.p. aos Srs. Leôncio Correa, Leal de Souza, Guillion Ribeiro, bem como ao nosso Antônio Lima, fervoroso cultor dos poetas portugueses. Todos estamos de acordo sobre a sua origem mediúnica e perfeita identidade. (...) Minha opinião particular é, porém, a de que essas produções não devem ser voltadas à publicidade efêmera dos periódicos e sim fixadas em livro, a atestar a evidência do fenômeno e a grandeza da esmola que ele representa. (...) para mim não há resquício de dúvida sobre a legitimidade do fenômeno e identidade dos autores. (...)” — (17/10/1931)

(...) Agora, farei como deseja, irei armazenando as joias até que lhe possamos facultar o merecido escrínio. (...)” — (22/10/1931)

(...) Para voltar ao ‘nosso livro’, dir-lhe-ei que já comecei a escrever o prefácio e que, após conclui-lo com as informações que ora lhe peço e aguardo, lho remeterei para sancioná-lo, bem como o título que me ocorreu — ‘Parnaso d’além-túmulo’. Também penso em obter alguns retratos dos autores, de modo a fazermos um trabalho artístico apreciável. (...)” — (sem data)

(...) Posso hoje, finalmente, trazer-lhe conclusivas notícias sobre o ‘Parnaso’, que, salvo imprevistos, poderá circular no próximo mês de junho. (...) Quanto à edição, está assentado seja de 2.000 exemplares. (...)” — (02/04/1932)

Essa a razão de encontrarmos neste primeiro livro confeccionado manualmente por Chico Xavier alguns poemas que mais tarde seriam publicados pela Federação Espírita Brasileira, no extraordinário livro “Parnaso de além-túmulo”, que inaugurou na Terra a monumental tarefa mediúnica de Francisco Cândido Xavier, que chega, neste momento do ano de seu centenário de nascimento, em 2010, à expressiva marca de 460 livros já publicados até agora.

Muitas das produções aqui enfeixadas somente viriam a compor o “Parnaso” nas edições seguintes, uma vez que foram psicografadas em datas posteriores à sua primeira edição. Nossos agradecimentos, portanto, ao Dr. Nestor João Masotti, mui digno presidente da Federação Espírita Brasileira, e aos demais membros de seu Conselho Diretor, que expressamente concordaram constássemos aqui os originais das produções mediúnicas de Chico Xavier, já incluídas em livros editados pela FEB, conforme a relação anexa às páginas 163-164, e ao Dr. Eurípedes Humberto Higino dos Reis, filho adotivo de Chico Xavier, que não obstou seguíssemos com este projeto.

Resta-nos ainda a alegria de verificar que grande parte das produções assinadas por Francisco Xavier, aqui publicadas, é até hoje inédita em termos editoriais, mostrando-nos a riqueza da personalidade mediúnica do querido medianeiro da esperança, o meigo e decidido Chico Xavier, que encantou o Brasil e o mundo com a força e a coragem com que abraçou a causa da verdade consoladora codificada por Allan Kardec, dando-lhe fiel desdobramento complementar e multiplicando-lhe, pelo cêntuplo, as bênçãos vertidas dos planos mais altos da Vida Imortal.

Referentemente ao prefácio desta obra, ressaltamos que a fundação do Centro Espírita Luiz Gonzaga em Pedro Leopoldo se deu, de fato, em 21 de junho de 1927, em casa da Sra. Josefa Barbosa Chaves, e a 8 de julho de 1927 Chico Xavier recebeu a primeira mensagem psicográfica de que se tem notícia. Infelizmente, essa primeira mensagem, assinada por um amigo espiritual, e contendo 17 páginas, se perdeu.

Acontece que alguns dos primeiros companheiros de Chico Xavier no referido Centro vieram a desencarnar repentinamente. Esse foi o caso de D. Josefa Barbosa Chaves, que partiu por problemas coronarianos. Depois de poucos dias foi a vez do Sr. Ataliba Ribeiro Vianna, que sofreu a ruptura de vasos cerebrais, tornando-se hemiplégico e desencarnando logo a seguir. Logo após foi D. Joaninha Gomes, que antes de partir presenteou o Chico com a Prece de Cáritas. Também seguiu para o além-túmulo o Sr. Agripino de Paula Cruz, que lhe ofereceu, antes de partir, um exemplar de O Evangelho segundo o Espiritismo. Assim, o grupo inicial da fundação do Centro havia se dissipado pela desencarnação de vários deles.

Somente entre 29 e 31 de outubro de 1928 é que o Centro Espírita Luiz Gonzaga pôde se reorganizar com a dedicação de Chico Xavier e seu irmão José Xavier, passando, então, a funcionar num salão alugado em casa do Sr. José Felizardo Sobrinho. Instalado novamente o Centro Espírita Luiz Gonzaga, em 29 de outubro de 1928, reuniram-se pela primeira vez os companheiros com Chico Xavier no dia 31 para a primeira reunião de estudos na nova sede. Foi quando Chico Xavier recebeu pela psicografia a primeira mensagem que ora lhe ofertamos à guisa de prefácio, caro leitor, assinada pelo espírito João — seria João Batista? —, mensagem que o próprio Chico Xavier guardou e conservou durante toda a sua vida, sem dar-lhe divulgação, e que somente agora, neste seu centenário de nascimento, temos a alegria de tornar pública.

Neste 2010, ano do centenário de nascimento de Chico Xavier, o Vinha de Luz — Serviço Editorial da Casa de Chico Xavier de Pedro Leopoldo não poderia ter maior alegria do que esta: presentear o amado amigo Chico com a edição de seu primeiro livro.

GERALDO LEMOS NETO

Pedro Leopoldo, 2 de abril de 2010.

Casa de Chico Xavier | Vinha de Luz — Serviço Editorial

O jovem Chico Xavier pesando mantimentos na venda de José Felizardo.

Foto do livro Notáveis reportagens com Chico Xavier

Recebida de Leopoldo Zanardi, Bauru

III Seminário “Conhecendo dependência química”. Projeto Reviver Diadema, SP

DIAS 15 E 22/05/2011 - DAS 09 ÀS 12:30 HORAS

LOCAL: LELA - RUA CASTRO ALVES,165

DIADEMA, SP

DIVULGAÇÃO LELA/TCC

(Informação em email de Divulgação Luz e Amor divulgacaoluzeamor@terra.com.br)

Leia muitas informações no site da Federação Espírita Catarinense

Acesse aqui: http://www.fec.org.br

IV Encontro Nacional dos Amigos de Chico Xavier e sua Obra Belho Horizonte, MG

Programe-se para

IV Encontro Nacional dos Amigos de Chico Xavier e sua Obra

Em 10 e 11 de Setembro de 2011 (Neste ano será realizado em Belo Horizonte – MG)

Local: Belo Horizonte (Minas Centro) e Pedro Leopoldo - MG.

Em breve divulgaremos a programação.

Aos interessados, contatos de hotéis próximos ao Minas Centro.

Mercure Hotel BH Lourdes

Avenida do Contorno, 7315 - Lourdes
Telefones: (31) 3298-4100/ 05

2º Hotel Ibis Belo Horizonte Liberdade

Avenida João Pinheiro, 602 - Lourdes
Telefones: (31) 2111-1500/ 05

Liberty Palace Hotel

Rua Paraíba, 1465 - Savassi
Telefones: (31) 2121-0900/ 3282-0808

Royal Savassi Hotel

Rua Alagoas, 701 - Savassi
Telefones: (31) 3247-6999/ 0800 704 0022

Royal Golden Hotel

Rua Rio Grande do Norte, 1015 - Savassi
Telefones: (31) 2101-0000/ 0800 704 0022

Promenade Volpi

Rua Levindo Lopes, 231 - Savassi
Telefones: (31) 3281-1036/ 3287-3753


7º Promenade Champagnat
Rua Santa Rita Durão, 1000 - Savassi
Telefones: (31) 3261-5755/ 1454

8º Promenade Guignard
Rua Tomé de Souza, 1075 - Savassi
Telefones: (31) 3227-3599/ 3225-2198

9º Promenade Ianelli
Rua Paraíba, 1287 - Savassi
Telefones: (31) 2125-3700/ 20

10º Promenade Pancetti
Rua Pernambuco, 1045 - Savassi
Telefones: (31) 2125-3600/ 48

11ºSan Diego Suítes BH

Avenida Álvares Cabral, 1181 - Lourdes
Telefones: (31) 3339-3000/ 30/ 0800 333 030

12º Max Savassi Apart Hotel

13º Hotel Fomula 1

Avenida Bias Fortes

(este é o mais próximo do evento)

Outros contatos:

São Gabriel Turismo

Fones: (31) 3073-1400

Fax: (31) 3273-2955

Falar com Sr. Flavio Cesar

(Informação em emails de Regina Bachega, Nelio Luzze, Leepp leepp@terra.com.br)

Programação do C.E. Seara do Mestre São Paulo

(Informação em email de Seara do Mestre searadomestre@gmail.com)

5ª. Conjesa - Confraternização de Jovens Espíritas de Santo Amaro São Paulo

(Informação recebida em email de Seara do Mestre searadomestre@gmail.com)

Agenda do Maria Benta. Maio/2011 São Paulo

Olá pessoal,

Destaque para a presença de Richard Simonetti (www.richardsimonetti.com.br), considerado por muitos como o maior escritor espírita da atualidade.

Pedimos a gentileza da divulgação.

Muita Paz,

Jorge Rezala

Rua Vieira Portuense, 341 – Jabaquara – SP. Inf.: (11) 50124474 ou jrezala@terra.com.br.

Datas

Palestrantes

Temas

02/MAI, 2ªf, 20h

Palestra nº1: Écio Buck

Palestra nº2: Walter Amos Panisi

Harmonização Musical: Itamar Santiago

Palestra Musical

Transição Planetária

09/MAI, 2ªf, 20h

Bruno Rodrigues

Harmonização Musical: Itamar Santiago

Reencarnação, Benção Divina

16/MAI

2ªf, 20h

Dr. Rubens Cascapera

Harmonização Musical: Itamar Santiago

Depressão

23/MAI

2ªf, 20h

Richard Simonetti

Harmonização Musical: Itamar Santiago

Tema Livre

30/MAI

2ªf, 20h

Maria Alice Diomede

Harmonização Musical: Itamar Santiago

O Bom Samaritano dentro de Casa

(Informação em email de Jorge Rezala)

Palestra Musical no C.E. Discípulos de Jesus com Sidirlei Ferreira Bauru, SP

CENTRO ESPIRITA DISCÍPULOS DE JESUS

AVENIDA LUIS OSÓRIO, 108 - PENÁPOLIS

PALESTRANTE:

SIDIRLEI FERREIRA,

o LELECO

de BAURU - SP,

DATA : 30/05/11

HORÁRIO: 20 HORAS

PALESTRA MUSICAL

Sua ligação com a música vem desde a infância, chegou a cantar e compor profissionalmente, alternando com outras profissões.

Atualmente usa a música para divulgar o Evangelho de Jesus.

Aproveitando sua experiência profissional, muito bem inspirado, suas canções exaltam as belas mensagens de Jesus, divulgando a Doutrina Espírita, com amor e elevação

Para saber mais sobre o Leleco, acessem o site: http://lelecocomjesus.com.br

DIVULGUEM E PRESTIGIEM!!!

(Informação em email de Maria José de Almeida mjaplis@yahoo.com.br)

Palestra com Dr. Manoel de Andrade programada pela AME-PR Curitiba, PR

A programação da AME Paraná em maio será no dia 11/05, com o tema:

MODELAÇÔES DO PERISPÌRITO
- Zoantropias

- Ovóides

- Lesões perispirituais

Local: Hospital espírita de psiquiatria Bom Retiro

Horário: 20:00 - 22:00 hs

Expositor: Dr. Manoel de Andrade - advogado/ escritor

Entrada franca

(Informação em email de Giovana Campos)

I Encontro de Pesquisadores em História da Saúde Mental Florianópolis, SC

(Informação em email de Giovana Campos)

Palestra com João Ascenso- AME/RJ Rio de Janeiro

Caros (as) Amigos(as),

A AME CARIOCA (Associação Médico-Espírita Carioca), tem o prazer de convidá-lo (a) para a palestra "Evidências Científicas da Reencarnação - As marcas de Nascença", com o expositor João Ascenso, psicólogo organizacional, doutorando em Neurociências, pesquisador e membro da AME Carioca, a realizar-se no MAP - Movimento de Amor ao Próximo, (Estrada do Pau Ferro, 325 – Freguesia, Jacarepaguá - RJ), telefones (21) 3392.5600 e 3392-5700, Rio de Janeiro – RJ, no dia 09/05,segunda segunda-feira do mês corrente, às 19h30min.

Muita paz, AME CARIOCA

(Informação em email de Giovana Campos)

VI Simpósio de Psicologia e Espiritismo Guarulhos, SP

Olá, Amigos!

O Centro Espírita Semeadura de Jesus,

convida para o:

VI SIMPÓSIO DE PSICOLOGIA E

ESPIRITISMO DE GUARULHOS

Data: 22/05/2011 (Domingo)

Horário: 9:00 às 17:00 horas

Local: TEATRO ADAMASTOR

Av. Monteiro Lobato, 734

Macedo – Guarulhos – SP

Tema Central: As Dependências

Programação:

9:00 h – Rosângela Pires

Sub-tema: Dependência Emocional

Por que esqueci de mim?!

11:00 h – Adão Nonato

Sub-tema: Dependência Mental

De um encarnado ou de um desencarnado

12:30 h – Intervalo para almoço

13:30 h – Sônia Maria Cortêz Oldani

Sub-tema: Co-Dependência

Amor Exigente. Amar é fazer pelo outro o que precisa ser feito, mesmo que doa em mim ou doa no outro.

15:00 h – João Lourenço Chinaglia Navajas

Sub-tema: Dependência Química

Os Doze Passos

Teremos a participação, na Harmonização Musical,

dos amigos:

Andréa Bien e Vozes Eternas

Inscrições:

e-mail para: edsonhamazaki@globo.com

Preencha o quadro abaixo:

Nome completo:

Tel. Res.:

Tel. Cel.:

Tel. Coml.:

E-mail:

Nome da Casa Espírita que freqüenta (se freqüentar):

Bairro ou cidade em que fica:

Ou pelo telefone: 11 - 2441-2269 com Edson

das 11h00min às19h00min horas

Entrada: Três pacotes de macarrão (que serão

destinados a Assistência Social do

Centro Espírita Semeadura de Jesus

Ajudem na divulgação, convidando os familiares e amigos,

Vamos apresentar a Doutrina Espírita,

principalmente, para aqueles que ainda

não a conhecem!

O Teatro Adamastor é um espaço Municipal,

portanto fora da Casa Espírita, ótimo para

aqueles que tem curiosidade, mas

receio de ir a um Centro Espírita.

Um Grande Abraço

Edson

(Informação em email de Edson Hamazaki)

Palestra com lançamento de livro por Alkindar de Oliveira Jacareí, SP

Caros irmãos de ideal espírita, estamos convidando para uma palestra e lançamento de um livro de Alkindar de Oliveira no´próximo dia m6 de maio as 19hs na Biblioteca Municipal "Macedo Soares" em Jacareí, situada na Avenida 9 de julho no centro .Após a palestra haverá sessão de autógrafos com o escritor.Além de contarmos com sua presença, rogamos a divulgação.

Informações com Carlos Monteoliva(12) 9123 1277 ou carlosmonteoliva@gmail.com

PAZ e LUZ!

Carlos Monteoliva

(Informação em emails de Carlos Monteoliva e Otavio Cunha)

Seminário com Suely Caldas Schubert na comemoração dos 150 anos de O Livro dos Médiuns, Araxá, MG

Em comemoração aos 150 anos de publicação de "O Livro dos Médiuns", Araxá recebe, com muita alegria, a conferencista nacional e internacional SUELY CALDAS SCHUBERT, com o SEMINÁRIO: "O LIVRO DOS MÉDIUNS E A PRÁTICA MEDIÚNICA". O evento acontecerá na CASA DO CAMINHO, dia 15 de maio, às 9h.

PROMOÇÃO E REALIZAÇÃO: Aliança Municipal Espírita de Araxá.

(Informação em email de FOLHA ESPÍRITA FRANCISCO CAIXETA folha@espiritacaixeta.org.br e site)

Registro. Pintura Mediúnica com Orlando Padovan Três Lagoas, MS

O evento ocorreu no ultimo dia 30 de abril, às 19h 30min, no Grupo Assistencial Espírita “A Candeia”, na cidade de Três Lagoas, MS.

(Informações e fotos recebidas em email de Orlando Padovan)



Leia o Informativo do BEM

Solicite por email: bemmatao@hotmail.com

(Colaboração de julio caetano juliomatao@gmail.com)

Programação de palestras na Casa da Caridade Araçatuba, SP

CASA DA CARIDADE

DEPARTAMENTO DA ALIANÇA ESPÍRITA VARAS DA VIDEIRA

RUA PÉRICLES PIMENTEL SALGADO, 1010, JARDIM UMUARAMA, ARAÇATUBA, SP

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CASA DA CARIDADE. FUNDADA EM 03-11-1990

ESCALA DE PALESTRAS PÚBLICAS: MAIO DE 2011

HORÁRIO 20 HORAS. ENTRADA LIVRE

DATA

TEMA

FONTE

ORADOR

03

livre

WATAL MAIA DA CRUZ

10

AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO

*ESE

CAP. XI

ISMÊNIA GARPARINI

17

AMAI OS VOSSOS INIMIGOS

*ESE

CAP. XII

ISMAEL GOBBO

24

NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA

*ESE

CAP. XIII

IVANA NOBRE MODENA

31

HONRAI A VOSSO PAI E A VOSSA MÃE

*ESE

CAP XIV

OFÉLIA GUILHERME CANDIL

ANTECEDENDO O ESE, COMENTÁRIOS EM SEQUÊNCIA DE O LIVRO DOS ESPÍRITOS

*ESE- O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

01/05/1880 – Em Sacramento, MG , nasce Eurípedes Barsanulfo.

Foi médium devotado e fundador do Colégio Allan Kardec

Elias Barbosa: 76 anos de trabalho incansável

Cândida e Elias. Um casamento de quase 50 anos

Ismael Gobbo / Rose Dutra

Elias Barbosa nasceu em Monte Carmelo (MG), em 12 de julho de 1934, mas foi registrado no mês seguinte, no dia 4. Filho de pais humildes e trabalhadores, teve mais sete irmãos e, ainda na infância, começou a trabalhar ajudando a produzir lenha na chácara de sua avó materna para ganhar uns trocados e colaborar com o sustento da casa.

Segundo Cândida Flávia de Oliveira Barbosa, viúva do médico, escritor e estudioso da Doutrina Espírita, que desencarnou em 31 de março de 2011, vítima de traumatismo craniencefálico, ele foi um homem exemplar, e a família só tem palavras de gratidão pelo que representou em suas vidas. “Ele foi o homem da minha vida. Com meus pais aprendi muito, mas durante os quase 50 anos de casamento, reconheci nele as maiores qualidades que um ser humano pode reunir. Ele sempre foi muito presente. Um exemplo de esposo, pai, sogro, avô e bisavô. Não tenho palavras para descrever a falta física que ele nos fará, mas apenas física, porque espiritualmente ele está e estará sempre conosco”, comenta.

Em entrevista à Folha Espírita, Cândida Flávia fala sobre a trajetória de Elias, desde os seus 15 anos, quando já havia lido toda a obra Kardequiana. Revela como aconteceu a amizade que uniu Elias Barbosa e Chico Xavier durante quase 50 anos. Ressalta que, fisicamente, ele estava com a saúde sob controle. O que o entristecia eram os acontecimentos mundiais evidenciando que parte da humanidade tem substituído os mais nobres sentimentos por atos que denotam ganância e egoísmo. Seu corpo foi velado no Centro Administrativo e Educacional da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) e sepultado em túmulo ao lado do mausoléu do amigo Chico Xavier, no cemitério São João Batista.

Folha Espírita – Dona Cândida, como foi a trajetória acadêmica e profissional do dr. Elias?

Cândida Flávia de Oliveira Barbosa – Quando terminou o curso ginasial, já com o pensamento em estudar Medicina, Elias resolveu fazer o curso de contabilidade, porque na sua cidade, Monte Carmelo, ainda não existia o curso científico. Por ocasião do falecimento de um amigo de infância, Elias escreveu o poema “Elegia”, que foi lido na rádio local. Por uma feliz coincidência, estava na sua cidade natal o professor e então deputado federal Mário Palmério. Ao ouvir o poema, o professor quis logo conhecê-lo. Em conversa com amigos comuns, soube que Elias tinha vontade de fazer o curso médico. Palmério convidou-o para trabalhar no Colégio Triângulo Mineiro, em Uberaba, tendo a possibilidade de fazer o curso científico, preparando-se, porque até então ainda não existia a Escola de Medicina em Uberaba, que seria fundada por Palmério poucos meses depois. Ele morou, a convite do professor, em uma das dependências de suas escolas (onde hoje é o Campus Centro da Uniube). Assim que concluiu a faculdade, foi convidado para lecionar naquela escola. Sempre no caminho do aprimoramento, foi para São Paulo, onde fez especialização em Farmacologia e Terapêutica Experimental, e lecionou até a sua aposentadoria.

FE – Em quais hospitais o dr. Elias Barbosa trabalhou? Quem são os grandes amigos de profissão?

Cândida – Ele trabalhou no Sanatório Espírita de Uberaba durante mais de 30 anos, como médico assistente, especializando-se, a partir daí, em Psiquiatria. Fez ali grandes amigos, alguns já residentes também no Plano Espiritual, como os doutores Ignácio Ferreira, Adroaldo Modesto Gil, Antônio Joaquim, Maria Modesto Cravo e Manoel Roberto, entre muitos outros.

FE – Como a senhora o conheceu?

Cândida – Eu o conheci na mineira Sacramento, minha terra natal, em 1º de novembro de 1955, data em que se comemora o aniversário de desencarnação de Eurípedes Barsanulfo. Em fevereiro de 1956, minha família mudou-se para Uberaba, e logo nos encontramos na Mocidade Espírita. Daí para o namoro foi um passo. Casamo-nos em 25 de janeiro de 1964, tivemos cinco abençoados filhos: Eliana (casada com Fernando), Ricardo, Luciana (casada com Paulo), Cláudio (casado com Carla) e Renato. Temos oito netos: Ana Amélia, Anelise, Arthur, Ísis, Henrique, Letícia, Lívia e Natália, e dois bisnetos: Anna Clara e Gabriel.

FE – Como era o dr. Elias na intimidade do lar, na convivência com a família?

Cândida – Um verdadeiro companheiro de todas as horas, um pai de família exemplar, sempre muito presente na nossa vida, apesar dos inúmeros afazeres. Só temos palavras de gratidão por tudo o que ele representou.

FE – Ao que consta, ele conheceu a Doutrina ainda menino. Como isso ocorreu?

Cândida – Elias nasceu em berço espírita e, desde muito pequeno, já gostava de frequentar as reuniões no centro, inclusive os trabalhos de desobsessão, pois naquela época não havia restrição. Aos 15 anos ele já havia lido toda a obra kardequiana e muitos outros livros da Doutrina. Foi – e com certeza continuará sendo – um grande estudioso da Doutrina Espírita, sempre pautando a sua vida em Jesus e Kardec.

FE – Como foi a aproximação do dr. Elias com Chico Xavier?

Cândida – Como orador da União Estudantil Uberabense, em 1955, ele fez com os colegas uma excursão a Belo Horizonte. Com muita vontade de conhecer Chico Xavier, procurou entrar em contato com os espíritas da cidade e recebeu o convite para ir com eles até Pedro Leopoldo. Foi a sua maior alegria. Interessante que, ao chegar lá e cumprimentá-lo, o nosso querido Chico fez belas referências à genitora de Elias, sem nem mesmo conhecê-la. Daí para a frente, nasceu uma profunda amizade entre os dois.

FE – Quais as lembranças desse encontro com o médium?

Cândida – Eu não assisti ao encontro, mas, pelo que Elias me contava, foi inesquecível. Chico já era para ele um exemplo de humildade, de caráter, de índole ilibada e, sobretudo, de homem caridoso, desprendido de coisas materiais e completamente tomado pelo amor incondicional ao próximo. Conhecer e ser amigo de Chico Xavier por quase cinco décadas, sem dúvida, foi marcante para o Elias e toda a nossa família. Chico frequentou a nossa casa por muito tempo, sendo que ele elegeu a terça-feira para sempre estar conosco. Nesses encontros, Chico e Elias conversavam sobre vários assuntos, entre eles a Literatura, que os aproximava ainda mais.

FE – A senhora poderia nos relacionar os livros de Elias Barbosa espíritas e não espíritas?

Cândida – Não espíritas são apenas os livros de trovas que ele escreveu para as nossas filhas, quando elas completaram 15 anos. Os demais são espíritas: Estamos Vivos, Entre Duas Vidas, Gabriel, Horas de Luz, Quem São, Enxugando Lágrimas, Vitória, Claramente Vivos, Irmã Vera Cruz, Presença de Chico Xavier, No Mundo de Chico Xavier e Humberto de Campos e Chico Xavier: A Mecânica do Estilo. E ele sempre fez questão de doar os direitos autorais ao Instituto de Difusão Espírita (IDE). Seu objetivo, a exemplo de Chico Xavier, nunca foi o de enriquecer com a publicação de livros, mas de divulgar os preceitos da Doutrina. Elias organizou, também, a Antologia dos Imortais, publicada em 1963, Trovadores do Além e O Espírito de Cornélio Pires, estudando o estilo de cada poeta quando na Terra e depois da desencarnação. De 1974 a 2002, foi revisor das obras completas de Allan Kardec, num total de mais de 4 mil páginas, para o Instituto de Difusão Espírita, e colaborador dos cinco volumes da Revista Espírita e também do Anuário Espírita, desde o número 1, de 1964.

FE – Com quais órgãos de imprensa ele colaborou escrevendo artigos durante esses anos todos?

Cândida – Eu não tenho como precisar todos, porque, ao longo da vida, Elias escreveu muito e era convidado para escrever por veículos de comunicação de várias partes do País. Aos 15 anos, trabalhando como contínuo na Prefeitura de Monte Carmelo, passou a escrever crônicas que eram lidas na rádio local e poemas que eram publicados em jornais de Monte Carmelo e da região, depois denominada Alto do Paranaíba. Por volta dos 16 anos, foi correspondente dos periódicos O Estado de Minas, O Diário de Minas e O Diário, jornais de Belo Horizonte, enviando notícias do progresso da cidade de Monte Carmelo. Escrevia e colaborava com informativos do Ministério da Agricultura, pasta que tinha Chico Xavier como um de seus funcionários. Já escreveu artigos publicados por jornais e revistas de diversas cidades. Em Uberaba, foi convidado pelo Jornal da Manhã, do Grupo JM de Comunicação, para ser articulista fixo, e desde 2005 seus artigos eram publicados semanalmente, aos domingos. Não era raro, também, recebermos ligações de internautas pedindo autorização para usar os artigos em trabalhos acadêmicos e/ou relacionados ao Espiritismo, bem como para que eles fossem disponibilizados em sites. Elias jamais se negou a autorizar porque sua finalidade sempre foi de ajudar os outros. Se entre os leitores havia um que se sentia beneficiado com aquela abordagem, Elias já se dava por satisfeito.

FE – Como estava o mestre Elias Barbosa ultimamente?

Cândida – Estava bastante decepcionado com acontecimentos no mundo, mostrando o crescimento dos sentimentos que ele mais desprezava, como a ganância, ambição, inveja e, acima de tudo, o egoísmo. Ele demonstrava certa desesperança de que pudesse ver situações em que imperassem os verdadeiros valores da vida, como a caridade, a honestidade e o amor pleno pelo próximo, pela família. Fisicamente, ele estava com a saúde um pouco debilitada, especialmente no que se refere ao coração, mas sob controle. Elias era incansável. Ele não conseguia parar de clinicar, por ver seus pacientes ainda precisando de cuidados dele, e era comum atender telefonemas longos para ajudar os pacientes a superar uma ou outra frustração. Fora a tristeza com a visível decadência de parte da humanidade, Elias estava bem, amoroso com a família e, acima de tudo, um porto seguro para todos que o procuravam em busca de uma palavra de amizade, conforto ou de aconselhamento para uma ou outra fase da vida.

FE – A sua desencarnação foi uma surpresa?

Cândida – Sim. Jamais imaginávamos que uma queda numa escada pudesse levá-lo a ficar no Centro de Terapia Intensiva (CTI). Tínhamos esperança de que ele se recuperasse. Avisei meus filhos e outros familiares que moram fora com a convicção de que seria apenas uma fase de cuidados e repouso para que ele retomasse sua vida e suas atividades normais. Entretanto, não era isso o que estava escrito. Ao mesmo tempo, era doloroso imaginar que se ele se recuperasse do coma, ficaria sem fala e com movimentos comprometidos. Ele não merecia isso. Sempre foi um homem muito ativo, um intelectual. E Deus, mais uma vez, foi generoso, e entendeu que deveria poupá-lo de ficar totalmente dependente. Já tivemos notícia de que Elias está bem, ao lado de inúmeros amigos e pronto para continuar o seu trabalho, agora se sentindo moço, ágil, leve e feliz.

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“Já tivemos notícia de que Elias está bem, ao lado de inúmeros amigos e pronto para continuar o seu trabalho, agora se sentindo moço, ágil, leve e feliz”





Legenda: Chico Xavier e Elias Barbosa na FEB, Rio de Janeiro, em 22 de dezembro de 1972; Dr. Elias Barbosa e a esposa dona Cândida Flávia; Dr. Elias e d. Cândida com netas gêmeas; Dr. Elias com o volume do Anuário Espírita 2010; Alípio González, Dr. Elias Barbosa e André Luiz Ruiz; o sepultamento de Dr. Elias em Uberaba, MG; Dr. Elias, d. Cândida e os filhos: Ricardo, Eliana, Renato, Luciana e Cláudio. (Fotos do acervo da família)