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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Realidade fisiológica e realidade espiritual

ENTREVISTA COM DÉCIO IANDOLI JÚNIOR

PUBLICADA NA FOLHA ESPÍRITA, AGOSTO 2007.

Ismael Gobbo igobi@uol.com.br

Médico formado pela Universidade São Francisco, em Bragança Paulista (SP), Décio Iandoli Júnior é cirurgião geral e especialista em Cirurgia do Aparelho Digestivo. Possui doutorado em Medicina pela Universidade Federal Paulista – Escola Paulista de Medicina (UNIFESP-EPM). É professor titular da cadeira de Fisiologia dos cursos de Biologia, Fisioterapia e Farmácia da Universidade Santa Cecília (Unisanta) e ministra a disciplina de Envelhecimento e Espiritualidade, no curso de Gerontologia na mesma universidade. É o atual vice-presidente da Associação Médico-Espírita de Santos (AME-Santos) e membro atuante da AME-Brasil e AME-Internacional. Colaborador do Centro Espírita Dr. Luiz Monteiro de Barros, em Santos (SP), é também autor dos livros Fisiologia Transdimensional, Ser Médico e Ser Humano, A Reencarnação como Lei Biológica e Um Homem no Fundo do Espelho, seu último lançamento. Além disso, apresenta o programa Ciência e Espiritualidade, pela TV Mundo Maior da Fundação Espírita André Luiz e pela TV CEI na internet.

FE - O que podemos chamar de realidade fisiológica e realidade espiritual?
Iandoli - A realidade fisiológica é essa reconhecida pela Neurofisiologia e que está na dependência do estímulo do meio ambiente e da resposta do sistema nervoso, o que, num estudo mais profundo, vai nos levar a entender que é uma realidade "construída" pelo nosso córtex cerebral. Já a realidade espiritual é a do plano extrafísico, está em outra dimensão. Eu coloco em Fisiologia Transdimensional, meu primeiro livro, a teoria do Dr. William Tyller, que mostra, matematicamente, essas duas dimensões, que seriam a dimensão espaço-tempo positivo e a espaço-tempo negativo. O que ocorre é que, segundo alguns estudos de neuroimagem funcional, essa realidade espiritual não depende de interpretação cortical, ou seja, ela é percebida de forma direta pelo cérebro, circunstância que a torna mais "real" que a percepção fisiológica que costumeiramente chamamos de "realidade".

FE - A ciência comprovou a realidade material?
Iandoli - Sim, pelo conhecimento da interação que há entre nosso cérebro e o meio ambiente em que vivemos, e por constatar que os estímulos recebidos geram interpretação e resposta. Entretanto, essa realidade material não é exatamente como imaginávamos, e a Física, desde Einstein, tem percebido isso.

FE - Como explicar o interesse da ciência pela realidade espiritual?
Iandoli - Por conta do esgotamento do paradigma materialista, ou seja, conhecemos com certa profundidade a Neurofisiologia e ainda não conseguimos explicar a consciência nem a mente apenas pela vertente fisiológica. Com isso, temos de redirecionar o escopo das pesquisas buscando olhar para outros horizontes. E, nesse sentido, é o paradigma espiritualista que se nos apresenta.

FE - De que maneira a realidade espiritual pode interferir na fisiológica?
Iandoli - Acredito que essa interferência aconteça o tempo todo, na medida em que a realidade fisiológica, a da interpretação, é comandada pela consciência, ou melhor, pelo espírito, em verdade o responsável por esse processo de interpretar. Assim, não podemos duvidar da constância dessa interferência e, com ela, podemos responder o porquê de sermos tão diferentes uns dos outros, já que cada um de nós tem a sua realidade espiritual calcada no grau evolutivo respectivo, respondendo de forma diferenciada mesmo quando submetidos aos mesmos estímulos e vivendo idênticas situações.

FE - Como e quando isso ocorre?
Iandoli - Acredito que acontece dentro da perspectiva de que o "eu", ou seja, a nossa personalidade, o nosso princípio inteligente, determina a nossa realidade material. Podemos encaixar a teoria quântica nesse tipo de pensamento e, então, concluiremos até que a realidade espiritual tem interferência mais significativa sobre a fisiológica do que esta em relação àquela. No entanto, o que realmente ocorre é uma interação, uma integração, motivo pelo qual encarnamos, para experimentar a vivência corporal, entre estímulos, reações e aquisição de conhecimentos e vivências que nos possibilitam o progresso espiritual. Creio que os momentos mais marcantes dessas ocorrências são quando nos encontramos mais abertos à inspiração e à intuição, circunstâncias mais ou menos comuns a todas as pessoas. No médium, a constatação se torna mais óbvia em face da própria ação da faculdade mediúnica, porém não podemos imaginar que alguém tenha deixado de experimentar esse fenômeno pelo menos uma vez na vida com as alterações neuroendócrinas naturalmente advindas desse tipo de ocorrência.

FE - O que pode isso acarretar para a estrutura física?
Iandoli - Temos aí que considerar os dois lados da moeda. Pode propiciar equilíbrio e saúde, a homeostase, quando a interferência for benéfica e positiva, ou desencadear doença e desequilíbrio, quando esse tipo de interferência for maléfica, negativa.

FE - A realidade fisiológica pode interferir na espiritual?
Iandoli - Sim, e esse deve ser o motivo da encarnação. Se imaginássemos que a realidade fisiológica não interferisse nos padrões espirituais, não teria sentido estarmos encarnados. Na verdade, estamos defronte de uma via de mão dupla.

FE - Por que as filosofias e as religiões já interagem com a realidade espiritual de forma natural, enquanto a ciência ainda é resistente?
Iandoli - Eu creio que o homem pode procurar a verdade a partir de três caminhos: ciência, filosofia e religião. A religião como caminho único seria para os mais afoitos, aqueles que almejassem alcançar a Deus de forma rápida e experimentando a verdade de forma quase que instantânea. Porém, ela comete erros e nem sempre palmilha caminhos seguros. A ciência já seria a porta para os precavidos, ou seja, aqueles que precisam de uma informação segura e comprovada para poder construir o seu conhecimento. Poderíamos dizer que nesse diapasão ela não erraria, ou erraria pouco, mas com a perspectiva de avanços muito lentos provocando certo distanciamento de Deus. A filosofia vejo como aquela situada no meio termo, a que propicia a interação, porque fornece portas para a ciência e ao mesmo tempo orienta a religião pela razão e pela lógica. A grande vantagem do espírita é que encontra todos esses caminhos em um só, ou seja, a ciência, a filosofia e a religião a um só tempo na doutrina de Kardec, de sorte a não existirem mais três caminhos, mas, apenas um, que consegue integrar nossos conhecimentos e sentimentos e nos propicia caminhar para Deus com rapidez e segurança.

FE - Por que nós, encarnados, temos a facilidade de nos apegar tanto aos bens materiais?
Iandoli - É porque somos bombardeados constantemente pelos estímulos materiais e isso acaba condicionando o encarnado a ter sua atenção voltada para as coisas materiais. Acabamos elegendo isso como prioridade em nossas vidas.

FE - Nós fazemos um planejamento no mundo espiritual antes da nossa encarnação. O desvio seria por conta do esquecimento do passado?
Iandoli - Na minha maneira de ver, o grande mérito do encarnado na Terra, um mundo onde ainda prepondera o imediatismo pernicioso, é conseguir manter a sua sanidade espiritual diante dos apelos ilusórios do mundo materialista, a altivez diante das necessidades diversas e o esforço contínuo para não se desviar dos objetivos principais estabelecidos na espiritualidade e que a consciência sempre está a sinalizar, ainda que presente o esquecimento temporário do passado.

FE - Qual a mensagem que o senhor deixaria para o leitor em geral, particularmente aos espíritas, diante das escolhas equivocadas ou do desculpismo para deixar de fazer alguma coisa?
Iandoli - Eu não sou ninguém para ditar o que alguém deve ou não fazer, não tenho tal competência e ainda luto por meu próprio equilíbrio. Vou apenas dizer o que tenho tentado fazer. Procuro estudar o Evangelho e seu significado; busco, antes de dormir, fazer uma auto-avaliação para saber se cometi algum erro ou tomei algum caminho equivocado para tentar corrigi-los no dia seguinte; procuro me orientar com outras pessoas mais experientes que eu e, acima de tudo, colocar Jesus no meu coração.

FE - Pelo que aprendemos nas obras espíritas, esses equívocos mal resolvidos são as causas das nossas desilusões na chegada ao mundo espiritual...
Iandoli - Eu acho que se conseguirmos viver sem expectativas, seremos felizes. A expectativa é aquilo que achamos que o outro deve fazer ou aquilo que achamos que deva acontecer em nossas vidas para sermos felizes. Vivendo sob essa perspectiva, a pessoa certamente se decepcionará, porque nenhum de nós tem controle algum sobre o que está fora de nós mesmos. E a decepção trará maus resultados, porque, via de regra, faz emergir a mágoa e esta acaba fazendo brotar o ódio. Viver assim, sem expectativas, na minha opinião, equivaleria a fazer o máximo que pudermos pelos outros e por nós mesmos, sem esperar recompensa alguma, tal qual nos ensinou Jesus.

Agosto de 2007 - Edição número 396

Leia o Boletim SEI 2197

Acesse aqui: http://www.lfc.org.br/sei/boletim/2197.pdf

Artes Infantis

Como você costuma reagir às artes dos seus filhos? Você é daqueles que acredita que as crianças devam ser bem disciplinadas para se tornarem adultos responsáveis?

Você está certo. Contudo, o que deve se considerar é como a disciplina é imposta aos pequenos.

Esta é a história de um escritor brasileiro que narra sua experiência pessoal, acontecida lá pelos seus sete ou oito anos de idade. Hoje ele já conta mais de oitenta.

Ele morava, com os pais, a poucos metros de distância dos trilhos do trem. Era um garoto retraído e meio caladão.

Mas, um belo dia resolveu testar a sua força e pontaria. Escolheu para alvo o trem que passava. Pegou uma pedra, mirou e atirou.

Acontece que era um trem de passageiros. A pedra quebrou uma vidraça. Felizmente não atingiu ninguém.

Quando o trem chegou à estação seguinte, telefonaram para aquela onde vivia o garoto e, naturalmente, não foi difícil descobrir o autor do ato terrorista.

Os pais não eram dados a castigos corporais, mas o pai decretou um castigo terrível para o filho. Deveria ficar sentado à vista de todos, no alto de uma pilha de dormentes de madeira, à beira da linha do trem.

O menino se sentia humilhado. E o pior de tudo é que não estava entendendo a razão de todo aquele castigo. Afinal de contas, ele só jogara uma pedra no trem.

Lá pelas tantas, porém, se aproximou um empregado da estação ferroviária. Subiu os dormentes e se sentou ao lado dele.

Não trouxe palavras de condenação ou de censura. Também não desautorizou a providência punitiva do pai. Mas explicou, de forma adulta, que o gesto impensado poderia ter ferido, talvez até matado alguém, no trem.

Que ele pensasse nas consequências. Alguém poderia ter ficado cego ou muito ferido com a sua arte.

Ao concluir o seu depoimento, recordando desse momento infantil, o escritor confessa que nunca mais jogou pedras em ninguém, embora tenha levado algumas pedradas pela vida afora.

Mas o que ele recorda e com muita gratidão, apesar de tantos anos passados, é que aquele homem foi a primeira pessoa que, em vez de repreender, censurar ou criticar, lhe falou como um adulto. De homem para homem, sem ironias, ou agressividade.

Acima de tudo, explicou a ele a situação. Isso lhe permitiu entender o porquê da penalidade que estava sofrendo.

* * *

Antes de qualquer crítica apressada ou condenação, é indispensável ouvir os filhos.

É importante que eles expliquem as suas razões, da mesma forma que os pais, na qualidade de educadores, devem explicar o erro que eles cometeram.

Muitas vezes, somente o fato dos filhos descobrirem que cometeram uma falta, já lhes constitui penalidade suficiente porque a consciência os acusa.

O que equivale a dizer que, melhor do que qualquer castigo, sem diálogo, vale uma boa explicação acerca de consequências, perigos e responsabilidade.

Como dizem: É conversando que a gente se entende...

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 12 do livro Nossos filhos são Espíritos, de Hermínio Miranda, ed. Arte e cultura.

Em 15.02.2011.


FERROVIA CURITIBA A PARANAGUÁ. ESTAÇÃO MARUMBI. FOTO ISMAEL GOBBO

Programação da Alvorada Rádio Web




16 DE FEVEREIRO, COMPLETAMOS PRIMEIRO ANO NO AR
SÃO MAIS DE 35500 ACESSOS E 8200 HS NO AR .
OBRIGADO A VOCÊS.

ESTAMOS, APRESENTANDO A SERIE EMANNUEL HÁ 2000 ANOS

ÁS 14:OO / REPLAY ÀS 20:00 HS

http://www.alvoradaespirita.com.br/portal/

16 de Fevereiro - Quarta- feira

Horário

Programação

00: h

  • PROGRAMA MOMENTO DE SABEDORIA
  • APRES. NELSON MORAIS (TV.MUNDO MAIOR)PG./07
  • SERIE : FISIOLOGIA DA MENTE
  • MOMENTOS MUSICAIS:
  • MENSAGENS DE AUTO-AJUDA;
  • REPLAY'S DO ALVORADA ESPIRITA.

6:00 h

  • LIVRO DOS ESPIRITOS

9:00h

  • EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

http://www.alvoradaespirita.com.br/portal/

10:30 h

  • MEMÓRIAS DO PROGRAMA ALVORADA ESPIRITA
  • 09-06-2006/02-09-2005

12:00 h

  • MOMENTOS MUSICAIS.
    JEAN MICHAEL/ YANNY/ NATASCHA/

14:00 h

  • AUDIO BOOCK
  • EMANNUEL Á DOIS MIL ANOS ATRÁZ
  • CAPITULOS QUARTORZE A DEZENOVE

16:40 h

  • MOMENTOS MUSICAIS.
  • DOCUMENTÁRIO / ESPIRITISMO DE KARDEC AOS
  • DIAS DE HOJE/ TERCEIRA PARTE / FINAL

18:00 h

  • PROGRAMA O DESPEERTAR DA SABEDORIA
  • APRES:SEBASTIÃO CAMRGO (TV. MUNDO MAIOR)
  • PROGRAMA / 08

19:00 h

  • MOMENTOS MUSICAIS;
  • MINUTOS DE SABEDORIA.

20:00 h

22:30 h

  • MOMENTOS MUSICAIS;
  • MOMENTO CHICO XAVIER (NA VOZ DE BACELLI).

UM DIA DE PAZ PARA TODOS

ALVORADA COMPROMISSO COM A

DOUTRINA ESPIRITA
alvoradaespirita@hotmail.com

(Informação em email de Adilson BigBoy alvoradaespirita@hotmail.com)

Interface entre Física Quântica e espiritualidade: É possível?

Interface entre Física Quântica e Espiritualidade: É Possível?

Dando continuidade às atividades do Departamento de Ensino a Associação Médico-Espírita de São Paulo, com apoio da AME-Brasil, realizará o Seminário “Interface entre Física Quântica e Espiritualidade: É Possível?”. O evento ocorrerá no dia 19 de março entre 8h e 16h30m com o Professor Marcus Vinícius Russo Loures e convidados os quais participarão de mesa-redonda enriquecendo a discussão.

O Professor Marcus Vinícius Russo Loures é Bacharel em Física Médica pela PUC São Paulo, Bacharel em Filosofia pela Universidade São Judas Tadeu/SP, Mestre em Filosofia pela Universidade São Judas Tadeu/SP, Professor de Ensino Médio e Curso Superior nas áreas de Física e Filosofia, Integrante da Associação Médico-Espírita do ABC (AME-ABC) e Pesquisador do Laboratório de Pesquisas Espíritas (LEPE) do Conselho Espírita de SBC.

A programação e outras informações seguem abaixo:

(Informação recebida em email de Secretaria AME-SP secretaria@amesaopaulo.org.br)

Palestra com Manolo Quesada na Associação Espírita O Semeador Catanduva, SP

(Informação em emails de Regina Bachega e Manolo Quesada)

Solenidade do Centenário de Benedita Vieira Peixoto Macaé, RJ

GRUPO ESPÍRITA PEDRO

CONVIDA PARA A SOLENIDADE DO CENTENARIO DE:

BENEDITA VIEIRA PEIXOTO (TIA BABY)

(Esposa do Médium: PEIXOTINHO)

DIA:18/03/2011

HORÁRIO: 19:30 H


END: AV:VISCONDE DE QUISSAMÃ, 731

CENTRO-MACAÉ-RJ CONTATO: 02227727319




(Informação de Nelio Luzze repassada por Mara Freitas)

Programação do Intermédium 2011 Recife Pernambuco

Amigas e amigos!!

Já está definida a programação do INTERMÉDIUM 2011

e os ingressos já estão à venda em alguns pontos.

Vocês conferem todos os detalhes no blog do evento, através do link:

http://intermedium-gespe.blogspot.com

(Informação em email de eventosespiritas@grupos.com.br; em nome de; Alexandra awtorres@hotmail.com)

Registro. Palestra no C.E. Paz e Felicidade Valparaiso, SP

Tivemos a oportunidade de retornar na noite desta terça-feira, 15/2/2011, à cidade de Valparaiso para realizarmos uma palestra e, ao mesmo tempo, rever e abraçar nossos companheiros que militam naquela tradicional casa espírita da cidade. (Ismael Gobbo)




Legenda: Fachada atual do C.E. Paz e Felicidade, Ismael em sua fala, idem, jantar ao final. Fotos Lucas Gobbo.

Na foto abaixo reunião do departamento de mocidades do 12º. CRE em 1/5/1969 no mesmo Centro Espírita, de cujo evento também participamos. No centro da porta de entrada o jovem César Perri e sua futura esposa Célia.



Palestra com Jacob Melo abordará Passes e Magnetismo Guarulhos, SP

(Informações em email de Regina Bachega)

Encontro. Movimento Espírita de Integração São Paulo

Encontros espíritas - Petiscos &Conversa2!

Data: 3 de abril de 2011

domingo às 15 horas


Local: Colégio Prof Luiz Martinez

Rua Porto da Folha, 167

Cidade Patriarca

CEP: 03352-020

Será muito bom contar com a participação de todos vocês.

Obrigado!

E o motivo da comemoração é reunir vários grupos espíritas, para que novos laços de amizade se estabeleçam.

A confraternização favorece o entendimento e a união entre as pessoas.

E que esse encontro fique fortalecido com alegria e amor em todos os corações.

Muita paz.

Teresinha&Plínio

PS: sugere-se que cada um traga 1 kg de alimento perecível, para ser comido na hora, é claro, e 1 refrigerante.

(Informação em email de arvensis@terra.com.br)

Palestras na “A Luz Divina” São Paulo

(Informações em email de Regina Bachega)

Palestra com Ismael Batista da Silva São Paulo

(Informação em email de Regina Bachega)

Palestra com Leonardo Meirelles no N.E. Chico Xavier Niterói, RJ

(Informação em emails de Marcio Hungria e Mara Freitas)

Reunião preparatória do XXI Congresso Espírita Pan-Americano Santos, SP

DATA: 19 DE FEVEREIRO DE 2011.
HORÁRIO: EM VIRTUDE DO FORTE CALOR QUE TEM FEITO A REUNIÃO TERÁ INÍCIO ÀS 16:00h.


LOCAL: CENTRO ESPÍRITA BENEFICENTE ÂNGELO PRADO
RUA ALMIRANTE TAMANDARÉ, 238


SUA PRESENÇA É ESSENCIAL.
PEÇO QUE COMUNIQUEM TAMBÉM A OUTROS COLABORADORES DE SEU CENTRO.


XXI CONGRESSO DA CEPA - CONFEDERAÇÃO ESPÍRITA PAN-AMERICANA
SANTOS - 2012

ARTHUR CHIORO - PRESIDENTE
PAULO MUNIZ - SECRETÁRIO

Registro. Palestra com Orson Peter Carrara Águas de Lindóia, SP

Texto e fotos em email de Otavio Cunha

Estivemos nesta segunda-feira, dia 14 de fevereiro, em Águas de Lindóia-SP, na palestra agendada pelo Lar Espírita Bezerra de Menezes, e proferida pelo conhecido escritor e palestrante Orson Peter Carrara, de Matão-SP. O tema abordado foi Fim do Mundo em 2012? Mortes Coletivas, Flagelos destruidores e transformação do planeta. Trazendo vasto conteúdo doutrinário, o expositor discorreu durante sessenta minutos e relacionando os fatos que tem gerado medo, fanatismo e misticismo - nas catástrofes naturais -, com a grandeza e clareza dos conceitos espíritas, explicando sobre lei de causa e efeito, prova e expiação, etc.

Durante as citações das obras básicas, o palestrante distribuiu os livros da Codificação, gerando salutar intercâmbio com o público, bem numeroso na casa.

Foi uma noite feliz pelo encontro dos amigos no fraterno ambiente da casa.





Legenda: Harmonização através da música; Orson em sua fala;
interação com o público; o famoso chá com os amigos.

Publicação do Anuário Espírita (IDE) 1965

Em defesa de Allan Kardec

Yvone A. Pereira

Muito frequentemente, ouvimos adeptos do Espiritismo declararem, não sabemos baseados em que autoridade, que os códigos firmados por Allan Kardec foram “ultrapassados” por obras espíritas modernas, incluindo também León Denis a par do Codificador nesse conceito irreverente. Mesmo alguns espíritas de certa circunspecção tem afirmado tal novidade de suas tribunas, incorrendo, portanto, em melindrosa responsabilidade perante a Doutrina. No entanto, bastará pequeno raciocínio para observarmos que, nem Allan Kardec nem León Denis foram ultrapassados agora, nem o serão tão cedo, assim como não o foi o Evangelho, que há dois mil anos deu aos homens o mais perfeito código de moral até hoje conhecido, código que, não obstante, ainda não é acatado pelos próprios cristãos, com poucas exceções, visto que a própria Terra, com seus prejuízos de planeta inferior, não comporta, por enquanto, a prática integral de tão elevados princípios. E não poderia Allan Kardec estar ultrapassado porque ainda não apareceram, depois dele, no mundo inteiro, obras melhores que as por ele firmadas, sobre o mesmo assunto.

A humanidade, por sua vez, ainda não foi despertada pelos ensinamentos que os livros deles apresentam, e os próprios espíritas os conhecem tão pouco que no próprio movimento espiritista são eles ainda desconhecidos nas suas mais belas e significativas expressões.

Conhecemos até mesmo médiuns cuja instrução doutrinária se limita a uma única leitura de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, e orientadores de sessões que apenas leram (dizemos leram, e não estudaram) uma só vez “O Livro dos Espíritos”, desconhecendo completamente as demais obras clássicas que, com as primeiras acima citadas, foram a estrutura doutrinária espírita; não assimilaram os dois compêndios lidos e por isso consideram superado o grande Codificador, porque se integraram somente nas obras modernas, as quais, conquanto excelentes, apenas irradiam detalhes extraídos da base já revelada. Isso acontece até mesmo com presidentes de Centros e oradores, o que vem a ser de suma gravidade. Se quisermos raciocinar serenamente, sem paixões nem idéias pessoais, constataremos que os nobres Espíritos incumbidos da instrução aos humanos, assim não pensam. Consideram antes Allan Kardec o mestre terreno ainda credenciado para tudo quanto voluteie em torno do Espiritismo, tanto assim que tudo quanto escrevem, ou ditam, aos seus médiuns, é baseado nos código kardecistas, vasados deles e neles inspirados, sendo todas as teses apontadas a desenvolver em suas produções as mesmas estudadas por Kardec, além daquelas também colhidas no Evangelho Cristão. Allan Kardec poderá ter sido ampliado, talvez completado nos seus ensinamentos pela obra ditada do Espaço, visto ele próprio haver afirmado que apenas estabelecia os primeiros passos doutrinários, mas ultrapassados não! Mesmo assim vemos que essa ampliação, esses complementos, são inteiramente assentados em suas obras, porque se não o forem, estarão deslocados, serão ilógicos e suspeitos, o próprio raciocínio os repele diante da feitura desconexa que apresentam, como sucede a várias obras que não logram o apoio da maioria dos leitores justamente pela ausência da dita base Kardecista. Precisamos refletir que Allan Kardec somente será superado no dia em que ele mesmo aparecer na Terra, reencarnado, para prosseguir o assunto, ou outro à altura do mandato insigne, e quando já a maioria dos espíritas, pelo menos, tiver adquirido amplo conhecimento da Revelação por ele obtida dos Espíritos Superiores. Os códigos Kardecistas serão sempre surpreendentes novidades para aqueles que os consultarem pela primeira vez, como o nascimento de Jesus Nazareno em Belém de Judá é novidade para aquele que no fato presta atenção pela primeira vez, não obstante o dito fato haver se passado há quase dois mil anos. Se os próprios espíritas desconhecem as verdadeiras bases da Doutrina que professam, como ousaremos declarar superada a obra de Kardec? Essa obra é imortal como imortal é o Evangelho, uma vez que ambos são revelações divinas e porque sempre existirão cérebros e corações necessitados de renovação e esclarecimentos através deles. Por enquanto é, com efeito, a fonte kardecista a única habilitada em assuntos de Espiritismo capaz de expandir renovações para o futuro, visto ser o alicerce de quanto existe a respeito, até agora. O mais que poderemos aceitar é que, em futuro talvez próximo, a obra de Allan Kardec poderá sofrer uma revisão, uma vez que ele próprio previu esse acontecimento. Para os espíritas, pois Kardec ainda é o grande desconhecido, dado que a minoria é que o conhece plenamente. Ele tratou de Ciência, de Filosofia e de Moral e tais matérias, de suma grandeza, não podem ser apenas lidas uma ou duas vezes, mas estudadas continuadamente, com método analítico, observação acurada, amor e perseverança, a fim de serem bem compreendidas e praticadas... e não mal interpretadas e sofismadas, como vemos acontecer de quando em vez...


Ficheiro:Dona Yvonne Pereira.jpg

Yvonne do Amaral Pereira no início da década de 1980 acolitando uma criança

24-12-1900 - 9-3-1984

Médium de grandes recursos recebeu várias obras através da psicografia

Imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Dona_Yvonne_Pereira.jpg