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domingo, 29 de maio de 2011

Um pouco da história da Revista Espírita No texto abaixo, contido na RE, veja como podemos identificar os espíritos bons e sérios dos espíritos

Continuação do texto iniciado no email de ontem 27 de maio de 2011

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Para terminar, resta passar em revista os principais caracteres que revelam a origem das comunicações espíritas.

1. Os Espíritos superiores, como já dissemos em várias ocasiões, têm uma linguagem sempre digna, nobre, elevada, sem qualquer mistura de trivialidade. Dizem tudo com simplicidade e modéstia, jamais se vangloriam e não fazem ostentação de seu saber nem de sua posição entre os demais. A dos Espíritos inferiores ou vulgares tem sempre algum reflexo das paixões humanas; toda expressão que denota baixeza, suficiência, arrogância, bazófia ou acrimônia é indicio característico de inferioridade e de embuste, caso o Espíritos se apresente com um nome respeitável e venerado.

2. Os bons Espíritos não dizem senão o que sabem; calam-se ou confessam a sua ignorância sobre aquilo que não sabem. Os maus falam de tudo com segurança, sem se incomodarem com a verdade. Toda heresia científica notória, todo princípio que choca a razão e o bom-senso denuncia fraude, desde que o Espírito se apresente como um ser esclarecido.

3. A linguagem dos Espíritos elevados é sempre idêntica, se não quanto à forma, pelo menos quanto ao fundo. Os pensamentos são os mesmos, quaisquer que sejam o tempo e o lugar. Podem ser mais ou menos desenvolvidos, conforme as circunstâncias, as necessidades e as facilidades de se comunicarem, mas não são contraditórios. Se duas comunicações que trazem a mesma assinatura, encontram-se em oposição, uma delas será evidentemente apócrifa, e a verdadeira será aquela onde nada desminta o caráter conhecido do personagem. Quando uma comunicação apresenta o caráter de sublimidade e de elevação, sem nenhum defeito, é porque emana de um Espírito superior, seja qual for o seu nome; se encerrar uma mistura de bom e de mau, procede de um Espírito vulgar, caso se apresente como é; será de um Espírito impostor se ele se ornar de um nome que não pode justificar.

4. Os bons Espíritos jamais dão ordens; não impõem: aconselham e, se não são ouvidos, retiram-se. Os maus são imperiosos: ordenam e querem ser obedecidos. Todo Espírito que impõe trai a sua origem.

5. Os bons Espíritos não adulam. Aprovam quando se faz o bem, mas sempre com reservas; os maus são pródigos em elogios exagerados, estimulam o orgulho e a vaidade, mesmo pregando a humildade, e procuram exaltar a importância pessoal daqueles a quem desejam apanhar.

6. Os Espíritos superiores estão acima das puerilidades formais em todas as coisas; para eles o pensamento é tudo, a forma nada vale. Somente os Espíritos vulgares podem ligar importância a certos detalhes incompatíveis com as idéias verdadeiramente elevadas. Toda prescrição meticulosa é sinal certo de inferioridade e de embuste da parte de um Espírito que toma um nome imponente.

7. É preciso desconfiar dos nomes estranhos e ridículos tomados por certos Espíritos que se querem impor à credulidade; seria supremo absurdo levar esses nomes a sério.

8. Deve-se igualmente desconfiar daqueles que muito facilmente se apresentam com nomes extremamente venerados, e não aceitar suas palavras senão com a maior reserva. É sobretudo nesses casos que se torna necessário um severo controle, porquanto muitas vezes é uma máscara que utilizam para nos fazer crer em supostas relações íntimas com os Espíritos de elevada hierarquia. Por esse meio lisonjeiam a vaidade, aproveitando frequentemente para induzir a atitudes lamentáveis ou ridículas.

9. Os Espíritos são muito escrupulosos sobre as providências que podem aconselhar, em todos os casos estas têm sempre um objetivo sério e eminentemente útil. Deve-se, pois, olhar como suspeitas todas as que não tiverem esse caráter, refletindo maduramente antes de adotá-las.

10. Os bons Espíritos só prescrevem o bem. Toda máxima, todo conselho que não estiver estritamente conforme a pura caridade evangélica não pode ser obra de bons Espíritos, acontece o mesmo com toda insinuação malévola, tendente a excitar ou a alimentar sentimentos de ódio, de ciúme e de egoísmo.

11. Os bons Espíritos jamais aconselham coisas que não sejam perfeitamente racionais. Toda recomendação que se afaste da linha reta do bom-senso ou das leis imutáveis da Natureza denuncia um Espírito limitado e ainda sob a influência dos preconceitos terrestres; consequentemente, pouco digno de confiança.

12. Os Espíritos maus, ou simplesmente imperfeitos, ainda se traem por sinais materiais com os quais não nos poderíamos enganar. Sua ação sobre o médium por vezes é violenta, provocando na sua escrita movimentos bruscos e irregulares, uma agitação febril e convulsiva, que contrasta com a calma e a suavidade dos bons Espíritos.

13. Um outro sinal de sua presença é a obsessão. Os bons Espíritos jamais obsidiam. Os maus se impõem em todos os momentos, razão por que todo médium deve desconfiar da necessidade irresistível de escrever que dele se apodera nas ocasiões menos oportunas. Jamais se trata de um bom Espírito, e ele não deve jamais ceder.

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(Fonte: Revista Espírita, Segundo Volume, Ano 1859, Federação Espírita Brasileira, 3ª. Edição, pags 347/350)

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