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domingo, 29 de maio de 2011

Um pouco da história da Revista Espírita No texto abaixo, contido na RE, veja como podemos identificar os espíritos bons e sérios dos espíritos

Por pouco tato, raciocínio ou hábito de observação que tenhamos, a linguagem dos Espíritos bons e sérios traz um selo que torna impossível nos enganarmos. Quanto aos maus espíritos, por mais que cubram as suas torpezas com o véu da hipocrisia, jamais poderão representar indefinidamente o seu papel; acabam deixando cair a máscara. De outro modo, se sua linguagem fosse impoluta, seriam bons Espíritos. A linguagem dos Espíritos é, pois, o verdadeiro critério pelo qual podemos julgá-los. Sendo a linguagem a expressão do pensamento, tem sempre um reflexo das boas ou más qualidades do individuo. Não é também pela linguagem que julgamos os homens que não conhecemos? Se recebermos vinte cartas de vinte pessoas que jamais vimos, não nos deixaremos impressionar de modo diverso pela sua leitura? Não será pelas qualidades do estilo, pela escolha das expressões, pela natureza dos pensamentos, e até por certos detalhes de forma, que reconheceremos, naquele que nos escreve, o homem rústico e o bem-educado, o sábio e o ignorante, o orgulhoso e o modesto? Dá-se absolutamente a mesma coisa com os Espíritos.

Suponhamos que sejam homens que nos escrevem: devemos julgá-los da mesma maneira. Julguemo-los severamente, porquanto os bons Espíritos de modo algum se sentirão ofendidos com essa escrupulosa investigação, porque são eles próprios que no-la recomendam como meio de controle. Sabendo que podemos ser enganados, nosso primeiro sentimento deve ser o de desconfiança. Somente os maus Espíritos, que procuram nos induzir em erro, podem temer o exame, porque, longe de o provocar, querem ser acreditados sob palavra.

Desse principio resulta muito naturalmente e com bastante lógica o meio mais eficaz de afastar os maus Espíritos e de nos premunirmos contra as suas falsidades. O homem que não é ouvido deixa de falar; aquele que vê os seus estratagemas constantemente descobertos vai causar aborrecimentos em outros lugares; o espertalhão, ciente de que nos mantemos em estado de alerta, não faz tentativas inúteis. Do mesmo modo, os Espíritos enganadores deixam a partida quando percebem que nada podem fazer, ou quando encontram pessoas vigilantes que desprezam tudo quanto lhes pareça suspeito.

Para terminar, resta passar em revista os principais caracteres que revelam a origem das comunicações espíritas.

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(Continuação amanhã, dia 28 de maio de 2011)

(Fonte: Revista Espírita, Segundo Volume, Ano 1859, Federação Espírita Brasileira, 3ª. Edição, pags 346/347)

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