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quinta-feira, 14 de abril de 2011

As mães de Chico Xavier

Richard Simonetti

Diz o apóstolo Paulo, na Primeira Epístola aos Coríntios:

Onde está, ó morte, a tua vitória, onde está o teu aguilhão?

Afirmações de um homem de fé, que tinha absoluta certeza de que a vida não se encerra no túmulo.

Sua crença não era simples fruto de informações colhidas nos relatos sobre Jesus. Sustentava-se no seu contato com o Mestre, que veio ao seu encontro para transformá-lo de perseguidor implacável do Cristianismo em seu maior divulgador.

Algo semelhante ocorre com aqueles que entram em contato com a Doutrina Espírita, uma ponte entre o plano físico e o espiritual, que faculta consolador contato com os entes amados que nos precederam. Nada mais persuasivo para formação de uma consciência de imortalidade do que receber notícias e informações daqueles que estão do outro lado, em gloriosa demonstração de que a vida continua, sempre além, muito além dos sonhos mais sublimes, como diria o poeta.

***

Há que se considerar a dificuldade de encontrarmos médiuns dotados de sensibilidade acentuada, que favoreça um intercâmbio tão perfeito com os mortos que não dê margem a dúvidas.

Nesse aspecto, temos em Chico Xavier o instrumento ideal, autêntico linotipo do Além. Ao longo de sua luminosa trajetória, em setenta anos de labores mediúnicos, Chico intermediou o contato de milhares de Espíritos desencarnados com seus familiares, em cartas de identificação incontestável, tal a profusão de referências, nomes, circunstâncias da morte, apelidos, episódios da intimidade das famílias, e até a assinatura, exaltando a imortalidade e o contato entre vivos e mortos.

Materialistas e opositores da Doutrina Espírita desenvolvem teses sofisticadas para explicar o inexplicável fora do contexto mediúnico, a não ser que aceitemos a fantasia de que temos um inconsciente capaz de perscrutar a intimidade de qualquer pessoa, objeto de sua manifestação e de encarnar a personalidade de qualquer defunto. Um inconsciente velhaco, como dizia Carlos Imbassahy, o grande escritor espírita, porquanto nunca diz que é ele próprio quem se comunica, sempre enganando, sempre mal intencionado, sempre simulando ser outro alguém.

Sobrepondo-se a essas fantasias delirantes, os entes queridos que ficaram por aqui e receberam as mensagens de lá não guardam nenhuma dúvida de que seus amados continuam vivos e que a morte não desfez os sagrados laços de afetividade que os unem.

No filme As Mães de Chico Xavier, o mais envolvente e emocionante da série comemorativa do centenário do grande médium, temos exemplos marcantes do impacto que as cartas do Além produziam nos destinatários, independente de sua crença ou descrença.

Três mulheres enfrentavam o doloroso transe da morte de seus amados. Nenhuma era espírita. Uma delas chegara a cogitar do suicídio. Atormentavam-se, sofriam a dor inconsolável da separação.

Atendendo a circunstâncias variadas, foram a Uberaba, em reunião da Casa da Prece, onde Chico exercitava sua abençoada mediunidade. Ali receberam inesquecíveis cartas e notícias do Além, que modificaram para sempre suas vidas.

Diante desse intercâmbio, céticos falarão em credulidade simplória, mas milhares de pessoas, beneficiadas pela ação missionária de Chico, não guardam nenhuma dúvida quanto à sua autenticidade.

Não perca o filme, amigo leitor!

Encante-se, emocione-se, vibre com essa gloriosa mensagem de imortalidade, que nos permite repetir com o apóstolo Paulo:

Onde está, ó morte, a tua vitória, onde está o teu aguilhão?

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