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segunda-feira, 28 de março de 2011

1 Charro* que fumas = 1 Criança que morre!

Nuno Emanuel, Lisboa, Porrtugal

Há muitas diferenças entre portugueses, brasileiros, espanhóis e italianos. Há uma coisa que estes e outros povos do mundo têm em comum e constato-o com tristeza. Uma grande percentagem de pessoas acha que precisa de tóxicos como o álcool, o tabaco e/ou drogas para se desinibirem ou divertirem. No mínimo, são mecanismos básicos de fuga psicológica. Quase todos dizem “só bebo socialmente.” Quanta ingenuidade… neste processo de negação. Para além de desvalorizarem a autodestruição orgânica, estão numa viciação mental com que vão sobrevivendo aos fins de semana.

Em 2010, os três filmes mais vistos no Brasil, foram por ordem crescente de espectadores: Chico Xavier, O Nosso Lar e Tropa de Elite 2. Em Portugal, já foi exibido Tropa de Elite 1. O que é que estes filmes têm em comum e com a realidade de que falávamos?... No final de Novembro de 2010, o mundo assistiu em decreto a “Tropa de Elite 3” (transformado em documentário com cenas da vida real).

O 1º filme (2007), além de fazer uma crítica à corrupção da polícia carioca, desmascara a hipocrisia da classe média, representada por estudantes universitários, que criticam a violência policial, mas que consomem e traficam drogas nas festas estudantis e na própria universidade, contribuindo assim para a violência urbana no Rio de Janeiro. Isto retrata a sociedade em que vivemos, de uma forma ou de outra, estejas onde estiveres. Há muitos políticos, intelectuais, artistas, médicos, advogados, etc… que não têm autoridade moral para falar dos massacres autoritários da polícia. Todos têm graves responsabilidades pelos cargos que desempenham.

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Mas não estamos a falar só deles. Qualquer um de nós pode estar diretamente envolvido. O narcotráfico está ao nível da prostituição, entre outros crimes. Só existe porque existem consumidores. Um não existe sem o outro, e enquanto houver a hipocrisia (e o interesse) de criminalizar só o narcotraficante e não o usuário…

Quem consome drogas é co-responsável pelos crimes e violência mundiais. Mesmo que não queiras ter consciência disso ficará na tua consciência. Quem ajuda os traficantes é cúmplice. Há quem não tenha noção das crianças que entram para o tráfico por causa de maconha e do pó. Quantas crianças têm que morrer por tráfico só para que uns irresponsáveis egoístas se “divirtam” numa noite? Por cada charro que fumas mais um crime é cometido em teu nome. Mesmo que não venhas a conhecer quem morreu. Todo o efeito tem uma causa. O efeito psicológico que sentes com o tóxico anula a causa criminosa que o motivou? Quem morre lentamente contribui para muitas mortes súbitas…

Não ficamos à espera que fiquem sensibilizados com a morte de desconhecidos, quando os próprios se suicidam (in)conscientemente. Se pneumologistas do IPO (Instituto de Oncologia) não deixam de fumar, apesar dos seus olhos verem diariamente corpos serem consumidos pelo câncer do pulmão… Que autoridade tem ele perante o doente? As campanhas de sensibilização dependem mais da vontade de quem as ouve do que de quem as faz. A propósito, há quem diga: “Há pessoas que fumam durante 60 anos e não morrem de câncer do pulmão e há crianças e jovens que nunca fumaram e morrem com esse câncer.” 1º as pessoas mais velhas até podem ter um acidente de automóvel ou… um cardiovascular relacionado com consumo de tabaco. Depois só diz isto quem desconhece a lei biológica da reencarnação. Muitos dos idosos fumadores desencarnam e quando reencarnam o seu corpo espiritual, que é o modelo organizador biológico, impregna no novo corpo físico a doença correspondente. Acreditem ou não…

O filme “Nosso Lar” retrata a desencarnação e o despertar numa colônia espiritual de André Luiz. Este médico brasileiro comprova o “suicídio inconsciente” que praticou devido aos vícios tóxicos em que se consumia e aos desregramentos sexuais em que se envolveu…São legítimas as vossas dúvidas, mas vejam o filme de Chico Xavier, o médium que psicografou a obra que deu origem ao filme. Pessoas de várias convicções religiosas, filosóficas e científicas testemunharam a seriedade da vida e a credibilidade da obra deste homem chamado Amor.

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Um colega há uns anos numa festa de Erasmus, reconheceu sem aparente arrependimento, que traficava droga nas faculdades em que esteve. Continuava a consumir e quando lhe falei das implicações individuais e espirituais desse comportamento disse-me: “Não quero saber. Isso passa-me completamente ao lado…” Não poderia ter um comentário mais realista.

Só lhe disse que quando uma pessoa bebe, fuma ou se droga, tem habitualmente uma série de “pessoas invisíveis” que consomem com ela, nutrindo-se dos seus fluidos físicos e energéticos. Se as pessoas vissem o que se está a passar à volta delas. Mas se nem os olhos do corpo querem ver…Há muitas pessoas que vêem estes quadros lamentáveis - mesmo que não acreditem na influência dos espíritos, e não estou a falar de alucinações e delírios provocados pelos tóxicos.

Não tenho a pretensão de mudar a opinião de ninguém. Não sou puritano, não gosto de falsos moralismos nem de discursos paternalistas. Ainda tenho muitos vícios morais. Admiro bastante a atitude de quem já esteve viciado em álcool, tabaco e/ou drogas e esforçou-se por combater as suas más tendências. É muito mais meritório do que alguém como eu, que nesta vida nunca fumou nem uma passa dum cigarro. Mas também não quero que me acusem do lado de lá, como tantas vezes acontece: “Tu conhecias essa realidade e não me disseste nada…”

Nnuno emanuel, dezembro 2010

(*) Baseado (português brasileiro) ou charro (português europeu) é o nome popular dado ao cigarro feito com a cânabis. http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2nabis

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