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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Noventa anos da Federação Espírita do Rio Grande do Sul

Texto Paulo Salerno

Fotos Jorge Moehlecke

Em 19 de fevereiro de 2011, em noite engalanada, teve prosseguimento as atividades programadas para evidenciar o nonagésimo aniversário de fundação da Federação Espírita do Rio Grande do Sul - 17 de fevereiro de 1921 -, nesta oportunidade, com a realização de uma sessão comemorativa. A Presidente da Federação Espírita do Mato Grosso do Sul, Maria Túlia Bertoni foi a palestrante convidada para proferir a conferência Unificação, um projeto permanente.

A Presidente da Federação Espírita do Rio Grande do Sul – FERGS, Maria Elisabeth Barbieri, em seu pronunciamento, apresentou um pequeno histórico da Federação, enaltecendo, principalmente, os diversos Presidentes que administraram a FERGS até os dias atuais, e, em um preito de gratidão, nominou todos os vinte um Presidentes que lhe antecederam no cargo.

Maria Túlia Bertoni, recebendo a palavra, externou a sua alegria por estar presente neste ato comemorativo, bem como a sua gratidão ao povo gaúcho que desbravou as terras do Estado do Mato Grosso do Sul. A nobre expositora iniciou seu trabalho tecendo considerações sobre o prefácio do livro Dias Gloriosos, de Joanna de Ângelis – Espírito -, e psicografia de Divaldo Pereira Franco.

Para falar sobre os sinais dos tempos inspirou-se em A Gênese, Cap. XVIII, item 1, de Allan Kardec, citando: São chegados os tempos, dizem-nos todas as partes, (...), em que grandes acontecimentos se vão dar para a regeneração da Humanidade. Para situar a atual geração, a expositora comentou, com lucidez, o item 28, da mesma obra e capítulo, destacando que a época atual é de transição e que os indivíduos recalcitrantes, segundo Chico Xavier informou na década de 80, estão tendo as suas últimas oportunidades para se reajustarem à Lei Divina.

O livro Transição Planetária, psicografado por Divaldo Pereira Franco e autoria de Manoel Philomeno de Miranda – Espírito -, apresenta inúmeras informações sobre o processo de transição que a Terra experimenta, corroborando os comentários de Allan Kardec em A Gênese. Para falar sobre os falsos profetas, Maria Túlia buscou o apoio em Mateus Cap. 24, versículos 4 a 54. Elucidou que, neste sermão profético, estão as predições das calamidades, os fins dos tempos e seus sinais, a difusão do evangelho restaurado, o advento do reino do bem e o desânimo de muitos.

Retornando para as informações contidas em A Gênese, Cap. XVIII, item 25, a expositora mato-grossense-do-sul informou que o espiritismo é o mais apto a secundar o movimento de regeneração da Humanidade. De Obras Póstumas, de Allan Kardec, destacou: Os Espíritas do mundo todo terão princípios comuns, que os ligarão à grande família pelo sagrado laço da fraternidade, mas cujas aplicações variarão segundo as regiões, sem que, por isso, a unidade fundamental se rompa.

Dando seguimento em seu comentário, Maria Túlia destacou que, a união dos espíritas deve se dar, de forma fundamental, pelo acatamento dos princípios básicos da Doutrina Espírita. Ainda sobre unificação, a expositora comentou a mensagem de Francisco Spinelli, contida no livro Crestomatia da Imortalidade, no capítulo Unificação, psicografado por Divaldo Pereira Franco, onde o autor cita: Unificação Espírita é a reunião de valores para a melhor difusão e propagação do pensamento dos Espíritos (...).

Colheu e expôs, a digna palestrante, em Jesus e em Allan Kardec, os princípios unificadores. O objetivo principal de Jesus é o de anunciar o reino de Deus. O de Kardec é a transformação moral da Humanidade. De forma clara e objetiva apresentou alguns princípios unificadores, tais como: da união, do trabalho, da fraternidade, da liberdade e da responsabilidade.

Para discorrer sobre o princípio da união, Maria Túlia buscou inspiração em Mateus, Cap. 10, v.1. e Cap. 12, v. 2 a 5; na Revista Espírita, ano 5, de fevereiro de 1862, volume 2; e em O Livro dos Médiuns, Cap. XXXI, item 20.

Sobre o princípio do trabalho buscou as informações em Mateus, Cap. 10, v. 8; e em O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XX, item 4 – Missão dos Espíritas, de Erasto. O princípio da fraternidade foi apresentado segundo informações colhidas em João, Cap. 13, v. 34 e 35; em Mateus, Cap. 5, v. 43 e 44; e em Obras Póstumas, item VI do capítulo Constituição do Espiritismo.

O princípio da liberdade foi alicerçado, pela expositora, em Marcos, Cap. 9, v. 40; em Mateus, Cap. 10, v. 14 e Cap. 19, v. 16 a 21; e no item Ligeira resposta aos detratores do Espiritismo, exarada em Obras Póstumas, de Allan Kardec. E, por fim, o princípio da responsabilidade foi comentado com apoio no Evangelho de Lucas, Cap. 6, v. 39 e 40; e em O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. V, item 6.

Finalizando sua brilhante conferência sobre Unificação, um projeto permanente, Maria Túlia Bertoni se utilizou de algumas mensagens ditadas por Bezerra de Menezes – Espírito -, que com sua lucidez peculiar, aborda de forma clara e insofismável a Unificação no Movimento Espírita.

Os aplausos que sucederam a brilhante conferência comemorativa dos 90 anos de fundação da FERGS demonstraram a acolhida e o carinho dos gaúchos à brilhante expositora, Presidente da Federação Espírita do Mato Grosso do Sul. Maria Elisabeth Barbieri encerrou a sessão comemorativa agradecendo a presença de todos e, em especial, a conferencista mato-grossense-do-sul.





Legenda: mesa dos trabalhos com a presidente da FERGS Maria Elisabeth Barbieri; a oradora Maria Túlia Bertoni em sua fala; grande público; o bolo dos 90 anos.

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