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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Além da Vida

Richard Simonetti, Bauru, SP, quando tinha 35 anos de idade

richardsimonetti@uol.com.br

Os americanos fazem filmes ruins, mas bons de ver.

Os europeus fazem filmes bons, mas ruins de ver.

É verdade.

Os primeiros dominam a técnica cinematográfica. São perfeitos na arte de contar histórias, que é a própria essência do cinema. O problema é a infantilização. As produções americanas, em boa parte, são hoje dirigidas a crianças e adolescentes, que constituem a maior parte do público que frequenta suas salas, com sofisticadas fantasias e desenhos animados que empolgam pelo requinte técnico, mas digestivos, pobres de conteúdo.

Quanto aos europeus, fazem filmes cabeça, inteligentes, com aprofundamento de temas, delineamento psicológico dos personagens, mas literalmente parados, cansativos, soporíferos. Coisa de intelectual intoxicado de cultura, que perdeu o contato com a simplicidade.

Pois bem, meu caro leitor, quando os americanos conseguem unir o filme bom de ver ao bom filme produzem verdadeiras joias cinematográficas, como Além da Vida, dirigido por Clint Eastwood, aquele caubói machão que fez sucesso em muitos faroestes e hoje, surpreendentemente, destaca-se como um dos mais sensíveis diretores do cinema americano.

O filme aborda de forma delicada e belíssima temas familiares aos espíritas, como EQM (experiência de quase morte), comunicação com os mortos, mediunidade, perda de entes queridos…

O roteiro conjuga três histórias paralelas, com as personagens principais desdobrando significativas experiências.

A repórter que morreu afogada no tsumani que assolou a Ásia e, misteriosamente, reviveu…

O menino que busca desesperadamente o contato com o irmão gêmeo que morreu…

O médium em conflito com a própria sensibilidade…

Conduzidos com maestria pelo diretor, as personagens nos falam de suas perplexidades e dúvidas.

A repórter, como costuma acontecer com pessoas que passam pela EQM, muda a perspectiva de sua vida, passa a pesquisar o assunto, escreve um livro, não obstante experimentar a rejeição de muita gente em seu círculo de atividade profissional, materialistas impenitentes.

O menino faz via-sacra, à procura de médiuns que lhe permitam o ansiado contato com o morto, decepcionando-se com as mistificações que observa.

O médium é assediado pelo irmão, que vê em sua faculdade um ótimo recurso para fazer dinheiro.

Previsivelmente, as personagens cruzam-se a partir de determinado momento, num final singelo e comovente.

Com uma sutileza raramene observada em obras do gênero, Clint Eastwood nos convida a refletir sobre os mistérios do além-túmulo que, diga-se de passagem, nada tem de misterioso para nós, espíritas, em face das fartas revelações que temos por intermédio de médiuns missionários, com destaque para Francisco Cândido Xavier.

Além da Vida é filme obrigatório para quem gosta de bom cinema e, sobretudo, para quem concorda com Shakespeare, na sua afirmação famosa:

Há mais coisas entre o Céu e a Terra do que sonha nossa vã filosofia.

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