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domingo, 16 de janeiro de 2011

Um pouco da história do Anuário Espírita e do IDE

A visita de Francisco Cândido Xavier a Araras

Salvador Gentile

A 5 de Dezembro de 1971, Araras recebeu a visita de Chico Xavier que, no Instituto de Difusão Espírita, manteve uma tarde de autógrafos tendo em vista o lançamento do Anuário Espirita 1972, em duas edições: a nacional em português e a internacional em espanhol.

Denominou-se esse dia inesquecível o “Encontro Fraterno de Araras” e a tarde de autógrafos estendeu-se desde as 16 horas até uma hora da madrugada, com o médium atendendo uma verdadeira multidão que afluiu de cidades vizinhas, como de outras distantes, tais Rio de Janeiro, Santos, São Paulo, etc, interrompendo-se apenas entre 20 e 21 horas, quando proferiu edificante palestra nosso companheiro Dr. Elias Barbosa, de Uberaba, que o acompanhou na vista.

Foram cerca de 5.000 pessoas que superlotaram o nosso salão de festas e as dependências, inclusive, da nossa oficina gráfica.

O calor da sua venerável presença, conquanto a natural avidez de todos em se aproximarem dele, manteve os espíritos sensibilizados e a ordem presidiu todo o desenrolar do acontecimento.

Aos que não sabem, é preciso dizer que Chico Xavier é o pai (e a mãe) do Anuário Espírita. Foi ele quem chamou os companheiros de Araras paa essa tarefa e foi sob a sua orientação que se esquematizaram as linhas da nossa publicação, que vem sendo mantidas e que, certamente se manterão.

Fácil, pois, entender a alegria que extravasou dos nossos corações com a sua visita ao local mesmo da nossa luta comum.

Anuarista da primeira hora, a sua presença em nossas páginas tem sido uma constante, não porque a publicação gire ao redor dele, mas porque é ele a própria presença do Espiritismo em nossa terra. Dificilmente se poderá falar de Espiritismo sem falar de Chico Xavier, do seu trabalho disciplinado e exuberante, do seu sacrifício e da sua dedicação.

Embora ferindo a sua modéstia, não podemos deixar de consignar os agradecimentos pelas alegrias daquelas horas inolvidáveis, em nosso nome e em nome de quantos estiveram conosco desfrutando-lhe o abraço fraternal e as palavras de compreensão.

Ao encerramento do Encontro Fraterno, o médium recebeu do Espírito de Gustavo Teixeira, o belo soneto

Convite:

Homem, escuta a voz que, ao longe, se aproxima,

Concitando-te a vida, em sentido profundo,

A conquistar mais Céus para a glória do Mundo,

Como quem deixa o valle e sobe monte acima.

Volve ao Cristo de Deus, no trabalho fecundo

De transformar em luz a crença que te anima...

Que a forma te não prenda à enganadora estima

Da ilusão que se esvahe de segundo a segundo!...

Busca, viajor da Terra, o porvir sublimado,

Dor é sol desfazendo os grilhões do passado

Ante a libertação que, em paz, se te descerra!

Sem paixão por ti mesmo e servindo à Era Nova,

Na construção do Amor em que a fé se te prova,

Terás no próprio Amor a redempção da Terra.


Fonte: Transcrito do Anuário Espírita, 1973, págs 216/218. Mantida a ortografia original.


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Anuário Espírita 2010
Chico Xavier, Um Homem Chamado Amor

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