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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Divaldo Pereira Franco. Nota e fotos do encontro do dia 27 de novembro Curitiba, PR

TEXTO DE PAULO SALERNO

Manhã do dia 27 de novembro. Sede da Federação Espírita do Paraná. Presentes a Diretoria e o Conselho Federativo Estadual. Divaldo Franco discorreu sobre a justiça, o amor e a caridade. Estavam presentes, como convidados, entre outros, Suely Caldas Schubert, de Juiz de Fora/MG; Esther Fregossi, representando a Federação Espírita Catarinense; Sandra Della Pola, de Porto Alegre/RS; e Milciades Lescano, da Federação Espírita do Paraguai.

Divaldo narrou uma história oriental, cujo título é Mohamed – O Justo. Era muçulmano. Examinava os casos segundo a ótica do livro sagrado. Possuía um sentido apurado sobre justiça, amor e caridade. A história é concluída quando o monarca retirou seus anéis, apanhou as pedras preciosas que adornavam suas vestes, sugerindo aos demais que fizessem o mesmo. O motivo? Lapidar a criminosa.

Embora relutantes, acompanharam-no, lançando suas joias contra a criminosa. A mulher aturdida ouviu seu Soberano dizer-lhe para recolher todas as pedras e que as vendesse para dar de comer aos seus filhos, estando livre a partir daquele momento, pois a sentença havia sido cumprida, e que Alá a abençoasse.

Pontos importantes foram elucidados, tais como, os Espíritos nobres estão reencarnando e cabe-nos a tarefa de preparar as bases para o grandioso trabalho de aperfeiçoamento da Humanidade; o esquecimento de colocar em prática os ensinos contidos nas Obras Básicas da Doutrina Espírita que devem ser estudadas seriamente; e que a única opção de transformação moral é seguir Kardec, vivenciando Jesus.

Noite do dia 27 de novembro. Às 20h no Paraná Clube reuniram-se mais de duas mil e quatrocentas pessoas para ouvir Divaldo Franco. Sua breve introdução contempla a narrativa dos fatos que envolveram George Ivanovich Gurdjieff, na revolução bolchevique e o seu discípulo Peter Ouspensky.

Com seu verbo iluminado, Divaldo Franco discorreu sobre os quatros níveis de consciência do ser humano, segundo Peter Ouspensky, que classificou a sociedade em dois biótipos. Um fisiológico – são as criaturas que se relacionam através das sensações. O outro biótipo é o psicológico – uma minoria da sociedade.

Em seus estudos, Peter Ouspensky classificou o ser humano em quatro níveis de consciência. Consciência de sono; consciência desperta; consciência de si mesmo; e o quarto nível como o de consciência objetiva, que Allan Kardec denominou de consciência cósmica.

O espiritismo veio para que tenhamos vida em abundância. Veio para nos revelar Jesus Cristo. Há necessidade de se modificar a atitude mental, deixando o masoquismo, o egoísmo, anelando pela felicidade, desenvolvendo a fraternidade, a caridade, o exercício do amor, exortou o nobre conferencista, que foi aplaudido calorosamente.

As atividades tiveram prosseguimento em 28 de novembro de 2010. Na bela e acolhedora capital paranaense, Divaldo Franco, o Embaixador da Paz, jubiloso e radioso, tal a manhã que se fazia formosa, narrou uma história comovedora. Seu autor, o poeta indiano Rabindranath Tagore. Ela se desenrola entre o iluminado Upagupta, um ser abençoado por Deus, e uma bela jovem vendedora de ilusões, rica e disputada entre os que, podendo pagar-lhe altas somas, anelavam desfrutar momentos de prazer.

Upagupta rejeitou o convite da formosa jovem que afirmava amá-lo, tal sua beleza e formosura. Não poderia, naquele instante, aceitar o convite, mas que um dia voltaria. Dois anos se passaram. Upagupta a reencontrou. Um diálogo comovedor aconteceu. Acolheu aquela criatura, em estado horripilante e fétida, que adormeceu em seus baraços para despertar na eternidade.

Rabindranath Tagore, em outras palavras, afirmou que a vida na Terra tem um sentido - a busca da iluminação interior. É a presença de Deus nas paisagens íntimas do ser. O Espiritismo, por sua vez, afirma que a reencarnação tem por meta essencial a busca da iluminação interior.

Jesus é o maior exemplo de que a humanidade tem notícia de autoiluminação. Manter atitudes que não desmintam as nossas convicções é a cooperação para a construção de um mundo melhor. Os filhos da luz serão facilmente identificados pela luz que esparzirão por toda a parte. O incansável Divaldo Pereira Franco, professor por excelência, concluiu sua magnífica aula, e a todos envolveu com sua luz própria. Os aplausos, em reconhecimento e gratidão, irromperam espontaneamente, demorados.

Nós os espíritas, somos os discípulos do Senhor, convocados para criar a era nova. Unamo-nos. Que as nossas diferenças não nos criem embaraços, porque os nossos pontos de identificação são tantos e tão fortes que nos sustentam para as vicissitudes, ainda mais que nós iremos marchar na direção da sociedade, porque o maior inimigo do homem, sociologicamente hoje, é o materialismo. E o espiritismo veio para combater o materialismo onde quer que ele se homizie. Ajudemo-nos, porque os dois mundos se interpenetram, concluiu o nobre orador.

(Texto e fotos recebidos em email de Jorge Moehlecke)


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