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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Suely Caldas Schubert em visita à Comunidade Terapêutica Chico Xavier São Borja, RS



Texto escrito por Paulo Salerno

Na manhã do dia 08 de novembro, sem mais delongas, a infatigável Suely Caldas Schubert foi visitar, acompanhada pelos anfitriões amabilíssimos, a Comunidade Terapêutica Chico Xavier, às margens da BR 287 (Estrada Urubucarú, 3547), distante 10 Km da cidade de São Borja/RS. Esta instituição, instalada em uma área de 6 hectares, fundada em 05 de junho de 2010, é administrada pela Associação Espírita Dr. José Ferreira de Moraes. Após visitar as dependências da Comunidade Terapêutica, Suely fez uma breve exposição para os 19 internos da instituição.

Suely abordou a questão da felicidade, para tanto apoiou-se em Eclesiastes onde está escrito que a felicidade não é deste mundo. Avançando em sua exposição, afirmou que a felicidade realmente não é deste mundo, mas uma conquista íntima. A felicidade é tão difícil de ser alcançada devido a atual condição moral do ser humano, porém pode experimentar momentos de felicidade, cabendo a cada um prolongá-los.

Em Marcos 10:17 é narrada a parábola do moço rico, e aí Suely destaca uma frase desse moço: Bom Mestre, o que devo fazer para herdar a vida eterna? No que Jesus redarguiu: Bom, só o Pai do Céu e que importava cumprir os mandamentos da Lei. Como o moço era cumpridor dos mandamentos da Lei, Jesus o aconselhou a vender todos os seus bens e os distribuísse entre os pobres. Jesus olhou-o e amou-o, é a narrativa de Marcos.

Suely, com verbo fácil e compreensível, ilustra ainda mais a sua abordagem sobre esta parábola com os textos de Amélia Rodrigues contidos no livro Primícias do Reino, uma psicografia de Divaldo Pereira Franco. Esclareceu sobre as qualificações do moço rico, que poderia abrir mão de seus bens, mas não da fama. Competidor exímio em corridas de bigas encontrou-se com a morte em um acidente durante a competição.

Há a necessidade do ser humano, continua Suely, de compreender o momento de dificuldade, ou de sofrimento como sendo uma oportunidade da vida, refletindo sobre seus atos e buscando reparar aqueles que são originários das vicissitudes, provocadas por atos anteriores.

Ilustrando o tema para aqueles 19 internos e demais assistentes, Suely narrou o caso do Dr. Roberto Carlos Ramos, pedagogo em Belo Horizonte, Minas Gerais. O Dr. Roberto Carlos Ramos havia sido um menino de rua com várias passagens pela então FEBEM, e que pelas mãos de uma pesquisadora francesa que o acolheu, superou-se transformando-se totalmente. Graças ao amor que fez despertar dentro desta criatura as suas potencialidades.

Encerrando sua exposição, Suely, na sua habitual e amorosa singeleza, desejou aos internos sucesso na recuperação, conquistando o progresso espiritual e a felicidade.

Os dezenove internos homenagearam e agradeceram a expositora executando e cantando, em uníssono, duas canções, Borboleta e Despertar. Foram muito aplaudidos, ao passo que também aplaudiam a expositora visitante.

A Comunidade Terapêutica Chico Xavier, projetada para atender 80 pacientes, dispõe atualmente de 40 vagas para tratar dependentes químicos, com idade entre 15 e 65 anos. Qualificando este trabalho importantíssimo, foram estabelecidas parcerias entre a Prefeitura e a Câmara de Vereadores de São Borja/RS, o Hospital Ivan Goulart e outras instituições públicas e privadas, como o Amor Exigente, por exemplo. Tem seu trabalho alicerçado sobre o tripé oração, trabalho e disciplina. Isso ficou constatado na breve visita realizada. Os quartos muito bem organizados, camas bem arrumadas, armários com calçados e vestuários muito bem dobrados e dispostos, banheiros, cozinha e refeitório impecavelmente limpos.

Destacamos nesta visita o pequeno aviário que supre, com folga, as necessidades de frango e ovos, a bela horta de verduras, o pomar que está em fase crescimento, a lavoura de milho, o estábulo que abriga a vaca produtora de 24 litros de leite/dia, as áreas de descanso e lazer à sombra de belas árvores. A Comunidade Terapêutica Chico Xavier é um recanto especial que propicia ao interno condições adequadas para a sua libertação.

Em tudo nota-se o tripé acima referido. Todos trabalham. Lavam suas roupas, cozinham, higienizam os ambientes, cuidam do aviário, da horta, da vaca de leite, da lavoura, o cuidado com as áreas gramadas, os jardins, o pomar, o estábulo. Para tal, há a orientação segura de psicólogos, psiquiatras, assistentes sociais e demais profissionais que são necessários para atender as exigências de um trabalho desta ordem. Parabéns aos administradores, funcionários e voluntários.

Cumpre, em um dever de justiça, ressaltar aquele que, com desprendimento e abnegação, aceitou o convite do Mestre Nazareno e em Seu nome vem realizando obras beneméritas neste rincão do Rio Grande do Sul, para quem rogamos as bênçãos de Deus. Além da Comunidade Terapêutica Chico Xavier, são mais 14 Instituições Espíritas contempladas com obras, construções novas ou reformas totais, incluindo todo o mobiliário, climatização, equipamentos de comunicação, audiovisuais e som, propiciando, desta forma, um acolhimento mais humano, fraternal e cômodo aos que, aflitos ou em busca de esclarecimento, procuram a Doutrina Espírita para seu conforto e crescimento espiritual.

Encerrada a visita, Suely foi conduzida até a Associação Espírita Dr. José Ferreira de Morais, na Rua Eng. Manoel Luiz Fagundes, 2080, esquina com a Rua General Marques, em São Borja/RS.

Após percorrer as instalações amplas e muito bem organizadas, Suely concedeu uma entrevista, na livraria da Instituição, uma entrevista para a RBS-TV/São Borja. A entrevista girou em torno do tema que será abordado à noite – autodescobrimento – e sobre o seu trabalho no exterior e o atual pela fronteira oeste do Rio Grande do Sul.



(Texto e fotos recebidos de Jorge Moehlecke)











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