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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Nosso Lar II

richardsimonetti@uol.com.br



O filme Nosso Lar foi o de maior bilheteria neste final de semana, em todo o Brasil, repetindo o sucesso do filme sobre a vida de Chico Xavier.

Certamente, em grande parte o público que tem comparecido, e que também faz o sucesso da novela Escrito nas Estrelas, não é espírita, o que demonstra que os princípios do Espiritismo transcendem os limites das crenças tradicionais.

A razão é simples: a Doutrina nos oferece uma visão clara e objetiva do mundo espiritual e do relacionamento entre os que partiram para o Além e os que aqui continuam mourejando, algo surpreendente e envolvente, principalmente para aqueles que sofrem com a morte de um ente querido.

Obviamente, leitor amigo, para quem não está familiarizado com a Doutrina Espírita, há muitas incertezas sobre os acontecimentos narrados no filme Nosso Lar.

A dúvida principal – um mundo com formas e coisas, material em sua essência, pode ser facilmente desfeita, se considerarmos que há dois princípios básicos no Universo: Espírito e matéria. O Espírito, o ser pensante em evolução; a matéria, o seu habitat, com densidades variadas, por onde ele transita, de conformidade com seu estágio evolutivo. Será densa no trânsito terrestre; sutil no plano celeste, mas sempre matéria, em horizontes com formas, seres e coisas.

Assustam-se alguns expectadores ante a visão das regiões umbralinas – purgatoriais ou infernais para quem o preferir – e questionam a severidade da justiça divina. Onde estaria o pai de infinito amor e misericórdia revelado por Jesus?

Considere, entretanto, caro leitor, que não constituem castigo. Representam apenas um estágio de depuração, uma espécie de retirar lastros num balão impedido de ganhar as alturas. Estagiam naqueles campos de sofrimento até que expurguem os desajustes maiores e caiam em si, conforme a expressão da parábola do filho pródigo, isto é, reconheçam suas misérias morais, seus comprometimentos.

Exatamente como aconteceu com André Luiz. Foi imediatamente atendido quando suas orações deixaram a arrogância do médico que exige socorro e passaram a exprimir o anseio do filho que humildemente pede amparo a seu pai.

As lesões apresentadas em seu corpo espiritual são compatíveis com o conhecimento espírita sobre o assunto. Em linhas gerais, nosso perispírito é sensível ao bem ou mal que pratiquemos. Quem exercita o Bem com todas as forças, com todo empenho, ver-se-á num corpo espiritual iluminado, perfeito, após a morte. Quem se compromete em vícios e desregramentos, maldades e agressividade, estará num corpo lesionado e frágil, pelo mal que fez a si mesmo.

No processo reencarnatório esses desajustes tendem a se refletir no corpo físico, dando origem a problemas físicos e doenças variadas, válvulas de escoamento das impurezas espirituais e, ao mesmo tempo, veículos de disciplinamento, para que o Espírito não reincida nos mesmos desvios.

Outro tema que pede reflexão em relação a Nosso Lar é o trabalho. Na cidade espiritual todos desenvolvem atividades. Não há ociosidade, a não ser para os enfermos.

Detalhe importante: o mérito de cada habitante é medido pelo empenho de servir. Quem mais serve, quem mais se doa em benefício do próximo, mais recursos poderá mobilizar em seu próprio benefício ou de um ente querido.

Digamos que é uma lei trabalhista de caráter universal, para todos os quadrantes do Universo, em todas as dimensões.

Quando oramos por alguém, quando pretendemos a interferência dos bons Espíritos numa situação difícil, envolvendo a nós ou a um familiar, a primeira condição diz respeito ao nosso mérito, digamos o nosso cacife espiritual. Nosso pedido está lastreado no mérito resultante do esforço no Bem?

Isso não é novidade. Jesus já ensinava que o maior será sempre o que mais servir.





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