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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Divaldo Franco em Roteiro Doutrinário no Rio Grande do Sul Torres, RS

Informações e fotos de Jorge Moehlecke

No período de 17 a 20 de setembro de 2010, Divaldo Pereira Franco ministrou quatro minisseminários em terras gaúchas.

No dia 17, esteve em Torres/RS, onde apresentou o tema Saúde Integral – Vitória sobre a Depressão no Ginásio da ULBRA (Universidade Luterana do Brasil). Cerca de duas mil pessoas, com muita atenção, participaram vivamente da exposição do tribuno baiano.

Recebido com grande alegria e após uma bela apresentação musical, que a todos encantou, e a execução do Hino Rio-grandense em homenagem à Semana Farroupilha, que ora se comemora em todos os rincões do Rio Grande do Sul, o evento teve início.

Divaldo Franco informou que, ao longo do minisseminário, apresentaria a problemática depressiva à luz de sua gênese psicológica e fisiológica. Segundo a Organização Mundial de Saúde, atualmente, o número de depressivos no mundo está na ordem de 340 milhões de pessoas e, até o ano de 2015, serão 400 milhões de indivíduos afetados por essa problemática, asseveram os psiquiatras.

Segundo Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, a depressão ocorre quando a vida perde o sentido, o seu significado. Historiando a ocorrência depressiva desde priscas épocas, passando pelos pesquisadores e suas soluções apresentadas para essa problemática, bem como as causas endógenas e exógenas, Divaldo elucidou que o medo, a ansiedade, a solidão e a culpa, se não forem bem administrados pelos seus portadores, podem levar à depressão.

No aspecto fisiológico, a diminuição da produção neuronal da dopamina, da serotonina e da noradrenalina, segundo estudos sérios, podem desencadear ocorrências depressivas mas, mediante a administração de substâncias químicas, prescritas pelos psiquiatras, é possível se alcançar o equilíbrio desejado.

Divaldo Franco informou que a depressão pode ocorrer nas fases infantil, juvenil, adulta e senil e derivada de episódios diversos, tais como, pré e pós-parto, sazonal, por perdas psicoafetivas, unipolar, bipolar, etc.

A psicogênese da depressão, à luz da Doutrina Espírita, foi amplamente abordada pelo Professor Divaldo Franco. Apoiou-se no capítulo XXIII de O Livro do Médiuns, na Lei de Causa e Efeito, comentou sobre os graus da obsessão, enriquecendo seus argumentos com fatos ilustrativos.

Elucidou que, na maioria dos transtornos depressivos, a causa é de natureza espiritual, ou que, após desencadeada pelos fenômenos orgânicos – psicológicos ou fisiológicos – torna-se mais complexa, tendo em vista a influência perniciosa de personalidades desencarnadas.

Nos casos depressivos, além do uso dos recursos medicamentosos prescritos pelos profissionais da área da saúde, é muito importante desenvolver o hábito da oração, com intenção e eivada de sentimentos nobres, a leitura de obras edificantes, o desenvolvimento da paciência, da autoconfiança, a reposição bioenergética através dos passes, o uso da água magnetizada, mas sobretudo prevalecerá o desejo ardente de o depressivo querer libertar-se – ter vontade - desse quadro angustiante tanto para si, quando para sua família.

Nas palavras sábias de Divaldo, ficou patente que o mal que nos faz mal é o mal que fazemos e que, em estando radicados neste Planeta que ora nos acolhe, é preponderante saber que todos temos inimigos, mas isto não é importante, o importante é não sermos inimigos de ninguém.

Avançando sua linha expositiva, Divaldo discorreu sobre vários conceitos, tais como, os relativos à energia, à visualização mental, o hábito da oração, o jejum de nossos vícios, a transformação íntima para mudar o exterior, o pensamento conectado aos aspectos positivos e belos da vida, tudo isso para que a criatura alcance a saúde integral, isto é, o equilíbrio entre o material, o espiritual e o psicológico.

Finalizado seu trabalho, o nobre tribuno baiano foi efusivamente aplaudido e procurado para inumeráveis autógrafos e cumprimentos, como também para rapidíssimos diálogos confortadores.

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