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quarta-feira, 24 de março de 2010

EM FAVOR DA ECOLOGIA

Richard Simonetti



Chico Xavier tinha uma horta no fundo do quintal.

Certa feita, foi invadida por formigas.

Um companheiro, que dividia com ele a residência, dispôs-se a combatê-las com veneno, resistindo aos apelos do médium para que as poupasse.

– São nocivas! – enfatizava.

À tarde, véspera do holocausto insetívoro, o médium foi até a horta e, após orar, dirigiu-se às “condenadas”:

– Minhas queridas irmãs, o fulano está prestes a cometer um formigocídio. Virá amanhã cedo para envenená-las. Peço-lhes, por amor de Deus, que se retirem. Não gostaria de vê-las mortas!

No dia seguinte, quando o exterminador preparava-se para cumprir a sinistra tarefa, constatou, admirado, que não havia uma só “condenada” no local.

As invasoras haviam debandado, atendendo ao apelo do médium.



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Não é novidade a possibilidade de comunicação com os chamados seres inferiores, tanto do reino vegetal como do animal, principalmente quando exercitada com pureza de sentimentos.

Francisco de Assis chamava irmãos a todos eles. Há episódios notáveis em sua convivência com pássaros e animais silvestres que, sem nenhum temor, dele se aproximavam.

E também animais ferozes. É famoso o episódio do lobo que amedrontava os habitantes de Gúbio, vilarejo italiano.

Diante da fera, falou Francisco, com a mansuetude que o caracterizava:



– Irmão lobo, tu fazes muitos danos nesta terra, e grandes malefícios, destruindo e matando as criaturas de Deus sem Sua licença; e não somente mataste e devoraste os animais, mas tiveste a intenção de matar os homens feitos à imagem de Deus. És digno da forca pelo que fazes. Toda a gente grita e murmura contra ti, e toda esta terra te é inimiga. Mas eu quero fazer a paz entre ti e eles; de modo que tu não mais os ofenderás, e eles te perdoarão todas as passadas ofensas, e nem homens nem cães te perseguirão mais.



Conta-se que, após essa admoestação o lobo tornou-se manso como um cordeiro. Passeava tranqüilo pelas ruas de Gúbio, estimado pela população, que dele sentiu falta quando desencarnou.

Se lhe parece estranho esse desencarnou, prezado leitor, saiba que, conforme nos ensina a Doutrina Espírita, o princípio espiritual que sustenta os seres vivos, nos reinos inferiores, também passa por incontáveis experiências reencarnatórias, atendendo aos imperativos de sua evolução, desenvolvendo-se em complexidade, até transformar-se em Espírito, o ser pensante da Criação.





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Também os vegetais, dotados de um princípio espiritual que os anima, reagem aos estímulos humanos, tanto benéficos quanto maléficos.

Não constituem novidade relatos sobre pessoas que conversam com plantas e de que elas correspondem à sua iniciativa, apresentando-se mais viçosas e belas.

Por outro lado, há aqueles que experimentam dificuldades. As plantas sob seus cuidados estão sempre mirradas e sem pouco viço.

Não se trata propriamente de uma questão de boa ou má índole, mas de exercício do amor.

Plantas e animais não são dotados do pensamento contínuo, da capacidade de raciocinar e discernir em seus contatos com os humanos, mas são sensíveis às nossas ações e vibrações.

Testes realizados por Clive Baxter, criminalista americano, usando sofisticada aparelhagem, demonstram que os vegetais reagem às intenções daqueles que lidam com eles e podem ser condicionados de conformidade com as influências que sofrem.





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Missionários como Francisco de Assis e Chico Xavier evidenciam que podemos operar prodígios com animais e vegetais, se cuidarmos deles com boas palavras, carinho e solicitude.

O amor é o grande instrumento para superar problemas de comunicação impostos pelas limitações de nossos irmãos nos reinos inferiores da Criação, dando-lhes condições para que se desenvolvam e vivam de forma saudável, sem maiores transtornos.

A experiência demonstra as vantagens de exercitar o amor no trato com a Natureza, permitindo-nos dispensar bactericidas, formicidas, fungicidas, germicidas, herbicidas, inseticidas, parasiticidas, pesticidas e outros cidas, venenos que perturbam o equilíbrio ecológico.

Parafraseando Simão Pedro, em sua primeira epístola (4:8), diríamos que só o amor cobrirá a multidão de danos que causamos à Natureza.

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