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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Espíritas homenageiam Adelino de Carvalho TRÊS LAGOAS, MS



O Grupo da Fraternidade Espírita José Grosso e Maria João de Deus, sediado em Três Lagoas, rua Francisco Candido Xavier , esquina com Allan Kardec, na vila Haro, está promovendo já há mais de 14 anos, sempre no mês de Fevereiro, palestras espíritas lembrando a vida do abnegado servidor da doutrina espírita, Adelino de Carvalho.



Neste mês de fevereiro o ciclo de palestras teve inicio na sexta feira (5), com Osvaldo Branquinho, ele é aposentado da Secretaria de segurança Pública /MS, ele fez a abertura com o Centro Espírita lotado e todos ficaram emocionados na sexta feira dia (12) foi a vez da professora e coordenadora da Escola Exitus Iwonild Cunha, na próxima sexta dia (19) o convidado é Afonso Batista de Almeida, aposentado do Poder Judiciário e encerrando todas as atividades . Na ultima sexta feira do mês (26), a convidada é Neylla Thiago Giachetta, coordenadora musical do coral “Vozes da Fraternidade”. Todos os convidados são de Três Lagoas. Diversos temas serão abordados no restante do mês.

Durante as três sexta feiras vindouras haverá sorteio de brindes espíritas como foi realizado na abertura do mês de seu Adelino de Carvalho, o tema principal será sempre a vida do abnegado Homenageado.

Adelino de Carvalho, mentor espiritual do médium Celso de Almeida Afonso, nasceu em Jaboticabal – SP, no dia 8 de Janeiro de 1886. Transferiu-se para a cidade de Uberaba – MG, por volta de 1902, quando iniciou suas atividades mediúnicas, tornando-se valioso instrumento através do qual os espíritos procuram consolar e aliviar as dores das criaturas irmãs. Seu desencarne se deu no dia 25 de fevereiro de 1950, em Uberaba.

Adelino era médium receitista (curador) e seu trabalho dedicado ao bem do próximo, fez com que ficasse conhecido em toda a região. Sua biografia é ilustrada por muitos casos interessantes, como por exemplo, esse que relataremos a seguir: “Certa noite, um fazendeiro muito rico da cidade de Uberaba, chamado Antônio, chegou à casa do sr. Adelino, de madrugada, com a filha desenganada pelos médicos, inclusive de São Paulo. O fazendeiro disse a seu Adelino que a sua filha era a única coisa que tinha, e que naquele momento a entregava a Deus e pedia que o médium a curasse. Adelino foi na cozinha fazer um café para o fazendeiro, quando seu mentor, Bittencourt Sampaio, materializou-se e disse que confiasse, mandando que o médium receitasse durante 15 dias goma arábica com algumas raízes do campo. Adelino ficou preocupado pois o fazendeiro era muito bravo e tinha fama de homem valente na região. Mesmo assim, voltou à sala e deu a receita para a filha do fazendeiro.

Sr. Antônio, após alguns dias, retornou à casa de Adelino, juntamente com a filha, já totalmente restabelecida. O fazendeiro quis dar um presente ao médium, que era muito pobre e trabalhava na agência de Correios e Telégrafos, residindo em casa alugada, num bairro humilde.

Entregou a seu Adelino um cheque, que nos dias de hoje, segundo os antigos uberabenses, chegaria à casa dos R$ 150 mil. O médium, preocupado com o cheque, voltou à cozinha para novamente fazer um café para o fazendeiro. Foi quando seu mentor mais uma vez se materializou e ordenou que o cheque fosse devolvido ao fazendeiro, alegando que se aceitasse dinheiro o trabalho do médium cresceria “igual rabo de cavalo”, ou seja, para baixo. O médium devolveu o cheque para o fazendeiro, justificando: ‘O que de graça Deus me deu, de graça estou doando. Não tenho mérito nenhum’, disse o médium. Sou um instrumento dos espíritos”.

Relembramos aqui mais um episódio da vida desse dedicado tarefeiro na seara mediúnica:

Em meados do ano de 2000, o jornalista Luiz Correa e sua esposa Elzi, em visita a Uberaba, foram convidados pelo médium Celso de Almeida Afonso, para conhecerem a filha do sr.Adelino. Celina de Carvalho, nessa época morava em Uberaba, em residência simples, como era característico da família Carvalho.

Luizinho relembra emocionado que foram carinhosamente recebidos por Celina, que se comoveu muito com a nossa visita acompanhado do médium Celso Almeida.

Numa rápida entrevista ao jornalista, Celina falou das dificuldades que seu pai enfrentou para levar adiante a tarefa de medianeiro dos espíritos.

Os médicos de Uberaba não aceitavam o trabalho do Sr.Adelino, pois, enquanto suas clínicas esvaziavam, a casa do médium ficava cheia. Nessa época tinham como vizinho, um médico famoso e ainda diretor de um Hospital local. Celina disse que vivia apreensiva, receosa de perseguições por parte da polícia. Ao narrar essa parte da vida deles, relembrou um episódio ocorrido justamente nessa época.

“Certa noite, um policial bateu à porta de sua casa, e ela já imaginando que fossem prender seu pai, disse que ele havia saído e não voltaria tão cedo...Ela sabia que o lugar onde estava Sr.Adelino era isolado e ele não poderia ouvir alguém conversando na sala da casa. Mas qual não foi sua surpresa, quando seu pai lá do fundo gritou para que ela convidasse os policiais para entrar que ele já ia atendê-los. Entrou um policial com a filha no colo e disse: - Adelino, vim aqui para você salvar minha filha que está desenganada pelos médicos...Adelino aplicou passes na menina e receitou remédios. Quando eles saíram Adelino disse a Celina que, quando estamos a serviço de Jesus, não devemos temer nada”.

Após alguns dias, o policial retornou para agradecer pela cura completa da filha.

Celina ao finalizar a história, chorou comovida pela lembrança do pai que tanto benefício distribuiu, em nome de Jesus.

Despediram-se, todos emocionados. Depois de alguns dias o jornalista enviou à Celina um quadro contendo a reportagem daquele encontro tão marcante.

Vale destacar a coincidência que no mês de fevereiro 2006, em que o Grupo José Grosso e Maria João de Deus de Três Lagoas homenageava seu Adelino, Celina a única filha existente na terra retornou a pátria espiritual.

Da redação Jornal Correio de Três Lagoas.



Telefones para contato: 67-3521-0808 Cel. 67-9231-1966



(Texto e foto recebidos do Correio de Três Lagoas através do jornalista Luiz Correa)

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