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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Jesus, Zaqueu e nós

Há quase dois mil anos, Zaqueu buscou a multidão para encontrar o Cristo em serviço. Ainda hoje, para encontrarmos Jesus, necessário se faz que o busquemos junto à multidão de aflitos e sofredores.

Zaqueu era um homem pequeno diante da grande necessidade da multidão sobrecarregada de deveres e obrigações. E ainda hoje somos todos pequenos dispensários dos recursos da vida, em função da enormidade da carência humana.

Zaqueu, para ver Jesus, precisou subir no sicômoro amigo e hoje ainda nós precisamos elevar o padrão de nossos pensamentos, a fim de vislumbrar a referência segura do Caminho, da Verdade e da Vida.

Jesus dirigiu-se à presença de Zaqueu nos arredores de sua mensagem de libertação espiritual e nos dias atuais continua o divino Mestre atendendo-nos às ânsias da alma, com seu olhar compassivo e misericordioso.

Naquele tempo, o Senhor solicitara que Zaqueu descesse do alto, porque importava-lhe ser hospedado em sua residência. Ainda agora Jesus nos pede que desçamos de nossas atitudes contemplativas para abrigá-lo no próprio lar.

Zaqueu deu-se pressa em receber o Senhor em sua casa e cabe-nos ainda hoje, cada um de nós, agasalhar o Cristo na própria alma.

Zaqueu imediatamente distribuiu metade dos bens aos pobres e ainda hoje podemos cada qual agir no campo da fraternidade legítima, buscando dar aos outros pelo menos a metade do que já possuímos em tempo, conhecimentos, cuidados, bens e recursos, em favor da grande maioria de necessitados à nossa volta que, certamente, tem à sua disposição muito menos que nós.

Também Zaqueu, no ensinamento derradeiro de humildade e renúncia a si mesmo, reconheceu que já havia se desviado do roteiro honesto e, corretamente, fez votos de indenizar, pelo quádruplo, o mal que tivera feito. Dois mil anos após a célebre passagem, espera-se de nós a mesma atitude de reparo que devamos fazer no mal que já causamos aos semelhantes.

Zaqueu fora então confirmado, desde aquele minuto inolvidável, no rol dos servidores ativos e atentos ao chamado do Cristo. Contudo, infelizmente, depois de vinte séculos de Cristianismo em ação, ainda permanecemos nós em lamentável paralisia da alma.



Theophorus

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