Ary Brasil Marques
Nosso mundo evoluiu. As últimas décadas trouxeram ao planeta uma série de conquistas científicas que permitem ao homem moderno uma comunicação imediata com o seu semelhante que vive em qualquer parte da Terra.
Hoje podemos assistir a uma partida de futebol que se realiza do outro lado do mundo, a cores, em nossa própria casa, no mesmo momento em que ela se realiza.
Pelo computador, pela Tv, pelo celular ou pelo rádio, as comunicações entre os homens são instantâneas, permitindo às pessoas de nossa época um intercâmbio on-line com clareza e nitidez absolutas.
O tempo dos correios que levavam dias e até meses para unir as pessoas por carta, passou e hoje o e-mail de tão rápido tornou até as comunicações mais frias e impessoais.
O planeta ficou pequeno. Dirigentes das diversas nações se reúnem com muito maior freqüência, podendo com os recursos tecnológicos da atualidade, analisar in-loco os problemas que afligem a todos os povos.
Os principais idiomas dos povos mais adiantados são utilizados por todos, ficando muito mais fáceis os entendimentos entre as criaturas.
Todo esse progresso deveria teoricamente trazer aos homens maior entendimento, com a paz substituindo as guerras e as contendas políticas, religiosas ou esportivas.
Na prática, ocorre justamente o contrário. Os seres humanos vivem se degladiando, não há acordo pacífico entre as diversas nações, e o mundo faz lembrar a alegoria bíblica da Torre de Babel.
Esse panorama de total balbúrdia em que cada um fala linguagem diferente é comum nos parlamentos, nas câmaras de deputados ou entre os vereadores das cidades. Ocorre o mesmo com os chefes de estado e também entre dirigentes de muitas religiões que vivem pregando o bem aos seus seguidores mas que não aplicam o que pregam.
Ao analisar o fato acima narrado, chego a conclusão de que temos que progredir muito na parte moral para equilibrarmos o enorme progresso material.
SBC, 19/11/2009.
(Texto recebido via email de Ademir Mendes)
Hoje podemos assistir a uma partida de futebol que se realiza do outro lado do mundo, a cores, em nossa própria casa, no mesmo momento em que ela se realiza.
Pelo computador, pela Tv, pelo celular ou pelo rádio, as comunicações entre os homens são instantâneas, permitindo às pessoas de nossa época um intercâmbio on-line com clareza e nitidez absolutas.
O tempo dos correios que levavam dias e até meses para unir as pessoas por carta, passou e hoje o e-mail de tão rápido tornou até as comunicações mais frias e impessoais.
O planeta ficou pequeno. Dirigentes das diversas nações se reúnem com muito maior freqüência, podendo com os recursos tecnológicos da atualidade, analisar in-loco os problemas que afligem a todos os povos.
Os principais idiomas dos povos mais adiantados são utilizados por todos, ficando muito mais fáceis os entendimentos entre as criaturas.
Todo esse progresso deveria teoricamente trazer aos homens maior entendimento, com a paz substituindo as guerras e as contendas políticas, religiosas ou esportivas.
Na prática, ocorre justamente o contrário. Os seres humanos vivem se degladiando, não há acordo pacífico entre as diversas nações, e o mundo faz lembrar a alegoria bíblica da Torre de Babel.
Esse panorama de total balbúrdia em que cada um fala linguagem diferente é comum nos parlamentos, nas câmaras de deputados ou entre os vereadores das cidades. Ocorre o mesmo com os chefes de estado e também entre dirigentes de muitas religiões que vivem pregando o bem aos seus seguidores mas que não aplicam o que pregam.
Ao analisar o fato acima narrado, chego a conclusão de que temos que progredir muito na parte moral para equilibrarmos o enorme progresso material.
SBC, 19/11/2009.
(Texto recebido via email de Ademir Mendes)
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