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terça-feira, 15 de dezembro de 2009

A RELIGIÃO COMO FERRAMENTA DE PAZ E PROGRESSO ESPIRITUAL



Enquanto muitas outras correntes religiosas apregoam em altos brados que fora das suas concepções religiosas não há possibilidade de quem quer que seja, alcançar a “salvação”, a doutrina espírita, alicerçada nos postulados da codificação trazida a lume pelos prepostos do Cristo, tomando por base a justiça e o amor do Criador por todos nós indistintamente, vem nos esclarecer, que há sim, possibilidade para qualquer Ser cristão ou não, lograr a bênção da pureza e da perfeição espiritual que é exatamente a felicidade a que aspiramos alcançar um dia, e que os emissários celestes

nos afirmam estarmos todos destinados.



Quando ouvimos alguém afirmar que: “fora da Igreja não há salvação”, devemos analisar com cuidado esse tipo de conceito, pois, ele fatalmente nos levará a conclusão de que se apóia sobre falsos pilares de uma fé desenvolvida sobre dogmas particulares e não, sobre a fé fundamentada no conceito de um Deus de amor e bondade que Jesus Cristo veio nos ensinar que antes de tudo é nosso Pai e criador.



Esse conceito equivocado desses irmãos, não leva em conta a imortalidade da alma, que é comum a todas as religiões, e, fundamenta-se num conceito exclusivo e absoluto, que ao invés de unir os filhos do mesmo Pai, separa-os, em vez de induzi-los ao amor e à fraternidade mútua, incentiva discussões, e discórdias, produzindo animosidades e intolerâncias, chegando até mesmo ao extremo das ofensas e perseguições de uma corrente religiosa para com a outra como se fossem inimigos mortais, não levando em consideração em muitos casos sequer os laços da consangüinidade, pois, até mesmo em família travam sérios e condenáveis duelos em nome do Mestre que nos afirmou que seus discípulos seriam conhecidos por muito se amarem.

Esquecem eles, que a Lei de Deus é de amor e visa o entendimento e a fraternidade entre seus filhos, e toda ou qualquer corrente religiosa que não seguir tais preceitos alegando este ou aquele motivo, não pode ser levada a sério como ensinamento a ser seguido por quem se decida por vivenciar os nobres ensinamentos do Mestre de todos nós.

A Doutrina Espírita nos esclarece de forma clara e simples, e sem qualquer tipo de exclusivismo para seus adeptos, que conforme Jesus nos afirmou “A cada um segundo as suas obras”, deixando absolutamente a nosso critério estar ou não disposto a segui-lo, praticando os seus ensinamentos no dia a dia de nossas vidas.

E, para isso, nos estabeleceu seu lema que nos conclama ao trabalho em prol do nosso próximo incentivando-nos ao convívio fraterno com o nosso semelhante esclarecendo-nos que diante de Deus somos irmãos estabelecendo por isso mesmo, as sólidas bases da igualdade, alertando para a liberdade de consciência deixando a cada um a responsabilidade sobre seus atos; aquele que bem entender esse conceito precisa, o quanto antes, estender as mãos aos seus irmãos em humanidade oferecendo ajuda a tantos quantos necessitarem.



Com o dogma fora da Igreja não há salvação, os seguidores de várias correntes religiosas se desentendem, pois, se proclamam donos da verdade, e não aceitam que uma outra Igreja que não a sua, seja portadora de conceitos verdadeiros como os seus, começando por essa razão os desentendimentos que causam as intolerâncias religiosas gerando atritos, desrespeitos e perseguições que culminam com as guerras religiosas, onde se fere, humilha e mata, em nome de Deus. Esse dogma das igrejas exclusivistas, são por isso mesmo, essencialmente contrários aos ensinamentos do Cristo e dos conceitos contidos nos evangelhos, que eles afirmam seguir.


A máxima apregoada pelo espiritismo, “fora da caridade não há salvação”, está a nosso ver, bem mais de acordo com o que o nosso Modelo e Guia nos veio ensinar, admitindo que não só na filosofia que seguimos se consegue encontrar a salvação de nossas almas, e sim, em qualquer outra crença que observe a Lei de Deus que é a verdadeira lei de amor resumida por Jesus em: “Amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a si mesmo”.

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