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domingo, 29 de novembro de 2009

TRÊS LAGOAS, ms homenagem a chico xavier



TRÊS LAGOAS FOI A PRIMEIRA CIDADE BRASILEIRA a homenagear Chico Xavier designando uma rua com seu nome


A cidade de Três Lagoas sempre teve uma ligação muito forte com o médium mineiro Francisco Cândido Xavier. Desde o ano de 1957, Chico, de vez em quando, ia passar uns dias na fazenda do saudoso Thomé Arantes – ainda hoje, dona Romilda Arantes lembra com muito carinho dessas visitas do querido amigo.

Chico Xavier que completaria 100 primaveras no próximo dia 02 de abril se estivesse entre nós, nasceu em Pedro Leopoldo-MG, em 1910, mas viveu grande parte de sua vida em Uberaba-MG.

Faleceu no dia 30 de junho de 2002 e, apenas sessenta e quatro dias depois, Três Lagoas já o homenageava denominando com seu nome uma rua.

A Câmara municipal votou por unanimidade o projeto de Lei de Nº. 55 de 02 de setembro de 2002, e no dia 11 do mesmo, a Lei de Nº. 1804 foi sancionada, passando a viela 03 a se chamar “Francisco Cândido Xavier”, localizada na Vila Haro, onde está situado o Grupo Espírita José Grosso e Maria João de Deus, esquina com Allan Kardec, fundado pelo saudoso advogado Dr. João Santana e sua esposa Márcia Santana. A primeira ata do Centro - abril de 1994 -, tem como primeiras assinaturas Luiz Correa da Silveira Filho, Waldemiro Giachetta, Waldemar Amadeu Falco e outros.

Destacamos que quando foi fundado o Centro, Chico ficou muito feliz ao saber que a citada Casa Espírita teria o nome de sua mãe.

“É uma casa que conta com muita proteção da espiritualidade... Quem frequenta o Grupo há mais tempo, já vivenciou várias situações que demonstram claramente a interferência dos Benfeitores espirituais”, afirma Luiz Correa, dirigente do Grupo José Grosso e Maria João de Deus, desde sua fundação.

Abaixo dois exemplos do que afirmou Luizinho:

O AMOR MULTIPLICA OS RECURSOS

O ano foi 1996, numa sexta-feira de outubro, em que se comemorava o Dia das Crianças. O fato ocorreu no Grupo da Fraternidade Espírita José Grosso e Maria João de Deus, situado na Rua Francisco Cândido Xavier, esquina com Allan Kardec, Vila Haro, Três Lagoas-MS.

“Neste dia, acordei com muita vontade realizar uma festa para as crianças carentes dos bairros próximos à Casa Espírita. Saí em busca de ajuda e o Supermercado Passarelli fez doações de refrigerantes e de um bolo de aproximadamente dois quilos e setecentas e cinquenta gramas. O saudoso advogado Dr. João Santana custeou as despesas de um carrinho de pipoca e outro de algodão doce para atender às crianças na porta do centro. Eu, imbuído de muito amor, consegui espaço em algumas Rádios de nossa cidade e dei várias entrevistas falando sobre a festa para as crianças à noite no Centro. Naquela época, não imaginei o alcance dos programas radiofônicos, chegando a dezenas de lares. Iniciamos as atividades da Casa com uma palestra proferida pelo tenente Muniz do Corpo de Bombeiros, hoje major e subcomandante. Estava presente também Alécio Boletti. Lembro ainda hoje, da nossa surpresa – Elzi, eu, Branquinho e Maura, Otacílio e Célia e o professor Luiz Otávio, coordenador do departamento Infanto Juvenil Heleyne Cristina G. Correa -, quando vimos a quantidade de crianças que chegava sem parar, formando uma enorme fila. Elzi me chamou e disse: ‘Luizinho, aí fora tem mais de 1000 crianças, o bolo e os refrigerantes não vão dar para nada’. Eu disse a ela, vamos distribuir o que tem, e explicar que faremos outra festa na semana que vem... O que podemos fazer?

Na época, o quintal do centro era de chão batido e tinha uma grande árvore. Organizamos a fila ali, e Maura, Célia e Elzi cortavam o bolo e entregava às crianças. Quanto mais cortavam, mais ele aumentava; de maneira que todas as crianças comeram bolo, e muitas, ainda puderam levar um pedaço para suas mães em casa. O pedaço que sobrou deu para repartir entre todos os que estavam ajudando. Esse fato da multiplicação do bolo, à semelhança do que ocorreu à época de Jesus - quando houve a multiplicação de pães e peixes -, foi testemunhado por muitas pessoas presentes à reunião, que consideram importante que seja divulgado esse acontecimento que está registrado na história do Centro, demonstrando o quanto somos assistidos pelos Benfeitores amigos, quando nos dispomos a realizar o bem”, finalizou Luizinho

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